- Tasso! Tasso! - Chamava eu, vendo ele ir em direção ao carro. - Pô mano, me ouve, é só o que te peço. - Dizia eu de longe, observando ele entrar no carro.
Eu nem sabia o que pensar, eu estava um pouco nervoso, porque pelo meu ver, eu acho que ele gosta do Gustavo, o que não é muito saudável, mas, naquele momento o que importava era ele não pensar besteira - Pensei - entrando no banco do carona.
- Tasso, me ouve eu só o que peço que me ouve tá bom? - Falei olhando pra ele que estava me olhando e com a mão no volante do carro.
Eu tentei explicar tudo o que tinha acontecido, mas ele só fez dar saída no carro tranquilamente. E disse:
- Conversamos quando chegarmos na empresa, na verdade no estacionamento, para você pegar seu carro. -
- Ok. - Disse eu.
Chegando no estacionamento saímos só de toalha ainda, ele foi até a traseira do carro e tirou as roupas que era para trocarmos, nos trocamos no estacionamento mesmo, já que não tinha mais ninguém naquele horário, só os seguranças mesmo.
- Olha Tasso, eu sei que eu não devo explicações, mas mesmo assim eu quero dá-las, porque acho que é o certo a se fazer. - Disse eu te frente pra ele, próximo ao seu carro.
- Você não precisa me dar explicações William, eu sei que você é o Guga estão se envolvendo desde a segunda semana que você voltou. - Disse ele.
Fiquei completamente sem ação ao ouvir aquela barbaridade, que só o que disse foi:
- Como? -
Foi nesse momento que o idiota começa a rir, dizendo:
- Homi, você precisava ver sua cara de assustado.
- Aff, você voltou a ser aquele mesmo babaca de antes é? - Eu disse olhando pra ele.
- Não é isso, desculpa. É que quando você veio atrás de mim querendo me dar explicações, logo me veio a ideia na cabeça de te dar um susto. - Finalizou ele.
- Eu retiro o que disse no banheiro. Agora eu acho que você realmente é viado. - Eu disse a ele.
- Olha a ofensa, Mr. Gostosão! - Falou ele, me botando um apelido.
- Aff, você não sabe falar sério não. Você está me dando nos nervos. - Falei pra ele, ainda próximo ao seu carro.
- Desculpa, é a força do habito. - Disse ele.
- Ainda me pergunto, como não vi que você era tão debochado, é... o Felipe sempre esteve certo. - Falei.
- É muito simples meu caro, quando ele estava com você eu escondia, mas quando você se distraia, eu fazia ele morrer de ciúmes. - Falou ele ainda debochando.
- Tá, tá, tá, agora me fala sobre hoje. - Falei já agoniado querendo que ele falasse que eu queria ir pra casa.
- Ah sim, eu quase havia me esquecido de te falar. A verdade é que eu nunca tinha realmente saído do vestiário, eu estava lá próximo a porta eu estava querendo saber se Gustavo ia tentar alguma coisa.
- Você é um idiota mesmo, mas porque fez uma coisa dessas? - Eu disse.
- Porque sei que ele gosta de você, mas até então eu pensei que fosse mentira dele pra tentar algo. Mas agora acho que é verdade. -
- Porque você acha isso - Questionei.
- Você lembra do cara que disse com quem ele saía? -
- Sim, lembro. O que tem ele? - Questionei novamente.
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Ao seu lado
RomanceEm meio a correria do dia-a-dia, William, um garoto humilde que luta para ajudar a mãe, que se esforça para lhe dar uma boa educação, encontra Felipe, um garoto que embora de classe média alta é um garoto simples que mora com a mãe, os dois acabam e...