Capítulo 8-O erotismo é conceder ao corpo os prestígios do espírito.

Magsimula sa umpisa
                                    

— Desculpe atrapalhar o casal vinte, mas estamos todos a espera de vocês na sala. — Mayara irrompeu do espaço.
— Nós já estávamos indo. —Nicolas me estende a mão e me ajuda a ficar de pé.

De mãos dadas, seguimos juntos até onde sua família está. Chegando lá, recebemos alguns sorrisos sugestivo.

— Sempre os últimos a se juntarem. Por que será? — Bruno é o primeiro a provocar.
— Porque foder é melhor que ouvir pessoas idiotas como você defecar pela boca. — Nicolas respondeu com uma piscadela.

Eu gaguejei de vergonha ao ouvir suas palavras. Podia sentir o calor subir pelo meu pescoço e inundar minhas bochechas.

Cretino.

— Tio Nick, o que é foder? — Um menino louro e idêntico a Bruno perguntou.
— Azael! —Nicole repreendeu o filho. —  Nunca mais repita essa palavra. E esqueça o que seu tio disse, querido. Ele não sabe o que fala. —Ela enviou um olhar mortal para o irmão antes de se voltar para o pequeno.
— Foder é o mesmo que exercitar — Hanna, filha de Mayara, disse como se entendesse muito sobre assunto.
— É mesmo? E como você sabe disso? —Nicolas perguntou, um sorriso cínico nos lábios.
— Eu ouvi o papai chamar a mamãe para foder, e quando perguntei o que significava ele disse que era o mesmo que exercitar —Ela deu de ombros. — Papai e mamãe se exercitam muito.
— Jesus! —Noemi tampou a boca com a mão

A risada quis explodir em minha garganta e tive que morder o lábio para segurá-la.

— Pelo visto, tio Nick e tia Emma também, não é mesmo papai? —Agora foi a vez da filha de Deive dizer, me deixando mortificada.

Jesus, o que andaram dando aquelas crianças?

— Eu não sei, querida, pergunte a eles. — Deive respondeu e a criança me olhou a espera de uma resposta.
— Sim, se exercitar faz bem para os músculos. —Eu soltei antes que pudesse pensar melhor.

O coro de risada ao meu redor foi alto, até as crianças que não faziam ideia da mensagem subliminar, riram as minhas custas. Sem graça, foquei o olhar em meus pés, desejando que o chão do avião se abrisse e me puxasse pelo meu embaraço.

Puta merda, o que há de errado com meu cérebro?

— Emma, querida, já vi que você foi feita na forma dos Schillers. —Noemi disse passando os braços ao redor de meus ombros.

Deixei que ela me guiasse até o sofá, e me sentei ao lado de Nicolas, mas me recusei a levantar a cabeça e encarar ele ou qualquer outra pessoa. A vergonha ainda estava me surrando e eu sentia meu rosto palpitar de tão quente que estava.

— Hei— O dedo de Nicolas no meu queixo me fez estremecer. — Está tudo bem?

Minha respiração ficou presa na garganta e meu coração bateu
ferozmente contra o peito.

— Sim. — Me afastei do seu toque rapidamente, como se tivesse sofrido uma queimadura.

Olhei rapidamente ao redor da sala e todos já estavam absorvidos em outra conversa, sem perceber o que acontecia entre nós.

— Você tem certeza? —Nicolas insistiu em um voz baixa, não para manter um segredo, mas porque parecia genuinamente preocupado.— Se alguma coisa te incomodar você deve me dizer, certo?
— Está tudo bem, ok?— Eu olhei em seus olhos e e senti meu coração subir pela garganta.— Eu só fiquei com vergonha, não é nada demais.—Dei de ombros desviando o olhar para a  TV que mostrava um desenho animado antigo.
— Se você não gostar das brincadeiras me diga, eu darei um jeito nisso. — Ele me surpreendeu quando me puxou para seu peito.
— Está tudo bem, eu gosto do humor deles. — Respondi, aliviada por minha voz sair sem tremer.
— É bom saber disso — Senti seus lábios macios pousarem em minha testa, e inexplicavelmente, minha vergonha foi substituída por algo mais calmo, mais quente e infinitamente mais doce.

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