Me aconchego nos braços do Wesley e deixo o sono me levar.

Na gravidez as mulheres tem muito sono. E eu tenho muito sono, tem dias que eu passo o dia inteiro dormindo, já que a noite as minhas bebês resolvem se mexer bastante.

                                    ♥

WESLEY

Desço as escadas da minha nova casa e abro a porta.

Minha mãe entra na minha casa.

Ela veio aqui hoje pela manhã e eu pensei que ela não viria mais.

— Oi meu bebê. — Ela fala entrando na minha casa e jogando a bolsa em cima do sofá. — Cadê a Evelyn?

— Ela está dormindo mãe. E eu posso saber o que a senhora está fazendo aqui tão cedo? — Pergunto.

— Vim ver a minha nora. Eu prometi que viria aqui todos os dias quando ela estivesse no final da gravidez. E a sua sogra também vira. — Fala indo até a cozinha. — E vai vestir uma roupa decente, Wesley.

— Eu estou na minha casa. — Digo.

Subo as escadas totalmente nervoso com a minha mãe. Eu amo a minha mãe, mas ultimamente ela e a minha sogra vem sufocando eu e a Evelyn, o nosso único momento a sós e a noite. Não quero nem pensar em como vai ser quando as minhas filhas nascerem.

Abro a porta do meu quarto e encontro a Evelyn saindo do banheiro. Minha mulher está totalmente linda com a barriga gigante. Nesses últimos dias eu mal tenho dormido com medo que ela passe mal para ter as nossa filhas.

Caminho até ela e dou um selinho nela.

— Como você está se sentindo? — Pergunto.

— Muito bem. — Diz sorrindo.

— Te amo. — Digo dando outro selinho nela e me abaixando até ficar na altura da barriga dela. — O papai também ama muito vocês, meninas.

— Eu vou terminar de arrumar o quarto delas. — Fala saindo do quarto.

— Tome cuidado. — Digo sorrindo para ela que retribui o sorriso e sai do quarto andando bem devagar.

Caminho até o closet e visto uma camiseta gola polo branca e uma bermuda preta.

Me sento na cama e abro o meu notebook.

Eu tenho deixado muito a minha empresa de lado, já que prefiro mil vezes cuidar da minha mulher e das minhas filhas. Mas eu deixei o meu pai encarregado de cuidar da empresa enquanto eu estou afastado, e eu também pretendo ficar pelo menos dois meses afastado da empresa quando as minhas filhas nascerem. Quero ajudar a Evelyn a cuidar delas e também cuidar da minha esposa.

Nesse um mês que estou casado com a Evelyn foi a melhor da minha vida. É tão bom dormir e acordar ao lado dela. Ainda não tivemos lua de mel por conta da gravidez, mas acho que nem eu nem a Evelyn sentiu falta da lua de mel. Nos dois estamos tão feliz casados.

— Wesley. — Ouço a Evelyn gritar.

Levanto da cama praticamente correndo e saio em direção ao quarto das minhas filhas.

Abro a porta do quarto e encontro a Evelyn sentada no chão com a mão na barriga e um puf branco tombado.

— Meu amor o que aconteceu? — Pergunto me ajoelhando ao lado dela em um tempo recorde.

— Eu cai, Wesley. — Diz erguendo a cabeça me dando a visão do seu rosto banhado por lágrimas grossas. — Tá doendo muito.

— Porra, Evelyn. — Digo passando a mão no meu cabelo nervoso. Olho para as pernas dela e vejo sangue.

— Se eu perder as minhas filhas eu nunca vou me perdoar. — Diz olhando para o sangue no meio das suas pernas. — Eu não quero perder as minhas filhas. — Ela começa a soluçar pelo choro excessivo.

— Não vai acontecer nada com as nossas meninas. — Digo beijando a testa dela. — Fica calma.

Pego ela nos braços com um pouco de dificuldade e saio do quarto das minhas filhas desesperado. Desço as escadas lentamente e encontro a minha mãe na sala. Quando ela olho para Evelyn leva a mão até a boca.

— Meu Deus! O que aconteceu?

— Ela caiu, mãe. — Digo indo até a porta junto com a minha mãe que abre a porta para eu passe com a Evelyn. — Pegue as bolsas das meninas e pegue a mala da Evy também, por favor.

Minha mãe abre a porta do carro e eu coloco a Evelyn no banco do passageiro. Ela solta um gemido baixo de dor.

— Aí. — Grita levando uma mão até a barriga fazendo com que o meu desespero aumente cada vez mais.

— Amor, tente ficar calma. — Digo dando a volta no carro e ocupando o banco do motorista. A minha mãe sai correndo de dentro de casa com a bolsa das meninas e a mala da Evelyn. Ela entra no carro. — Pegou tudo, mãe? — Pergunto ligando o carro.

— Sim.

Saio de dentro da minha casa.

Me assusto quando ouço um grito da Evelyn e me viro rapidamente vendo ela apertar o estofado do carro enquanto morde o lábio inferior, indicando que está sentido muita dor.

Dói em mim vê-la sofrer.

Minutos depois estaciono o carro em frente ao hospital e peço para mim mãe pedir que os enfermeiros tragam uma cadeira de rodas.

— Nada de ruim vai acontecer. — Digo segurando a mão dela.

— Estou com medo. — Diz fechando os olhos e apertando a minha mão.

— Vai dar tudo certo. — Digo ajudando um enfermeiro a colocá-la na cadeira de rodas.

— O senhor pode aguardar na sala de espera. — Diz levando a Evelyn para dentro do hospital rapidamente.

Me viro ficando de frente para a minha mãe e abraço ela.

Deixo todas as lágrimas que eu estava segurando para não deixar a Evelyn ainda mais assustada escorrerem pelo meu rosto enquanto abraço minha mãe.

Nunca senti tanto medo como estou sentindo agora. Não suportaria perder uma das minhas meninas ou a minha esposa.













                                   ♥

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           Espero que gostem.💙

    O capítulo não foi revisado.

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Não se esqueçam de adicionar o livro do Ben na biblioteca — Você não soube me afastar.😘😘😘😘😘

Você Não Soube Me Conquistar (Completo até 15/08)Where stories live. Discover now