Capítulo 8 ( Parte 2 )

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Chegamos na cidade faltando menos de 10 minutos para o jogo, comentei com Sara que iria assistir o jogo com os meninos, ela virou, fez um cara que só ela sabe fazer e disse:

- Meninos que você diz é o Samuel? - contínuo olhando para as ruas - Vai dizer pra mim que tá dando uns pegas no Samuel? - Contínuo olhando para frente agora ela começa a me encarar, pra finalizar paro em um sinal vermelho. - Não vou desistir, você sabe que posso fazer isso a noite toda né?

Sim, novamente ela me vence pelo cansaço. Sei que ela esta falando essas coisas para evitar as minhas perguntas. 

- Sara, para com isso Samuel só é... Bem você sabe, guarda-costas.

Deus é bom e justo, ela se contenta com isso e foi o tempo de deixa-la em casa.
Ela me abraça e diz que mais tarde me liga pra conversamos.
Ela entra em casa e percebo que pode ter acontecido algo muito ruim em Portland, Sara não se abala fácil, por mais que tentou esconder não obteve muito sucesso.
Sigo em direção ao bar com a mais calma possível, preciso esvaziar a cabeça e aproveitar a noite.
Assim que estaciono o carro me adianto pois começa a chover, antes de entrar Emmett entra em meu campo de visão e por reflexo me viro bruscamente. Antes que eu pudesse fazer algo ele me arrasta para uma parte coberta. Assim que eu penso em falar algo ele dispara:

- O que você estava fazendo em Portland? O que está fazendo por aquelas ruas? Tem ideia onde você estava?

Ofegante por ter falado muito rápido, espero ele se acalmar e continuo olhando fixamente para ele, fuzilando-o, quem ele acha que é para falar daquele jeito.

Adoto minha melhor pose de durona fico na ponta dos pés e solto.

- Não lhe interessa o que faço, onde vou, muito menos devo lhe dar satisfação - seu semblante vai alterando e uma escuridão toma seus olhos, mesmo assim continuo - você não manda em mim, certo?

Me afasto um pouco, mas ele tem um corpo grande, em meia passada encostou em mim novamente.

- Grosseria não combina com você, anjo. Foi um aviso. Não ande por lá, poderá ver coisas que jamais irá esquecer.

As palavras dele não iriam me afetar, me afastei novamente e caminhei para o bar antes de entrar dei uma última olhada para trás, e la estava ele como as mãos no bolso, um sorriso lindo, sem emoção mais lindo, ele fez um sinal com a cabeça e como deixa, entrei ao encontro com os meninos.

Lá dentro estava quente e o cheiro de cerveja era forte, assim que chego aceno para Samuel que passa no bar e pega uma cerveja, entrega-me e me puxa para ficar do seu lado.

O jogo segue e a cada lance ficamos maia empolgados. Muitas rodadas de cerveja e por fim nosso time ganha.

- A próxima é por minha conta! - grita Samuel para todo o bar que bate palmas para ele.

- Muito geeentil.... de sua paaarte. - as palavras já estavam saindo lentas de minha boca.

Ele me da um sorriso lindo e diz:

- Duas rodadas para você então.

E continuamos a comemoração, uma música eletrônica começou a tocar e em meio o bar apertado corpos começaram a se mover e eu não fico para trás, junto com as outras meninas vou para o meio dançar.
E é daqui que eu o vejo, no canto com uma garrafa de cerveja, Emmett me olhando, sustento seu olhar dançando sensualmente, ele desvia o olhar por um tempo bem curto e volta a me olhar com um sorriso arrebatador.

Dizem que a cerveja nos dá coragem, e assim pareceu, fui caminhando em sua direção ate que um corpo atravessa em minha frente e bloqueia minha visão.

Quando sai da minha frente ele não estava mais lá.
Fiquei frustada, estou confusa. Estava com muita raiva dele pela situação em Portland, e agora fico dançando para ele.
Devo está louca, só pode. Sinceramente hoje não quero pensar nisso. Amanhã depois de curar essa ressaca eu penso melhor.

Volto para o centro da pista com Samuel segurando minha cintura. Começamos a dançar. A noite está apenas começando.

O BecoWhere stories live. Discover now