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Sou uma pessoas sistemática,  não gosto de sair da minha zona de conforto. Minha tia tem um novo vizinho, a sua casa é separada apenas por uma pequena cerca.
Agora são exatamente 3:45h da madrugada,  acabei de chegar em casa, infelizmente estou a pé, enquanto estava em minha segunda corrida a polícia chegou para estragar a festa de todos ali, é óbvio que consegui fugir, mas para disfarçar deixei meu carro na casa de Leo e com isso tive que andar dez quarteirões para chegar na casa de Karina.
Assim que cheguei me aborreci com o volume do som do meu querido mais novo vizinho, Karina tem um sono muito pesado ela não acordaria mesmo com a casa em chamas.
Tentei eu juro que tentei dormi,  mas as batidas das músicas martelava em minha cabeça,  meus tímpanos estavam a ponto de explodir.
Eu estou vestindo uma camiseta masculina ( que eu comprei) e só, pego o primeiro calçado que vejo em minha frente e vou até a casa do meu vizinho madrugador.
(...)
Talvez eu devesse ter me olhado no espelho antes de vim até a casa do vizinho , a casa estava aberta então fui entrando na "pequena" social, assim que entrei toda a atenção masculina da festa focou em mim, assim que passei por um espelho notei porque,  estou com meu "pijama", saltos, minha Maquiagem do dia anterior ainda está intacta, e meus cabelos estão soltos,  " o merda! ", passo por um monte de brutamontes até chegar ao som.
Abaixo todo o volume daquela bosta
- Quem é o merda do dono desta casa ?- Falo furiosa
- Sou eu!
Procuro a voz em meio a multidão e meus olhos focam em um belo homem,  ele era forte, seus músculos estavam sendo marcados pela pólo branca, uma calça jeans preta marcava suas cochas e seu .... "Foca Alana"
- Poderíamos conversar ?- tento ser gentil
- Não!
Seus cabelos são pretos igual seus olhos, sua boca carnuda faz minha mente pervertida dar voltas e mais voltas
- Eu quero que você abaixe está merda de som ou acabe com a Porra desta festa - minha voz está um pouco elevada
- Você está na minha casa e acha que manda em alguma coisa aqui? - sua voz é fria e sua expressão é zangada, a galera toda começa a bater palma e vaiar
Uma loira siliconada empurra meus ombros e aumenta o som, a raiva toma todo o meu corpo, derrubo a mesa onde o aparelho de som estava, subo na mesa virada e começo a pular para ter certeza que o aparelho tenha quebrado em milhões de pedaços,  assim que saio de cima da mesa virada, chego perto da loira de farmácia siliconada e com um pelo sorriso fecho minha mão e meto um muro em seu horrível nariz.
-Obrigada pela atenção de todos - digo irônica - Mas infelizmente a festa acabou - bato palmas e saio daquele lugar deixando todos de bocas abertas e totalmente chocados.

Garota Malvada ( Em Pausa )Where stories live. Discover now