Capítulo 5

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Queria de forma doentia sua fúria sexual. Eu queria senti-lo me rasgar... Mergulhar em minhas entranhas e me arrancando o sangue fresco como uma deusa virginal.

– Irei te foder todas as noites... Com um tempo, você não irá mais sangrar... Ficara tão fodidamente arrombada e viciada em mim, que sua buceta irá gotejar só em me ver... – Ele disse com sua voz carregada de fúria, rouca e entre gemidos em meu ouvido.

Fechei meus olhos e delirei só com a possibilidade de tê-los todas as noites. Quem em sã consciência desejaria ser fodida por um demônio fornicador todos os dias... Ser violada com ardor, paixão e luxuria? Eu era essa mulher.

Perdidamente apaixonada por meu algoz. Pelo ser que havia roubado a decência, a sanidade, a moral e a fé no divino. Foda-se, eu já havia dado as costas para a luz ah mais de um ano, desde a última vez que gozei deliberadamente naquele pau gigante.

– Seus pensamentos estão me enlouquecendo. Por favor, se controle Clarice... – ele disse com um tom de risada excitante. – Não tire de mim o pouco de autocontrole que ainda tenho quando estou com você... Caso contrário, eu posso te matar sem perceber, mulher.

Aos poucos, eu me abria por completo para ele... Seu membro me invadia centímetro a centímetro e eu o queria por completo.

O desejo insano nos atingiu quando Samael tocou fundo em mim... Seu pênis latejava dentro de mim, e eu podia senti-lo ficar maior, alargando-me lentamente ainda mais. Ele deixou seu pesado corpo sobre o meu, seu peitoral tocando minhas costas e introduziu um dedo em meu anus.

– Ahhhh. – ele suspirou, gemendo sobre mim. Eu sabia que ele estava se controlando. – Que saudade de te foder todinha, Clarice.

– Meu corpo, minha alma e meus desejos são seus. – Eu quase gritava, meus gemidos tornaram-se desesperados quando o senti introduzir mais um dedo em meu anus e voltar a mover-se dentro de mim. Em um ritmo cauteloso, ele se retirava quase que por completo e voltava a me estocar com dureza.

Putana... – ele me xingava... Sua voz mudava o tom, ele parecia bravo comigo. – Minha putana.

– Ah, inferno! – eu gritei quando ele passou a penetrar-me duplamente, com seus quatro dedos em meu anus e seu pau gigante invadindo, entrando e saindo por completo da minha boceta infame.

Dentro daquele bangalô, ninguém iria nos interromper. Estavamos afastados o suficiente da minha casa, para que pudessem nos ouvir. Protegido pelo jardim, pelas plantas altas e frondosas arvores ao nosso redor.

Só existia eu e ele ali, entregues ao pecado.

Seus dedos deixaram-me, e no lugar deles, senti meu membro invadir-me sem permissão.

Samael jogou seu corpo sobre a cama, levando-me com ele. Ficamos de conchinha, enquanto ele me sodomizava impiedosamente. Sua mão foi parar em minha boceta, e como na primeira noite ele desferiu tapas fortes, com sua mão pesada sobre minha carne inchada.

Eu estava gritando, enlouquecida, quando senti seu pulso vir em direção em minha boca e mais uma dose de seu sangue jorrar em minha garganta.

Não o recusei.

– Beba bastante, minha linda putana... – Ele ordenou, enquanto acalmava sua mão que antes ferozmente me estapeava, massageando-me com excelência, sem parar de penetrar-me por trás. – Essa noite, não deixarei que você adormeça... Irei te fuder por horas... – Ele gargalhou bem atrás de mim, em meu ouvido, seu pulso ainda jorrava sangue em minha boca. – Amanhã você não irá aguentar sentar... – ele debochou-me.

Maldito demônio, além de lindo, tinha de ser tal debochado? 

Quando sua porção extra de sangue desceu por minha garganta, ele retirou seu pulso de minha boca para me beijar avidamente. O demônio estava lá, dentes pontudos a mostra, olhos azeviches e músculos impossíveis.

Enquanto ele me beijava, ouvi um estalo, parecia que seus ossos estavam se quebrando. Assustei-me com o barulho, abri meus olhos e encarei os seus.

Samael parou de me beijar e sorriu da forma mais sombria da qual eu nunca havia visto.

– Você me quer por inteiro? – ele perguntou, ainda mantendo aquele sorriso assustador.

O que eu poderia dizer? Que o queria por inteiro? Isso eu já havia dito. Samael estava ali, se mostrando a uma humana de formas assustadoras. Talvez quisesse me fazer desistir dele, ou apenas estava disposto a mostrar sua verdadeira face.

– Quero você...

– Ahhhh... – seu urro rompeu sua garganta quando seus ombros alargaram-se mais do que eu já havia visto.

O homem atrás de mim começava a esticar... Deitado ao meu lado, ele me surpreendia com sua altura. Sua verdadeira forma física, aos poucos sendo revelada.

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Apaixonada por um Incubus (Série Incubus - VOLUME 3)Where stories live. Discover now