Capitulo 2

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Na escola

O professor pede para que eu me apresente, eu apenas dou de ombros.
- Vamos lá Holly - ele me encara - Os outros alunos querem saber de você.
- Não querem não - eu o encarei de volta.
- Eu quero saber porque uma garota gótica e bonita faz numa escola de patricinha - diz um garoto loiro com uma blusa do time da escola.

***
Holly on


Quem é esse garoto complicando minha vida?! Apenas olho enquanto as outras garotas me encaram como se aquele garoto fosse o mais gato da escola. Será que ele é?!


- Hein garota nova, Holly né? - ele da um sorriso de canto.
- Só não tenho o que falar! - falo calma.

O professor nos corta. E diz que vai dar continuidade na aula, já que eu não queria falar. Chega a hora do intervalo. É agora que aquele garoto me enche o saco, reviro os olhos. No intervalo todo mundo me encarava, dava até raiva. Só peguei uma maçã e me sentei sozinha, até aquele garoto loiro vir me incomodar.

- Será que não esta envenenada?
- O que? - Arqueio uma sobrancelha.
- A maçã - ele aponta e ri.
- Não ligo se estiver - dou uma piscada e mordo a maçã.
- Imagino - ele sorri - Aliás, prazer meu nome é Tyler!

Ele esticou um uma mão para um aperto de mãos, só apertei, aliás ele ja sabia meu nome. Ficamos ali conversando, ele perguntando da minha vida e eu respondendo tranquilamente, talvez até nos tornariamos bons amigos, tinhamos varias coisas em comum, como alguns estilos de musicas, roupas, filmes e etc. Até chegar uma loira magrela com cara de metida.

- Ele só quer te comer vadia! - ela gritou enquanto batia a mão na mesa.

Dei de ombros, quem essa vadia pensa que é?!

- Não tem problema, convenhamos que ele não é de se jogar fora! - falei debochando da cara horrível dela.

Ela me olhou com uma cara de raiva e saiu em passos longos.

- O que foi isso? - ele me olhou surpreso.
- Conheço esse tipo de garota, você deve ter dado um fora nela e ela ficou puta - revirei os olhos.
- Acertou - ele colocou a mão na cabeça e deu um sorriso malicioso - E você me pegaria mesmo?
- Claro - levantei e me aproximei de sua boca - Você não é de se jogar fora!

Dei um selinho nele e sai, ele ficou meio com cara de bobo, talvez pela minha atitude cara de pau, mas fazer o que, nunca disse que era freira. Voltei pra sala, tinha um relógio na parede que marcava 11:00. A hora passou rápido, nesse tempo o Tyler não tirava os olhos de mim. Deu 12:20, era hora de ir para casa, minha mãe ia me buscar, então ja imagino as perguntas bestas de primeiro dia de aula, "como foi o primeiro dia?" , "fez amigas novas?", "se interagiu com a galera?". Avistei seu carro, um astra azul, entrei e coloquei o cinto, ela me olhou e quando ela ia abrir a boca eu a interrompi.

- Não foi legal, fiz um amigo que é do jeito que você gosta, famosinho da escola e as garotas não foram com a minha cara - dei de ombros.

Ela bateu palmas, ligou o carro e fomos pra casa. Meu pai saia cedo pra trabalhar então só encontraria meu irmão de 16 anos, ele era um ano mais novo que eu e não ligava muito pro que eu fazia. Chegando em casa fui direto pro banho. Sai, coloquei um vestido preto que ia até os pés e desci as escadas, meu irmão tava jogando no PlayStation 4 um jogo de zumbi, toda hora ele arrumava a franja que caia em seus olhos, meu irmão era minha versão homem então a gente se dava super bem.

Minha mãe estava na cozinha fazendo almoço, e pelo cheiro era macarrão, então fui lá, abri a geladeira, peguei a garrafa de vinho e servi dois copos, minha não ligava se eu bebia ou não, então ela pegou o primeiro copo e começou a beber, guardei a garrafa, sentei e comecei a beber até o almoço ficar pronto.

Almoçamos e então subi pro quarto, queria furar alguma coisa.
Peguei um brinco, fiz uma ponta afiada nele com um alicate e pressionei sobre o lábio, no meio, eu precisava sentir dor, então apertei e furei, saiu un pouco de sangue, então limpei e coloquei o piercing no furo, minha mãe não ia ligar muito, minhas orelhas eram cobertas por piercings.

O dia passou normal e a noite chegou, lembrei do meu serial killer favorito, essa noite meia noite em ponto farei o ritual para chamá-lo, e tomara que ele venha, essa casa é perfeita, do jeito que ele gosta, e a floresta é grande! Pensei dando sorrisos bobos.

Amo Aquele Psicopata! ( em correção )Onde as histórias ganham vida. Descobre agora