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megan na mídia sz

sugiro que leiam ouvindo She Will Be Loved - Maroon 5

xoxo, lily

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— Onde você estava? — minha mãe cruza os braços.

— Primeiro fui na casa do tio Tay e depois na casa da Ariel. — a respondo dando depois um sorriso forçado.

— Hum. — ela diz desconfiada. — Outra coisa, está rolando algo entre você e o Blake?

— Não. — suas sobrancelhas ficam arqueadas. — Uns beijinhos só.

— Acho que devemos ter um jantar com os pais dele, então.

— Tá doidona? — pergunto rindo. — Eles nos odeia e foi só alguns beijos, não um pedido de casamento.

— Você não presta. — Mia balança a cabeça. — Mas eu te amo.

— Também te amo, mãe. — dou um beijo em sua bochecha.

— Vou sair com seu pai, se comporta e chega cedo em casa.

— Como sabe que vou sair?

— Eu te conheço, naja. — ela aperta meu nariz, indo até a porta de entrada.

Vou até meu quarto finalmente, e me deito na minha cama. Encaro o meu teto branco com o celular da Ursula em minhas mãos, enquanto me perdia nos meus pensamentos.

Ouço uns barulhos e franzo o cenho me levantando rapidamente. Vou até a sacada e abro a porta de vidro.

Balanço negativamente a cabeça vendo Blake com algumas pedrinhas nas mãos e um sorriso no rosto.

— Você que é a princesa daqui, Cindy — falo sorrindo também e ele ri.

— Ahn, o que acha de fazermos alguma coisa? — ele pergunta.

— Em plena terça-feira? Não tem dever pra fazer não?

— Já fiz.

— Nerd. — murmuro.

Subo meu olhar para cima e suspiro ao ver o céu escurecendo.

— Já volto. — falo.

Saio da sacada fechando ela de novo e volto para a sala de estar, saindo de casa correndo.

Encontro o loiro na calçada de calça jeans e uma camisa com manga comprida escura.

— Vamos pra onde? — pergunto e ele dá de ombros.

Penso até ter uma ideia e começo a caminhar pelo quintal, sendo seguida pelo Gray confuso.

Paro em frente á moto vermelha do papai e sorrio para ele que me fitou com medo.

— Meg...

— Prometo que vai ser divertido!

— Seguro?

— Divertido e seguro. — reviro os olhos.

Faz tanto tempo que meu pai não mexe nessa belezinha que sinto até pena. Vou até o tapete da garagem e debaixo dele acho as chaves escondidas, provavelmente de mim.

Not today, pais.

Me sento na frente colocando a chave e espero Cindy sentar atrás de mim, segurando em minha cintura.

— Sem capacete? — ele pergunta com medo e o ignoro.

Acelero cantando pneu e começo a dirigir pela rua de nossa casa. O vento começa a bater em nossos rostos e a sensação era ótima.

— Está bem? — pergunto.

— Acho que sim. — ele ri.

De tanto eu sair escondido com ela, eu até que sabia dirigir bem. Até porque meu pai havia me ensinado quando fiz quinze anos, sem a mamãe saber, é claro.

Depois de uns vinte minutos, cheguei no lugar onde queria e estacionei na primeira vaga que achei.

Desço junto com Blakey da moto e pego em sua mão, o arrastando pra areia fria.

— Olha onde me meti. — ele sussurra.

Me sento na areia e o menino faz a mesma coisa, encarando o mar azul.

— Eu quero muito entrar no mar. — confesso.

— Megan, você vai pegar um resfriado! Tá muito frio aqui.

— Mas eu vou ter alguém pra cuidar de mim.  — me viro pra ele sorrindo. — Não vou?

Gray abre um sorriso se levantando e estendendo a mão para eu fazer o mesmo.

Saímos correndo para a água e mergulhamos na friagem que estava.

— Eu estou congelando. — Blake diz rindo.

— Ainda bem que você tem alguém pra te esquentar.

Encosto nossos lábios e sinto ele sorrir no meio do beijo. Sua mão acariciava minha cintura enquanto eu puxava alguns de seus fios loiros.

Ficamos com nossas testas coladas, com pingos escorrendo da nossa cara e com a respiração descompassada.

— Eu gosto do seu beijo. — ele solta uma risada. — Tem gosto de menta.

Começo a gargalhar escondendo meu rosto na curva de seu pescoço.

— Por que está rindo? — ele pergunta.

— Porque você é idiota. — digo entre risos.

— É, eu sou mesmo.



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