Capítulo 6 - Klaus e Melina - Parte II

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Eu sei que vc quer correr para ver o que acontece agora, compreendo, mas por favor, tire um segundinho para votar neste capítulo clicando na estrelinha. Faz isso agora, antes que esqueça pq o Klaus vai invadir sua mente.

:)

* * *

Foi após um tempo que Melina sentou na cama quieta e Klaus tocou suas costas nuas com a mão, acariciando-a.

- Não diga nada. - ela disse sem olhar para trás. - É só bater a porta quando sair.

Foi tudo o que ela disse antes de se levantar em silêncio e ir até o banheiro.

Klaus ficou olhando-a sem entender, levantou-se da cama e foi se vestir. Calçou os sapatos e vestiu a cueca e a calça. Colocou a gravata no bolso e segurou o paletó do terno junto com a camisa branca. Não conseguia entender o que tinha acontecido. Abriu a porta para sair.

Tinha certeza que não compreendia o que foi aquele momento tenso e único de sexo entre os dois, mas ela agir com essa rispidez não dando qualquer explicação ou era sinal de insanidade ou pura frieza.

Já estava do lado de fora do apartamento, pronto para fechar a porta quando de repente um pensamento lhe ocorreu: talvez não fosse em razão de insanidade ou frieza, mas tão somente o fato dela o tratar como um maldito capacho. Fodeu, teve sua satisfação sexual e o dispensou como um submisso descartável.

O maxilar se contraiu e ele fechou o punho de raiva. Voltou para o apartamento, fechou a porta ao som alto da batida, jogou o paletó e a camisa no chão, atravessou os cômodos até chegar ao banheiro, no qual abriu a porta subitamente.

Melina estava em pé, com as duas mãos na parede, com o corpo levemente inclinado para frente a fim da água morna cair forte em suas costas, o barulho da porta sendo aberta com força a assustou. Tinha imaginado que ele tivesse ido embora.

Klaus correu o vidro do blindex e a viu tampando seus seios instintivamente. Melina não pensou muito em sua reação, até porque ela já desfilara nua para ele e, agora, certamente não havia mais nada a esconder. O problema era que algo acontecera ali no quarto, naquela cama e ela simplesmente sentia-se vulnerável.

- Acha que sou um maldito de um bicho de estimação ou um capacho que você simplesmente dispensa porque já teve o que queria?

Melina o via zangado, a veia em seu pescoço saltava e seu rosto estava acalorado.

Ela não o dispensou porque tivera o que queria, pelo contrário, estava aflita por constatar que não teria o bastante para se ver saciada, ela queria mais dele, mais de seu corpo, mais de seus beijos, mais de alguém que estava confundindo sua mente e criando um tipo de dependência em seu corpo.

- Saia daqui! - Ela gritou.

- Pro inferno! Só saio daqui carregando você para aquela cama!

Ele invadiu o box de roupa e tudo, avançou até ela e a empurrou contra a parede lhe beijando com urgência. Naquele momento pouco se importou por estar debaixo do chuveiro mesmo estando vestido. A jovem retribuiu o beijo e ele segurou o pescoço dela apertando enquanto descia a boca mordendo e beijando a pele macia, até que os lábios alcançaram o seio esquerdo. Meteu-o na boca sugando-o com muito prazer enquanto sua mão esquerda apertava aquela cintura fina e a direita seguia comprimindo o pescoço dela limitando a quantidade de ar de sua respiração. Por fim, mordiscou o mamilo no exato momento em que soltava o pescoço e a ouviu puxar o ar enquanto um gemido lhe saía de seus lábios.

Levantou-se para chupar o lábio dela enquanto a pegava pelas pernas e a suspendia. Sugou-lhe o lábio inferior para em seguida descer a boca mordendo-lhe seu queixo. Melina envolveu suas pernas na cintura de Klaus, emaranhou seus dedos entre os fios de cabelo dele e recebeu as carícias sem se opor. Não se preocupou muito com o perigo de ser carregada pelo homem que agora estava todo molhado da cabeça aos pés e a conduzia para fora do box, saindo do banheiro e a levando para a cama. Caíram no colchão sem deixar de se apertarem, morderem, beijarem, lamberem e sugarem um ao outro. Ele não queria perder nenhum pedaço daquele corpo que tremia ao seu toque, então percorria a boca e mãos por cada curva bem feita daquela mulher que agora emitia deliciosos gemidos de prazer.

✔️ Desejos Ocultos (AMOSTRA)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora