Capítulo 12

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Felipe Narrando

Fico parado olhando a porta por onde ela saiu, só depois de um tempo eu vejo o que realmente aconteceu aqui e balanço a cabeça em forma de repressão, como fui tão burro a ponto de beijar a irmã do meu melhor amigo. Bato com minhas mãos em minha cabeça me xingando.

Burro! Burro! Burro!

Mas a verdade, é que gostei de sentir seus lábios nos meus, de sentir seu perfume, de sentir seu corpo junto ao meu. Um sorriso bobo nasce em meu rosto e balanço a cabeça na tentativa de tirar esses pensamentos e acabo saindo do quarto indo em direção da porta de entrada e indo tomar um ar.

O que será que deu em mim? Isso não é certo, não podia beijar ela, e por que eu gostei e queria beijar ela de novo e de novo? Não, não posso gostar dela. Não ela. Isso, vou me afastar é a melhor coisa que faço. Estou andando pela rua quando escuto uma voz feminina gritando, vou em direção e vejo um homem com uma máscara tentando agarrar a Vick, minha mente para em preocupação com ela, e logo uma raiva sobe por todo o meu corpo e corro em direção a eles e puxo o cara por trás jogando ele no chão.

- Sai de perto dela – digo jogando-o no chão bem distante dela e vou em direção da Vick que ainda estar no chão tremendo.

Olho para seu corpo pequeno verificando se ela estar machucada e vejo um ferimento em seu braço e isso me deixa mais irritado. Olho para trás e vejo que o cara fugiu.

Covarde!

- Meu amor – falo tentando acalmar ela - Você tá bem? - pergunto me virando para ela. Ela me surpreende com um abraço, me agarrando com forma e sinto todo o tremor de seu pequeno corpo - Vem, vou lhe levar para um lugar seguro - digo com calma. Ela apenas confirmar e se agarrar em meus braços. Levo ela até o carro, sempre se mantendo calada, olhando para o nada, com lágrimas caindo pelos seus lindos olhos. Meu amor, o que fizeram com você?
Me sento no banco do motorista e vou dirigindo até um hotel, faço tudo que tenho para fazer e levo ela para o quarto. Deito ela na cama com toda a calma e cubro ela com o lençol, quando estou saindo ela segura minha mão, me fazendo olhar para ela.

- Fica aqui, por favor - ela fala e posso sentir o medo em sua voz. Apenas me deito ao seu lado, ela deita em meu peito e fico fazendo carinho em sua cabeça.

- Quem era aquela cara? - pergunto depois que vejo que ela estar mais calma.

- Eu não sei - ela diz num sussurro - Porque tá acontecendo isso comigo? - ela diz com a voz chorosa - Primeiro tentaram aquilo comigo quando estava indo encontrar as meninas - ela diz e vejo uma lágrima em seu rosto - E agora isso - ela diz e aperto ela contra meu corpo.

- Não se preocupe, não vou deixar nada acontece com você - digo com carinho. Por que sim, vou cuidar dela.

- Porque? - ela diz em meu peito.

- Por que mesmo que você não acredite, eu gosto de você - digo e finalmente ela me olha, confusa.

- Gosta? - ela pergunta.

- Claro que gosto. Você não percebe como eu implico com você? - digo rindo à fazendo rir - Você fica mais linda quando rir - digo tirando uma mecha do seu cabelo

- Obrigada - ela diz e vejo que ela estar ficando mais calma.

Fico observando-a, até que ela dorme. Será que estou gostando dela de verdade? Não sei, nunca sentir isso antes. Nunca fui de me apaixonar, nem sei o que é isso, mas confesso que ando sentindo coisas diferentes em relação a ela. Vendo-a dormir, aqui nos meus braços, sinto meu coração se encher de algo que não consigo explicar, mas que poderia sentir para sempre. Mas uma coisa é certa, vou proteger ela, de tudo e de todos. Sempre fui muito protetor em relação a ela, em parte por ela ser a irmãzinha do meu melhor amigo, Jordan sempre foi muito importante para mim, eu via ele sempre proteger a Vick com unhas e dentes e não importava se isso o deixasse com problemas. Quando começamos a virar mais que apenas amigos, viramos irmãos, comecei a cuidar dela também. Lembro que uma vez eu até fiquei em detenção por causa dela. Mas não me arrependo disso.

Vendo seu pequeno corpo agora, vendo a mulher linda que ela estar se tornando, meu coração começou a bater se comportar de um jeito diferente na presença dela. Mas não posso fazer isso com ela. Não ela. Não posso.

Olho seu braço e vejo um machucado, verifico se ela estar mesmo dormindo e levanto quando tenho certeza. Pego um pequeno Kit de primeiros socorros e limpo o ferimento. Depois que terminei mando uma mensagem para as amigas dela avisando o que aconteceu e onde estamos.

Quem será que quer fazer mal a ela?

Esse pensamento me faz subir uma raiva. Olho novamente para ela que dorme tranquila, e acabo pegando no sono também.

O Idiota Do Melhor Amigo Do Meu IrmãoWhere stories live. Discover now