Me sento na pequena mesa de vidro que tem na cozinha.
— Como elas estão, Wesley? — Pergunta indo até a cozinha rapidamente, provavelmente ela fará o café da manhã.
— Bem. — Respiro fundo. — Só a noite que foi um pouco complicado para fazer a Luiza dormir. Mas tirando esse pequeno detalhe tudo está perfeitamente bem, mãe. — Digo.
— Vocês já tomaram café da manhã?
— Ainda não, Patrícia. — Minha esposa diz entrando na cozinha e indo cumprimentar a minha mãe e depois vindo até mim e se sentando no meu colo. — Eu estou parecendo uma vaca leiteira. — Diz olhando para os seus seios. — Amanhã mesmo eu vou doar leite no hospital. Parece que todo o leite do mundo resolveu habitar nos meus seios. — Fala dando uma risada.
— Agradeça por isso minha querida, pois eu sofri muito com a falta de leite quando o Wesley nasceu. — Minha mãe fala picando algumas frutas. — O que você acha de um iogurte com frutas, Evelyn? — Pergunta para a Evy.
— Ótimo. — Ela fala passando os braços pelo meu pescoço. — Quando você vai voltar a trabalhar? Me diga que ainda vai demorar muito. Por favor.
Passo os meus braços ao redor da cintura dela e beijo o ombro dela.
— Vou passar no máximo dois meses com você. Quero que você esteja cem por cento quando eu voltar a trabalhar.
— Isso é muito bom. — Fala mexendo nos meus cabelos.
— Vocês são lindos juntos. — Minha mãe fala ligando a cafeteira.
— Obrigada. — Ela agradece.Um choro baixinho faz com que a minha mulher sorria. — É a Manuela. — Afirma.
— Não é bom que você fique subindo as escadas. Fique tranquila que eu vou lá pegar as meninas. — Minha mãe fala entregando um pote com iogurte e frutas picadas para a Evelyn.
Minha mãe sai apressadamente da cozinha para ver a neta.
— Está uma delícia. — A Evelyn fala colocando mais uma colher de iogurte na boca. — Você quer um pouquinho?
— Não. — Respondo sorrindo.
— Eu te amo. — Ela fala me beijando.
Passo a minha mão entre os cabelos dela e a puxo para mais perto. Beijo ela calmamente, explorando cada pedacinho da boca dela com muita calma.
— Meu Deus. Arrumem outro lugar para se beijarem dessa forma. — Sorrio ainda com os lábios colados no da Evelyn. — Aqui está a filha de vocês.
Olho para a minha mãe e em seguida para o carrinho onde as gêmeas está. O carrinho de bebê foi feito especialmente para gêmeos, então parece que são dois carrinhos normais de bebês grudados.
— Oi bebezinhas do papai. — Digo puxando o carrinho para mais perto.
— São muito lindas mesmo. — A Evelyn fala saindo do meu colo. — Deixa a mamãe arrumar a sua tiara meu amorzinho. — Fala arrumado a pequena tiara que estava torta na cabeça da Luiza. — Pronto lindinha.
— Vem aqui no papai. — Digo pegando a Manuela nos meus braços.
Ela abre os seus olhinhos castanhos e me fita por longos segundos.
Passo o meu polegar pela bochecha gordinha dela e ela da o sorriso mais lindo do mundo para mim. Um sorriso banguela e simplesmente puro.
— Ela sorriu para mim. — Digo animado para a Evelyn que está me olhando também sorrindo. — O sorriso mais lindo do mundo. Agora só falta você também sorrir para o papai.
Ouço uma gargalhada da Evy.
— Ela é mais difícil. — Diz pegando a Luiza nos braços. — Não é bebê da mamãe? — Pergunta para a Luiza.
— Vocês tem que fazer um ensaio fotográfico com as meninas. — Minha mãe fala colocando uma jarra de vidro com suco na mesa. — Se vocês me permitirem eu posso contratar um fotógrafo ótimo que eu conheço. Pois eu quero muitas fotos das minhas netinhas esplanadas pela minha casa.
— A senhora está muito babona. — Digo sorrindo para a minha mãe.
— Coisa que você também não está todo babão. — Diz sorrindo.
— Oi filho. — Me viro e vejo o meu pai sorrindo.
— Como você entrou aqui, pai? — Pergunto.
— A porta estava aperta. — Diz beijando a cabeça da Manuela e depois a da Luiza. — Tão lindas que nem parece que são suas filhas, Wesley.
— Engraçadinho. — Digo sério. — A última vez que eu tive privacidade com a minha mulher foi a dois séculos.
— Exagerado. — Evelyn fala.
A manhã passou calma. Fora a bagunça que os meus pais fizeram, eles estão doidos pelas bebês. Eu amo os meus pais, mas não gosto deles quererem estar aqui vinte e quatro horas por isso. Isso não faz bem para o meu casamento, eu e a Evelyn precisamos do nosso momento. Porém eu vou esperar as meninas crescerem um pouquinho para ver se os meus pais vão parar de nos sufocar um pouco, pois agora a minha mãe está ajudando, já que a Evelyn precisa de repouso.
♥
Beijo a testa da Evelyn enquanto ela dorme calmamente.
As meninas estão fazendo ela se cansar muito.
Saio do meu quarto e vou até o quarto das bebês. Olho cada uma no berço para ver se elas estão bem e desligo a luz do quarto deixando somente a luz de um abajur rosa ligado.
Entro no meu quarto e encontro a Evelyn sorrindo para o nada.
— Ficou louca? — Pergunto rindo.
— Idiota. — Ela me bate quando eu me aproximo dele. — Só estou feliz e estava com vontade de sorrir.
— Você está louca. — Afirmo.
— Louca por você. — Fala sentando no meu colo. — Não vejo a hora do meu respouso acabar. — Fala morrendo o lóbulo da minha orelha.
— Evelyn. — Choramingo. — Não me provoque. Por favor, linda.
— Eu te amo. — Ela fala beijando o meu pescoço em beijos suaves e as mesmo tempo bastante maliciosos.
Seguro o rosto dela e beijo os lábios dela calmamente. Depois que o nosso beijo acaba eu a deito na cama e a puxo para deitar sobre o meu peitoral.
Fico mexendo no cabelo dela até ver que ela já está dormindo.
Amo dormir ao lado dela.
FIM
♥
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Espero que gostem.💙O capítulo não foi revisado.
Não se esqueçam de adicionar o livro do Ben na biblioteca — Você não soube me afastar.😘😘😘😘😘
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Então meus amores esse é o último capítulo.💜 Eu não queria acabar a história, mas não quero prolongar muito, pois ficaria chato. Mais tarde eu volto com o epílogo.😘
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Você Não Soube Me Conquistar (Completo até 15/08)
Literatura Feminina#1 em literatura feminina 17/07 Série Você Não Soube - Livro II A vida de Evelyn nunca foi fácil. Ela perdeu o pai quando ainda era muito nova, com isso ela teve que assumir muitas responsabilidades. Tudo mudou na vida dela quando conheceu um homem...
Capítulo 48 - Último capítulo
Começar do início