Prólogo-Covardia

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  Corri pra abraça-lo. Sentia tanto a sua falta, mesmo que ele fosse um monstro sujo eu ainda o amava, e aquele amor um dia me levaria para o meu fim...
  Quando deitei minha cabeça em seu peito escutei três disparos e minhas unhas grudaram em suas costas enquanto eu gritava chorando e escorregando por seu corpo até o chão. Naquele momento meu coração se apertou e eu gritei o abraçando forte contra meu corpo. Quando olhei para trás meu irmão caiu no chão, sem vida, ensanguentado e morto.
  Eu não deveria ter me afastado do meu irmão mas este homem me mudou, me transformou numa mulher completamente diferente. Ele tirou tudo de mim, tudo...
E mesmo assim...eu ainda o amava...

Tiros do destinoWhere stories live. Discover now