Capítulo2 - Primeira noite

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  Delois de ter tomado banho, me vestido com uma roupa tão curta e vulgar que parecia que estava pelada e me maquiar eu estava pronta para trabalhar, com uma roupa estremamente ridícula e mega pervertida, mas eu estava pronta. Sai do quartinho que Heitor me fornecera e ele me esperava na porta.
  - Vamos Kat, temos a noite toda pela frente - Disse e eu assenti seguindo pelo corredor junto com ele.
  Quando chegamos ao espaço de dança e comes e bebes da buate, Heitor me apresentou como nova funcionária do local para os demais funcionários que estavam alí, todas eram mulheres bem arrumadas e com roupas que as difamavam, a não ser pelo bar-man que era o único homem atras do balcão e entre os funcionários, ele estava me encarando com indiferença ao contrário das mulheres que trabalhavam ali, elas me encaravam como se eu fosse uma inimiga, estavam até me amedrontando, eu não me sentia confortável com tanta maquiagem e aquelas roulas estranhas que vestia, mas teria que me acostumar, era isso ou dormir na rua, e eu não queria dormor na rua, então me mantive calada com o desconforto apenas em mente.
  3 horas depois...

  Depois de conhecer cada um dos funcionários me enturmando com até mesmo as garotas que me olhavam como inimiga - Acho que perceberam que não sou uma ameaça - eu puis a mão na massa, atendia várias mesas e servia bebidas alcólicas para os frequentadores daquele lugar tão barulhento e mal iluminado, quando deu onze da noite eu estava extremamente com sono e tentando me manter acordada quando Tayler o bar-man que simpatizara comigo quando cheguei me cutucou.
  - Da onde veins menina? - Perguntou e eu me virei para encara-lo.
  - Do centro da cidade. - Respondi e ele pareceu espantado com minha resposta já entendendo por que eu aparentava ser tão diferente das frequentadoras da buate.
  - De tão longe - Disse e me passou um copo com um líquido azul - Bebe isso - Disse e o encarei desconfiada, alias não sabia o que havia ali dentro e então ele riu de mim como se eu fosse uma boba - É só energético não se preocupe, vou provr pra você não ter receio em tomar - Ele pegou o copo e tomou um gole da bebida que entitulou de energético, realmente ele havia bebido, não poderia desconfiar dele então - Viu? - Perguntou e eu peguei o copo na mão olhando para o líquido estranho pra mim.
  - Tabom. - Disse abrindo um sorriso de canto, olhando em seus olhos já percebia que seriamos bons amigos, parei de olha pra ele e tomei um gole do líquido azul, não era ruim, somente diferente.
  Tomando todo o conteúdo que havia naquele copo, aproveitei que ja que não atendia à nada e nem ninguém comecei a reparar na dançarina que estava no palco, ela se segurava naquela barra de ferro que ficava no centro do palco presa do chão ao této e se insinuava para oa homens, era obsceno, pensei e largando mão de olhar para a garota que me encarava com ar de superioridade fui atenter uma nova mesa que fora preenchida. Depois de correr de um lado para o outro, tirando um tempinho pra reparar em como as garotas do palco dançavam eu fui para o camarim onde elas se trocavam e se arrumavam pra dançar, vesti algumas roupas vermelhas e pretas bem chamativas e me maquiei de forma ousada, Heitor veio ao camarim quando terminei de me arrumar.
  - Esta preparada? - Perguntou-me e um nó se formou em minha garganta, quando ele me pronunciou estas palavras eu me lembrei de importantes passagens em minha vida, as que mais me marcaram, meu pai me estendendo a mão e me perguntando isso quando eu ia aprender a andar de bicicleta, minha mãe me fazendo levantar na minha formatura quando terminei o ensino médio e meu irmão quando fui pra formatura de oitava série. Momentos que passei em família.
  Balancei a cabeça tentando afastar aqueles pensamentos da minha mente e segui Heitor pelo camarim a fora.
  - Claro! - Respondi Heitor e fomos até a entrada do palco que eu não havia visto antes, ficava escondida atras das cortinas, enquanto uma garota de programa descia do palco Heitor se virou para mim.
  - Quando eu te chamar você entra no palco, e não aparente constrangimento, pareça o mais familiarizada possível com o palco. Assenti e Heitor subiu ao palco no palco pegando um microfone que estava no chão e chamando a atenção do público presente na buate ele começou a explicar.
  - Agora eu tenho uma atração diferente pra vocês, ela é nova aqui então sejam educados, e ela não vai ir pra cama com ninguém, nesse caso não é pra tocá-la, aquele que se aproximar demais vai ser posto pra fora pelos seguranças, e se fizer alguma coisa, eu vou levar pra conversar comigo na minha sala. - Falou Heitor sério e então acenou pra mim, dando intiuto de que eu deveria subir ao palco, senti um frio na barriga e minhas mãos soando, deixei o acanhamento forçada na escadinha e subi no palco, sorrindo e mandando beijos para o público, não podia ser tão difícil assim.
  Assim que Heitor saiu do palco eu me virei de costas para o público, quando a música começou a tocar e as luzes a piscar luzes coloridas eu derrubei o roupão de ceda dourado, o tecido escorregou pelos meus ombros revelando meu figurino pra dança, eu fechei os olhos suspirando e então comecei.

Tiros do destinoWhere stories live. Discover now