A Reencarnação. "um amor proibido"

5° capítulo

Assisti a todas as aulas, e todos professores praticamente me obrigaram a me apresentar para sala toda. Naqueles momentos a timidez me dominava.
Todas as aulas já havia terminado. E eu estava em pé, a espera de um ônibus, quando vejo um carro que vinha a toda velocidade. Ele passa bem por cima de uma poça de lama, fazendo eu fica completamente banhada a lama.
- ah não! Que merda de azar é esse que estou. - jogo a mochila no chão, e tento tirar o máximo possível da lama que havia em meu corpo.
Ouço uma buzina insistente barulhar a minha frente.
Olho rapidamente pensando que talvez seria o ônibus, mas pra minha desgraça, era o carro que havia me dado um banho de lama.

- o que você quer, veio me pedir desculpa? Se pensa que com isso vai adiantar, está muito enganado. Se você não sabe, ali existe uma placa avisando que aqui nesta estrada não pode ultrapassar dos 30 km/h. - aponto para a placa.

Eu não estava nem me importando quem seria o dono daquela bosta de carro, eu havia reclamado assim mesmo. Olhei pelo canto do olho, e vi a janela preta do carro se abaixar.
Fico completamente paralisada ao vê aquela perfeição de homem.
Como era lindo. Um rapaz da pele branquinha, feito um algodão. Cabelos loiros, olhos azuis cristalino.
Que homem era aquele. Era dificilmente eu me encantar com qualquer garoto.
Ele desce do carro, vem até a mim, e ouço sua voz soar como uma melodia em meus ouvidos.

- eu sei que talvez mil desculpa não adiantariam. Mas por favor, deixa-me levar até sua casa, eu juro que não foi a minha intenção.
- você está só pode está maluco se acha que vou entrar no seu carro. - digo bufando de raiva.
- por favor, não veja por esse lado. Eu só quero te ajudar, eu tenho consciência do que fiz. E além do mais, será impossível vc pegar uma condução do jeito que vc está, nenhum motorista irá deixar vc subir. - ele me toca.
- não encosta em mim! - ordeno. - eu não te conheço. E se eu estou desse jeito, foi porque vc me deixou assim.
- não faça-me sentir mais mal do que já estou, se eu for embora daqui e você continuar aqui, eu irei ficar com peso na consciência, porque eu sei que nenhum ônibus vai parar pra vc subir. E tem mais, se eu fosse outro, teria lhe deixado aqui, mas não. Eu não vou te fazer mal algum. Vem comigo?!
Por um momento pensei em insistir e continuar alí no ponto, mas ele tinha razão, se eu não fosse com ele, eu iria passar o dia alí, talvez até a noite.
- tudo bem, eu vou! Mas se você tentar alguma gracinha comigo, eu te mato!
Ele rir.
- lhe juro que não tentarei, não sou esse monstro que vc tá pensando.
Ele me leva até a porta do carona, abri a porta para eu entrar e segue até o banco do piloto.