Um reencontro caloroso

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Já estou cansada de tanto correr, esqueci da minha moto, estava com tanta presa que nem me lembrei que poderia usar ela, chego na praia e corro até o meu suspeito lugar, sim, eu acho que é aquele morro em que eu levei ela, só ela e mais ninguém, por isso do nosso segredo, corro até lá, subo rapidamente, e pra minha infelicidade ela não estava ali, olho pra baixo e vejo um cabelo igual ao dela, só que a pessoa é muito gorda, então não deve ser, desço de novo e vou em direção ao mar, não fazia ideia do lugar, só tinha esse em minha mente, estava indo em paços largos, mas escuto alguém gritar meu nome, olho pra trás e vejo aqueles meus olhos verdes brilhando, corro até ela é abraço com força, ou melhor tento, que barriga era aquela?
-Bruna-
Aquele abraço era o melhor do mundo sem dúvidas alguma, me desvio do abraço e começo um beijo quente, paramos depois por falta de ar, e ele olha diretamente para minha barriga sem entender nada, eu só dou uma risadinha mais logo coloco a mão na mesma.
MAT- O que é isso?- ele diz espantado
Eu- Sorvete que não é, né.
MAT- Voce tá...- ele diz com seus olhos já se enchendo de lágrimas.
Eu- Grávida? Sim meu amor- digo indo o abraçar e o mesmo desvia.
MAT- Esse filho e meu?- O QUE?
Eu- Você tá zuando com a minha cara né?
MAT- TO, mais porque você não me avisou, porque você escondeu essa gravidez de mim?
Eu- Eu sei que não deveria, mas eu descobri desse serzinho quando já estava lá, e eu ainda acreditava que o bebê da Isa era seu, e não queria estragar uma família.
MAT- Mas você não pensou na nossa família, você ia estragar, você quase estragou, você não pensou em você?
Eu- Pensei mas...
MAT- Mas nada, você quase fez uma burrada, você mentiu pra mim, você escondeu um filho do seu próprio pai..
Eu- UM PAI QUE QUERIA ACABAR COM SUA PRÓPRIA VIDA- grito, chamando atenção de todos, olho ao redor e todos nós olham, olho pro Matheus que está com a cabeça abaixada, peguei pesado demais- vamos parar de brigar, vamos tentar recomeçar novamente?
MAT- Não, eu sou muito difícil- não aguentei e cai na gargalhada e ele na acompanhou nessa, não aguentei ver aquele sorrisinho e não beijar aquela boca, dou passos para alcança-lo, o que não foi muitos pois ele não estava muito longe, seguro em seu pescoço e ele em minha cintura, ele inicia um beijo veloz e em momento algum eu não correspondo o beijo, só depois de eu perceber que aquilo já estava quente demais e se continua-se iríamos fazer sexo ali mesmo, o empurro e ele solta um sorrisinho malicioso, percebo que nosso príncipe chuta novamente, mas que coisa, vai ser jogador esse garoto? Só chuta!
Me apoio no MAT para não cair e ele me olha preocupado, explico sobre ele chutar, quase sempre e o mesmo me olha com os olhinhos brilhando, aquela cara tava tão fofa que apertei até demais aquelas bochechas.
MAT- Aí aí filha da puta.
Eu- Doeu neném-digo zoando da sua cara.
MAT- Neném fico tisti- diz imitando voz de neném
Eu-A noite eu alegro esse neném, ou melhor esses, o pequeno de baixo também- digo maliciosamente
MAT- PEQUENO?
Eu- Hahaha e não é? - digo colocando a mão no mesmo.
MAT-E é nesse pequeno que você pira né?
Eu- ACERTOU MIZERAVI-grito.
MAT- Nao grita sua louca- diz tampando minha boca com a sua mão enorme.
Eu- A louca aqui tá com fome!-tento falar em meio aquele projeto de mão de dinossauro.
MAT- fome de que?- diz me olhando maliciosamente.
Eu- Fome de - dou uma pausa e vou até o mesmo, deixo nossos corpos colados, ele já coloca sua mão em minha bunda e eu desço minha mão em seu membro apertando-o mesmo, olho pra ele que me retribui com um olhar malicioso- estou com fome de sorvete- digo já me afastando.
MAT- Você deveria ser chamada de "Te deixa louco em segundos mas corta o clima rapidinho"
Eu- Te deixo louco e? - digo me fazendo de sinica
Mat-Tu sabe que deixa, até demais- diz me prendendo em uma pedra.
Eu-Que calor aqui né.
MAT- podemos resolver esse calor rapidinho.
Eu-também acho- digo tentando sair de lá e ele me lasca um beijo veloz e caloroso, mas vamos parar por aqui, já nao estou aguentando esse jogo de sedução do capiroto- vamos resolver esse calor com um sorvete delicioso- digo saindo de lá e limpando minha boca, acabei borrando o batom mate.
MAT- gorda.
Eu- sou a gordinha sedução meu amor- digo puxando sua mão e caminhamos até a sorveteria, tomamos o sorvete com a vista maravilhosa do por do sol, pagamos o sorvete e fomos embora, até que tudo está dando certo de novo, mas não vamos contar vitória tão cedo né?
                                                         

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