2- In The Night

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-Me solta! - Sou jogada por um homem, já velho dentro de uns dos quartos da boate.

-Vamos logo garota - Começo a me debater quando sinto suas mãos pegarem em mim, e junto todo meu corpo parece não corresponder, e de repente ele começa a ficar frio -Ainda tenho que ir para casa. Minha mulher está me esperando - Sou jogada na cama com brutalidade.

-Me solta - Inclino meu corpo para frente e ele me puxa para mais próximo dele - Seu nojento - Cuspo em seu rosto e ele me da um tapa forte no rosto, caio na cama sentindo o ardor forte do tapa. Ele volta a colocar suas mãos em mim, e agora tira meu top que eu estava usando, volto a me debater, recebo outro tapa, só que esse parece ser mais forte e acaba me deixando paralisada por alguns segundos. Nunca levei um tapa de ninguém, nem mesmo da minha mãe... É uma coisa tão baixa e cruel, você tocar em alguém, seja para bater ou fazer outras coisas.

-Fique quieta garota - Ele começa a retirar minha saia, fico com meu corpo todo desnudo, pois me obrigaram a não usar calcinha. Ele abaixou suas calças amostrando seu membro horrível, tento correr, mas ele me joga na cama com força, prende uma das minhas mãos, fecho minhas pernas e volta a me debater, sinto mais um tapa com força em meu rosto, fico parada por alguns segundos, o suficiente para ele abrir minhas pernas, tento fecha-las novamente mas já era tarde, sinto algo dentro de mim entrando com força junto a uma dor horrível, dou um grito e começo a bater nele, tentando tirar o mesmo de cima de mim, ele continua em mim, começo a gemer entre gritos, lágrimas caem do meu rosto, não quero estar aqui, está doendo e muito! Recebo dois socos me deixando já sem forças para tentar reagir, a única coisa que consigo fazer é chorar, epenas isso. Só quero que isso acabe logo não estou aguentando mais. Sinto ele me colocar de costas, tento sair mas sou recebida com mais dois socos no rosto, fico sem forças sinto algo mais doloroso entrar por trás de mim, dou um grito e novamente tento sair, mas estou fraca no momento. Esse nojento continua mais rápido e mais forte me dando a oportunidade de sentir cada vez maia dor. Não sei onde as pessoas vêem tento prazer em fazer isso. Até que ele vai parando e da alguns gemidos um pouco altos, logo em seguida sinto ele saindo de dentro de mim.

-Vo-você é um monstro - Digo soluçando de tanto chorar.

Sou jogado no chão, ele me dá dois chutes na costela, solto um grito já sem forças, sentindo uma dor que eu não desejaria pra ninguém, sou levando e me jogada contra parede, vejo seu punho se preparar, fecho meus olhos e sinto apenas um impacto, minha respiração fica fraca e meus olhos vão se fechando aos poucos.

***

-Perrie? - Acordo com a doce voz de Jade. Abro meus olhos devagar, e sorrio fraco ao ver a menina a minha frente, que parece ficar feliz ao me ver acordar. Tento me levantar mas não consigo, sinto uma dor nas minhas costelas, elas devem estar quebradas, minha pernas está cheia de hematomas e meus braços um pouco sujo de sangue já seco - Calma - Ela põe a mão sobre meu peito me impedindo de levantar - Eles me deram remédio. Já te dei banho e passei remédio em todos os seus machucados - Ela diz me olhando com seus olhos cheios d'água. Dou um sorrio meiga, e digo um "Obrigado" bem baixinho, nem sei se Jade ouviu.

Eu estava me sentindo tão indefesa e inútil, eu tinha nojo de mim mesma; o que ele fez comigo foi horrível, e por um momento pensei em tirar minha vida.

1 mês depois...

-Perrie, tem certeza? - Jade perguntou com dúvida, enquanto engolia seco.

-Sim - Concordo com a cabeça já decidida - Vamos tentar, não aguento mais ser agredida e abusada todos os dias - Pego a mochila com nossas coisas e o dinheiro que ela conseguiu roubar de seu pai, enquanto ele abusava dela. Ele é o pior de todos! Saímos do nosso quarto, e em passos leves e lentos caminhamos até a cozinha, ao chegar na mesma não tem ninguém pois os empregados haviam ido para casa, subo em fogão, abro a pequena janela, jogo nossa mochila para o lado de fora em seguida minha cabeça, e logo dou um sorriso ao ver pessoas passarem pelas ruas.

She | Still Got Time (Zerrie Version)Onde histórias criam vida. Descubra agora