19° capítulo

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Naquela manhã, saímos um pouco cedo da faculdade, pós a professora Regiane estava doente.
Me despeço da Sarah, que me deu uma carona até a minha casa. Assim que ela parte, me direciono até caixa de correspondência, que ficava no canto da escada de casa.
Retiro o jornal que estava lá, adentro em casa, jogo minha mochila e o jornal no sofá, e tomo dois copos de água.
Depois de tudo isso, vou para o banheiro e faço minhas necessidades.

Já passavam das 17H da tarde, quando resolvo fazer o jantar. Pego o jornal que estava no sofá, abro nas páginas de emprego, e observo se havia algo que eu podesse exercer.
Depois do susto de ontem, cheguei a conclusão que ajudaria minha mãe, mas não com a ajuda de meu pai, e sim com o meu próprio esforço.
Depois de ficar incontáveis minutos revirando as folhas do jornal, finalmente encontro um anúncio de um vaga de secretária.

Dou um pequeno sorriso.

Circulo aquele anúncio com um marcador de texto.
Vou até o telefone, dígito o número que havia no anúncio.

Ligo, mas ninguém atende. Então resolvo ligar pela segunda vez.
Depois de três toques, alguém do outro lado da linha atende.

- Olá, boa tarde. - minha voz quase não saia.

- Boa tarde. - uma voz rouca, responde.

- Eu vi um anúncio no jornal, que estão precisando de uma secretária, eu fiquei muito interessada na vaga e.. - sou interrompida.

- Então, estamos realmente precisando de uma secretária urgentemente, já que você ficou interessada, você poderia comparecer amanhã as 14H, para fazermos uma entrevista com você? - a voz rouca me interrompe.

Aquela voz rouca me dava um certo receio, eu sentia um certo calafrio quando ele falava.

Engulo em seco e respondo.

- Sim, claro que posso. É só me passar o endereço.

Anoto em um bloco o endereço da empresa.

- Pronto, já anotei. - digo.

- Só mais uma coisa, seu nome é? - pergunta.

- Annie Kavanagh. - respondo.

- Então tudo certo, senhorita Kavanagh. Amanhã, assim que você chegar, peça para falar com Gilberto Braga. Ok?! - sua voz era mais rouca do que o normal.

- Tá bom.

Depois de desligar o telefone, vou e revejo o jornal, porém não encontro mais nada de interessante.

Ouço o barulho de uma buzina que insistia, corro até a janela e vejo uma Ranger Rouve parada na frente da minha casa.
Rapidamente corro até lá.

- Pai, que surpresa. - o abraço.

- Surpresa, porque? - ele deposita um beijo em minha testa.

- Ora porque, hoje não é dia de você vim me visitar.

- Eu sei. Mas, é que eu senti uma enorme falta da minha menina. - ele sorrir

Eu retribuo o sorriso.

- Aaah pai. - volto a abraça-lo. - Ah, tenho uma boa notícia, amanhã vou fazer uma entrevista de trabalho.

Ele coloca suas mãos na cintura, e me olha com bravura.

- Como assim? Desde quando você resolveu trabalhar? - me indaga.

- Calma pai, não é o fim do mundo. - gargalho. - Eu preciso trabalhar, e ajudar a minha mãe. Eu vejo que ela chega do trabalho exausta, e isso tá lhe fazendo mau, ela teve até um mau estar ontem. E também não é só por isso, ja está mais que na hora de eu começar a ganhar experiência nessa vida, não sou mais criança.

- A Melannie teve um mau estar, e você não me avisou? - rosna.

- Ela disse que não era pra se preocupar, que ela estava bem.

- Não era pra se preocupar, até parece que você não conhece a mãe que tem, ela se faz de durona, nunca dá o braço a torcer.

Seu celular toca.

- Um momento minha filha, tenho que atender, é importante.

Acento com a cabeça.

- O que foi dessa vez Jady? É o que? - ele grita. - Esse garoto é um irresponsável, quantas vez ja disse à ele, que ele não está em nenhuma pista de corrida pra ele dirigir feito um louco. Tá, eu já estou indo. - ele desliga o celular.

Ele estava furioso, seja lá o que tenha acontecido, foi algo muito sério, porque eu nunca vi meu pai desse jeito.

Ele suspira.

- Era a minha mulher, seu irmão sofreu um acidente, e eu preciso ir minha filha.

- Tá, ta bom. Mande minhas estimadas melhoras à ele. - digo.

- Ah, e qualquer coisa que vier acontecer com a sua mãe, não exite e me ligue. - ele me abraça. - Te amo minha pequena, se cuida. - ele me beija na testa.

Assim que ele parte, vou para dentro de casa.

A Reencarnação. "um amor proibido"Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum