Qual será a estratégia?

3.7K 256 36
                                    

Fiquei realmente com a pulga atrás da orelha, o que será de tão sigiloso que ele tem a tratar que não pode falar na frente do marido. Deixa estar, vou me fazer de cachorro morto pra poder analisar tudo isso.

- Quem era, Felipe? -

- Era uma amiga, amor. - Falou ele inocentemente.

- Qual delas? -

- Mas ah rapaz - Falou se fazendo rogado - Não quer será ver meu celular? - Finalizou ironizando.

- Ok, me dar ele aí. -

Ele bem pensou que eu ia deixar pra lá por que eu deveria confiar nele. Mas essa estratégia eu conheço e não vai ser comigo que ela vai funcionar. Então ele disse:

- Vai te foder amor. Quer dizer que nem o meu celular eu posso usar que você já acha que é outro macho. -

- Engana-se, pois eu nunca disse que era outro macho. Só te digo uma coisa, não pense que eu sou bobo meu amor. - Falei tirando aquelas brincadeiras que fazemos com crianças, apertando o nariz com carinho.

Isso fez ele ficar todo estressadinho e sem jeito. Ele não consegue mentir pra mim, quando ele mente ele fica todo sem jeito e sem saber o que fazer. Então decidi me fazer de cachorro morto novamente, e disse:

- Ei... amor. Estou brincando, serio! Não precisa ficar chateado não. Sei quando você mente pra mim, você fica todo nervoso, e dessa vez você não ficou. - Finalizei puxando ele pelo braço pra sentar na cama novamente, e com um pouco de dificuldade por que ele não queria vir, acabou cedendo. Dei um beijo no seu rosto e pronto.

Claro que ele ainda ia ficar desconfiado, mas, isso é algo que logo, logo passa. Ele fala:

- Para de agir assim comigo, por favor! -

- Tudo bem meu anjo, desculpe. - Falei com um rosto sincero a ele - Você pode ligar para os acionistas e marcar a reunião para que o Tasso seja o vice-presidente? -

- Claro que sim amor, vou ligar agora. -

- Tudo bem, marque para à 1 hora da tarde, depois venha logo pra cá, que quero saborear esse Breakfast (Café da manhã) com você meu anjo. - Falei olhando para a bandeja que ele me trouxe ao entrar no quarto.

- Ok, já volto. - Finalizou tirando o celular do bolso e indo para fora do quarto.

Depois de pouco tempo, ficamos na cama tomando o café, e do nada me veio alguns planos na cabeça de como destruir definitivamente o tio de Felipe e em consequência seu primo. Passou ideias mirabolantes, até de matar ele a sangue frio e acabar com o mal pela raiz, mas isso não seria muito bom, porque ele não sofreria nada, todo o sofrimento que passei é pouco do que quero causar a ele.

Quando dou por mim, Felipe está me cutucando, querendo saber em quê que eu estava pensando para ficar tão distraído, apenas disse:

- Coisas da vida, Felipe. De todos os obstáculos que passamos e de outros que vamos passar. -

- Compreendo amor. Posso te dizer uma coisa? -

- Ué, Claro que pode, Felipe. Aliás, deve me dizer. - Disse a ele

- Eu estou com medo. Estou com a sensação de que ainda não acabou. - Disse ele afastando a mesinha do café para uma pequena mesa do quarto e se aconchegando no meu peito, me fazendo deitar novamente.

- É porque infelizmente ainda não acabou, Felipe. Por isso quero que você tome cuidado. Foi por isso que contratei esses seguranças e guardas costas, porque sei que podem nos fazer mal. - Finalizei.

Ao seu ladoTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon