Júlia: Finalmente em casa. — brinquei.
Brenda: Júlia, com quem você vai dançar? — veio até mim — O Diego foi embora do nada.
Júlia: Sei lá. — dei ombros — De qualquer jeito eu vou dançar.
Menor: Você entendeu né?! — no celular — Alan, você já tá mais que fichado.
Júlia: Esse Alan é um pão. — revirei os olhos.
Brenda: Que isso, conhece?
Júlia: Tive o prazer de conhecer hoje.
ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ 18HORASJúlia: Mãe a quadrilha é só final de semana. — carregando as coisas para fora.
Marina: Melhor adiantado do que faltando. — apontou — Coloca ali.
Eu não vi uma pedra enorme na minha frente, tomei um tropeção.
Alan: Opa! — pegou as bandejas — Adora o chão em mina. — me zoou.
Júlia: Não achei graça. — brinquei, pegando a bandeja dele — Obrigada.
Alan: Só vou te encontrar assim? — ainda rindo de mim — Machucou? — com a mão na barriga.
Júlia: Vai a merda Alan. — soltei e arregalei os olhos logo em seguida.
Alan: Relaxa, seu avô me manda pra lugar pior. — falando nele — Marca aí.
Passou por mim, o Menor falou alguma coisa com ele, entregou alguns pacotes dos quais eu sabia muito bem o que era.
Alan: Quer dar uma volta? — guardando no bolso.
Júlia: Você não vai me jogar pro meio do mato né?! — cruzei os braços rindo.
Alan: Vou tentar não fazer isso. — brincou.
Não avisei a minha mãe, se não ela iria criar mó caso, iria impor mil regras, e essas coisas...
Alan: Veio passar férias? — cada pessoa que passava ela cumprimentava.
Júlia: Sim, matar a saudade da avó que abandonou a gente. — ri — E você é daqui mesmo?
Alan: Não. Sou de Minas. Mas, pelas coisas da vida... — fez careta Eu vim parar aqui. É bem maneiro eu gosto.
Júlia: Sério Minas? — meus olhos brilharam — Moro de vontade de conhecer lá. Qual cidade?
Alan: Três Corações. — comentou — Não é muito famosa não. — cruzou os braços.
Júlia: Não me é estranho o nome. — sorri — Mas e você, estuda o que?
Alan: Pela ironia do destino Direito. — segurou o riso me olhando.
Júlia: Caramba! Grande ironia do destino mesmo. — ri — Tu é aviãozinho só?
Alan: Sabe dessas coisas? — me pareceu surpreso.
Júlia: Meu pai é o Maquinista né?! Tenho que saber. — dei ombros — Mas, pela minha experiência, você está subindo de cargo.
Alan: Pois é. — me olhou de rabo de olho — Velho é bem estranho falar dessas ideias com uma mina. — riu mais ainda.
Júlia: Ok. Quer mudar de assunto? — avistei uma gangorra, e criança como sou — Me empurra? — sorri.
Alan: Claro. — entramos no parquinho, que pelo jeito era só de crianças, mas ninguém iria se importar.
Júlia: Fale você um assunto.
Alan: Porra sou péssimo. — esperou eu sentar e me empurrou — Quantos anos você tem?