Capítulo 3 - Klaus e Melina - Parte II

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***

A ligação já tinha terminado, mas ele ainda estava com a voz, a risada e as palavras dela em sua mente. No fim das contas foi ela que dominou a conversa e controlou o início e o fim dela. Desligou sem marcar algo, desligou sem dar seu nome ou telefone e agora ele olhava o aparelho, incrédulo que tenha caído na lábia de uma mulher que sequer fazia ideia de sua aparência ou soubesse quem fosse.

Levantou-se e foi até seu quarto, olhou o contorno das curvas bem definidas de Isadora e imaginou que a tal Belle Domme não deveria ter nem metade da graça e beleza de sua submissa. Desamarrou o laço do short e ele caiu ao chão, ficando nu. Puxou as correntes que estavam presas a cabeceira da cama e com as braçadeiras prendeu nos pulsos da mulher que jazia em sono profundo. Subiu na cama e lhe mordeu o bico do seio, ela gemeu. Foi até o outro e abocanhou a carne macia, ela acordou, veio para abraçá-lo e viu as mãos presas. Ele nada disse, não precisava de justificativas e ela tampouco queria.

Klaus começou carinhoso, chupando cada seio, percorrendo a mão na barriga, na cintura e por fim enfiando dois dedos da vagina úmida.

"Poder meu e vontade minha. Quando nos encontrarmos eu digo se você é suficiente para ser meu submisso"

A frase estava em sua mente como uma fogueira queimando suas ideias. Nenhuma dominadora teria poder sobre ele. E bem certo sabia que somente ele era capaz de definir algo se era suficiente ou não, como agora. Aumentou a velocidade dos dedos e a parceira gemeu. Era a sua vontade e o seu poder que estava ali. Puxou-lhe os cabelos e mordeu o lábio inferior, tirou a mão do sexo dela e lhe deu um tapa forte no rosto. Virou-a com força e rapidez de barriga para baixo e seus braços fizeram um "x" por estarem presos. Ele desceu a boca pelo corpo mordendo a carne até chegar na bunda redonda e durinha, mordeu ela também e ouviu um gemido de dor. Subiu o corpo, deitou em cima das costas dela, puxou o queixo fazendo a cabeça dela virar para o lado, Klaus juntou saliva em sua boca e então deixou o líquido cair nela fazendo-a engolir. Então falou em seu ouvido:

- Eu vou tampar seu rosto com o lençol, vou prendê-lo e vou te foder duro. Vou meter na sua boceta e quero você encharcando meu pau de gozo porque quando ele estiver bem molhado eu vou enfiar no seu rabo e vou continuar metendo.

Esticou o braço pegou a camisinha da mesinha, abriu o pacote e colocou o preservativo. Puxou o lençol branco que estava parcialmente debaixo do corpo dela. Cobriu o rosto de Isadora com o pano e foi amarrando, apertou o bastante a ponto dela sentir um súbito medo e puxou o ar desesperada.

- Calma. Respire devagar. Veja se o ar passa pelo tecido. Calma. Controle seu corpo. Agora diga-me se consegue respirar.

- Sim, meu senhor.

- Veja, eu consigo te ouvir e você consegue respirar. Eu vou apertar mais o lençol e vou te foder rápido e forte, vou puxar o lençol e sua cabeça vai vir junto. Lembre-se, se precisar, use a palavra de segurança.

- Sim, meu senhor.

Ele segurou seu membro e introduziu dentro dela, foi então amarrando mais o lençol e por fim foi ritmando uma velocidade forte. Nunca tinha usando um lençol para privar o sentido de nenhuma submissa e foi cuidadoso para que não houvesse acidente, no entanto, agora que sabia que ele poderia ouvir perfeitamente se ela falasse a palavra de segurança sentiu-se aliviado.

Puxou o lençol, a cabeça dela foi para trás, e começou a meter nela com vontade. A mão direita contornou a cintura e ele puxou o corpo para cima, fazendo-a empinar a bunda para que a penetração fosse mais profunda. Seguiu fodendo no meio daquelas pernas que agora tremiam.

- Goza que eu quero comer seu rabo.

A mulher não sabia se eram as sensações ou simplesmente as palavras dele, o fato é que lhe obedeceu e o gozo veio quente.

Ele sorriu, tinha sido rápido. Saiu da vagina, preparou seu pau para a nova entrada e então foi colocando vagarosamente, seguindo um ato de cautela mas desejo. Quando sentiu ele todo não aguentou o tesão, puxou o lençol com força e começou a estocar. Foi metendo com força e fundo enquanto segurava o pano branco que cobria toda a cabeça da jovem, sentiu que estava pronto para gozar, tirou o pau rápido e lhe segurou para que não o fizesse, foi apenas um pequeno intervalo, então posicionou de volta mas resolveu "torturá-la". Enfiava dentro de seu ânus, retirava todo e enfiava novamente. Deve ter feito isso mais de vinte vezes, por fim voltou para dentro dela e continuou a meter em um ritmo rápido e socando fundo.

Os gemidos de Isadora eram audíveis. Soube quando ela gozou, não somente porque o líquido vaginal escorria em sua mão que lá estava tocando como também porque sentiu o ânus dela se contraindo contra seu pau numa força sem fim. E foi neste momento que gozou, ao mesmo tempo que um urro gutural saia de sua própria voz.

Caiu ofegante sobre as costas dela e tratou de tirar logo o lençol.

Isadora não apenas sentia as ondas de prazer sobre corpo, mas o peso daquele grande homem em suas costas. Ele parecia murmurar algo, ficou com receio de perguntar. Parecia que estava apenas falando para si mesmo, mas conseguiu ouvir a voz firme que dizia: "Meu prazer, minha vontade."

* * *

✔️ Desejos Ocultos (AMOSTRA)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora