Truly Loveless • ziall (HIATUS)

Capítulo 16

PRIMEIRAMENTE, FORA TEMER!

SEGUNDO: Muito obrigado a todos os votos, leituras e comentários. Com o capítulo passado alcançamos mais de 3.000 leituras e hoje conseguimos mais de 500 leituras! Eu estava escrevendo o capítulo normal, no meu tempo, mas eu queria poder fazer uma comemoração dupla das 3K de leituras e dos 0.5K de votos e dei uma acelerada para que hoje todos pudéssemos comemorar com a publicação do capítulo 16. Espero que gostem.

Dedico este capítulo à fifthoran por ter feitos comentários no capítulo, por me ajudar com o projeto ZiallWriting, por conversar comigo e se tornado minha amiga. Quando você estiver se sentido sozinha ou triste, lembre-se que existe alguém (eu) que torce pela sua felicidade, por você. 

Outra coisa. Se vocês leem as notas vocês devem saber que eu pretendo publicar uma versão dessa fic como livro. Personagens originais, além de outros pontos de vistas, alguns extras e uma nova versão da história. Não sei se vou conseguir ou se vou seguir esse plano de fazer uma versão alternativa dessa mesma história com personagens originais e publicar mais, eu pensei em nome diferente de Truly Loveless. Anjos não têm gênero. Gostaram? Pode ser Truly Loveless também, mas acho bem difícil alguma editora publicar um livro de um brasileiro com esse título, mas tudo bem, ignorem. Foi só uma ideia que passou pela minha cabeça, nem sei se vou conseguir publicar um livro na minha vida, enfim.

Votem e comentem muito, muito mesmo. Se for tímido ou não gostar de comentar, deixa pelo menos um Continua, por favor e você já tá fazendo a minha alegria. :)

Muito obrigado pelas mais de 3 mil leituras e pelos mais de 500 votos e espero que aproveitem a leitura. Ghabriel ama vocês ❤

— X —

Louise estava sentada de frente para mim. Estávamos sentados na pequena mesa da aconchegante cozinha de seu apartamento. Ela fora bem simpática comigo e me pediu desculpas por ser... ela. Estava quase chorando, mas eu lhe acalmei e perguntei se ela podia me contar a sua história. Eu estava interessado. Enquanto tomava o remédio para dor de cabeça, Louise tomava seu café.

— Bom... — ela começa. — Eu fui transferida no último ano da escola quando meus pais se separaram. Diferente do comum, quem me deu apoio foi o meu pai, não minha mãe. Eu primeiro me assumi gay na escola, para algumas amigas, para ver a reação delas. Foi bem positiva, eu achei, mas uma delas foi falsa comigo, e ela contou aos meus pais. Como você pode imaginar, eles brigaram muito e se separaram por minha causa.

"Não tive muito problema em me adaptar a nova escola. Eu nem fui aquela aluna que chega no meio do ano. Fui transferida logo no segundo dia de aula e me adaptei bem. Foi nessa escola em que eu conheci o Harry. Ele era querido por todas as meninas, mas não bola pra nenhuma. Eu podia achar ele metido, mas não achei. Ele era diferente dos meninos do futebol. Ele não ficava rodeado por meninas, nem havia histórias de que ele havia transado com nenhuma.

"Acho que isso foi o suficiente para eu me apaixonar por ele. Além dele ser bonito, ele tinha um charme de intelectual, particularmente adoro homens inteligentes, mas era mais que isso. Eu sabia que ele era diferente. Ele parecia guardar um segredo importante, tanto quanto eu guardava, e por isso eu acho que eu decidi que iria admirá-lo. Não queria conversar com ele, nem conhecê-lo. Eu tinha medo de conhecê-lo de verdade e ele ser diferente do príncipe encantado que eu havia criado em minha mente, então eu só ia até a arquibanca nos dias que ele jogava e ficava o admirando.

"Eu era muito feliz o admirando, mas a minha felicidade era muito efêmera. Sempre que eu chegava em minha nova casa, esse pequeno apartamento, me sentia só. Não houve um dia em que eu não chorava. Meu pai quase nunca estava em casa, eu o via no máximo uma vez na semana. Enquanto eu estudava o dia todo, ele trabalhava numa pizzaria desde o fim da tarde passando a madrugada fazendo horas-extras pra pagar a mensalidade desse apartamento que ele deu entrada com o seu seguro-desemprego e com uns empréstimos que ele fez com meus avós.