A Reencarnação. "um amor proibido"

16° capítulo

O sinal do segundo horário toca, e Ricky e eu, deixamos o pátio onde estavamos namorando, e fomos para a sala.
Hoje teriamos aula com a professora Regiane, ela mantia uma postura sempre séria, nunca sequer dava um sorriso. Mas mesmo assim, com essa postura de mulher durona, sempre ficava bonita.
Ricky e eu chegamos no terceiro andar, um minuto atrasado, e a professora já estava na sala, a nossa sorte foi que ela havia acabado de chegar.

- Licença professora, podemos entrar? - Ricky bate na porta, para chamar sua atenção.

Ela nos encara com o seu olhar sério, e eu fico envergonhada, pôs sabia muito bem o que se passava no seu pensamento.

- Claro que podem.

Assim que entramos, avistei Sarah me olhando com uma cara tipo. "Vem logo, senta aqui."
Olho para Ricky e ele me dá uma piscadela, e eu retribuo com um sorriso, ele vai para o seu lugar ao lado do Wellington, e eu vou para o meu, que era ao lado da Sarah.
As mesas eram grandes, e eramos obrigados a sentamos em dupla.

- O que tá rolando entre vocês? - Sarah me indaga.

- Nada. - minto.

Ele fecha a sua cara, e sua expressão fica séria. Ela dá um tapa em meu ombro, e eu reclamo.

- Fala logo. - ela me dá um tapa.

- Aii. - toco no meu ombro, onde ela havia dado o tapa. - Sua bruta. - eu rir.

- Vai falar, ou eu vou ser obrigada a tirar isso de você? - ela ironiza.

A minha felicidade era tanto, mais tanto, que era impossível ficar só comigo. Eu necessitava compartilhar com alguém, e bem, Sarah se tornou uma amiga muito especial para mim, e nada melhor que poder dividir essa felicidade com ela.

- Tudo bem, eu digo. - faço uma pausa. - Ele me pediu em namoro. - meu sorriso vai até na orelha. - Estanos namorando. - sussurro.

Ela abre um sorriso, e fica me zoando, até que a professora percebe a nossa conversinha e nos chama atenção.

- Senhorita Medson, e Senhorita Kavanagh. - ele nos olha séria. - Posso saber o motivo da risadinha?

Engulo em seco.

- Não professora, é que sem querer eu pisei no pé da Annie, e ela sentiu uma dor, e eu comecei a rir da cara feia que ela fez. Me desculpe, não queriamos atrapalhar a sua aula, isso não irá se repetir. - ela mente.

Eu fico boquiaberta sempre que a Sarah mentia. Ela tem uma facilidade para envolver as pessoas.

-  Assim eu espero. - a professora volta sua atenção para o quadro.

Passamos o resto da aula em silêncio, de vez em quando eu olhava para a Sarah, e eu o observei que ela mantia uma expressão no seu rosto, que eu nunca vi.
Seu olhar era radiante, brilhava, como se ela estivesse apaixonada. Procuro acompanhar o olhar dela, e então vejo que ela estava olhando para a peofessora Regiane. Mais porque alguém olharia dessa forma para uma professora?

Depois que acabou todas as aulas, falei para o Ricky que ficaria mais um tempinho na escola, pôs eu queria falar com a Sarah. Nós dois se despedimos e logo em seguida ele foi embora, pôs havia um problema para resolver.

Sarah e eu sentamos na grama do pátio, e só então, eu resolvo pergunta para ela o porque que ela sempre estava tão triste.

Ela sempre se esforçava para não mostrar a ninguém que ela estava triste, mas eu, não sou nenhuma boba, eu sabia que algo lhe aflingia.