Espero que estejam gostando dos capítulos, e falta pouco para a história chegar ao seu fim, então aproveitem e se deliciem ><
Ótima leitura, A.B.
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OBSERVAÇÃO: Capitulo de hoje será dedicado a Juliana!
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Juliana
- Então você já se encontrou com a Maria Eduarda? Mulher, você é rápida mesmo. – Disse João sorrindo.
- Você tinha razão quando disse que ela seria realmente boa para me ajudar. – Falou Marco bebendo seu whisky.
- Encontrei Maria por acaso naquela loja de roupas de bebê. – Disse Juliana respirando fundo.
Estou sentada no sofá encarando o meu copo de água. Estou desconfortável com o rumo da historia. Eu não quero fazer mal a ninguém, muito menos mau a uma mulher que esta grávida. Marco jurou que Maria Eduarda não vai se machucar, e que ele não quer fazer mal algum a criança, ele somente quer que a Maria Eduarda termine com o Oliver, mais mesmo assim é um mau que ele vai fazer acontecer.
Estou sozinha nessa, não tenho ninguém para contar e muito menos desabafar. Preciso pensar em algo além de mim, preciso pensar na minha mãe e na minha irmã que são dependentes de mim. Minha irmã está em casa cuidando da mamãe, a Escola não esta deixando minha irmã estudar ate que todas as mensalidades sejam quitadas, ate lá minha irmã não pode voltar a estudar.
Minha mãe continua fazendo seu tratamento, ainda tenho alguns dias ate ter que pagar mais um mês de tratamento para ela. Desde aquele acidente que minha mãe sofreu quando foi atropelada por um carro, que alias o motorista fugiu do local do acidente e nem a Policia conseguiu descobrir quem foi que atropelou minha mãe, ela tem que passar por sessões de Fisioterapia semanalmente, tentei recorrer ao Hospital Público mais não se tem vagas suficientes, ainda mais para a minha mãe que precisa fazer a Fisioterapia mais não tem um vencimento para acabar, e tenho certeza que foi por isso que não aceitaram o meu pedido para uma vaga.
Minha mãe esta em uma cadeira de rodas, ela precisa da Fisioterapia para os musculosos das pernas não atrofiarem, e ainda temos fé que ela vai voltar a andar, outro dia mesmo ela sentiu formigamento nos pés e estamos confiantes de que logo ela vai levantar dessa cadeira de rodas e voltar a sua vida normal.
- Pense no dinheiro que está precisando, Juliana, sabemos que precisa dessa grana, então não pense demais. – Disse João levantando-se do sofá. – Vou deixar vocês conversando, daqui a pouco volto novamente. – Finalizou João saindo do apartamento.
Estou sozinha no apartamento de Marco desde que João me deixou aqui. Não sei se quero continuar com o plano. Onde vou colocar minha dignidade fazendo isso? Estou tão dividida que dá vontade de chorar. Ou eu continuo com o plano e separo logo Maria Eduarda de Oliver ou eu vejo minha irmã sendo levada pelo Conselho Tutelar por não estar tendo uma educação nem alimentação direito, e isso já é considerado maus tratos, e eu sozinha na rua com a minha mãe na cadeira de rodas sem tratamento.
