11° capítulo

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Assim que meu pai se foi, logo em seguida fui até onde minha mãe se encontrava, ela estava varrendo a casa, e eu faço cócegas em sua barriga.
Ela dá gargalhadas altas e contagiantes.

- Acho que meu pai, continua encantado por você. - fala sorrindo.

- Isso é coisa da sua imaginação, Annie. - ela volta a varrer o chão.

Cruzo os braços e a encaro.

- Imaginação da minha cabeça? - dou uma risada. - Pensa que eu não reparei peo jeito que ele te olhava?! E, não era qualquer olhar não, era um olhar tipo te querendo, te desejando. A verdade é que o papai nunca deixou de te amar, mamãe.

Ela para o que estava fazendo, e me olha seriamente.

- Acho que você tá cega, isso sim. Seu pai me querendo e me desejando, onde já se viu. - ela dá um sorriso ironizando.

- Quem tá cega aqui não sou eu, mamãe. E sim você. Só não enxerga quem não quer. Na estampado na cara dele.

- Para com isso já, Annie. - ela passa a vassoura para minha mão. - Perdi a vontade de varrer, agora termina você.

Ela me dá as costa e vai embora, e eu término o serviço que ela começou.

Hum, minha mãe acha que me engana, ela fica toda nervosinha quando eu falo dele, e nem disfarça.
Sinto meu celular vibrar, retiro-o do mei bolso, e vejo uma mensagem do Ricky.
Mensagem do Ricky. - penso.

Deslizo meu dedo na tela do meu IPhone, para desbloquea-ló.

"Oi, Annie. Desculpa te incomodar, mas eu queria saber, se você gostaria de ir no cinema comigo? Lançou um filme muito legal, e pensei em convidar você. Vamos?"

Por um momento pensei em hesitar, mas até que pegar um cineminha, não queria uma má idéia. Então rapidamemte o respondo.

"Claro que aceito! Mas com uma condição, nada de alta velocidade, hein. Kkkk 😏😂"

***

Ouço a campainha tocar, desço as escadas num pulo, e vou atender a porta, já sabendo quem seria.
Antes de abrir, passo as mãos em meu cabelo, para sentar alguns fios, caso tenha algum em pé.

- Oiee. - abro a porta.

- Oi, já está pronta?

Meus olhos encontram com facilidade, os olhos azuis cristalino dele. Lhe observo da cabeça aos pés. Nossa como ele está lindo, de suéter preto, com um bermuda bege, e um sapatênis preto.

- Já! Só vou pegar minha bolsa. Entre e me espere, prometo não demorar. - faço um jesto para ele passar.

Deixo ele na sala por alguns segundos, e subo para o meu quarto.
Pego minha bolsa, e pela milésima vez me olho no espelho, para conferir se realmente o vestido que minha mãe escolheu estava bom.
Bem, não tava nada mal. Realmente esse vestido salmon caiu muito bem em mim. Mais uma vez penteio meu longos cabelos, passo mais uma camada de gloss e desço.
Encontro minha mãe conversando com Ricky.
Ah não. Espero que minha mãe não tenha dito nada de exagerado. Sinto meu subconsciente resmugar.

- Vamos, Ricky?! - digo ao desçer as escadas.

- Vamos. - ele me olha. - Foi um prazer lhe conhecer, Dona Melannie. Agora eu já sei de onde Annie, erdou essa beleza toda. - ele volta sua atenção para minha mãe.

- Obrigada, querido. - ela sorrir.

Ela nós acompanha até a porta e como sempre faz, ela diz ao Ricky para tomar conta de mim. Como se eu fosse criançinha, e não soubesse tomar conta de mim mesma.

Argh.

A Reencarnação. "um amor proibido"Where stories live. Discover now