Parte 1!

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ELIZABETH

Minha cabeça doía tanto que eu tinha certeza que ou tomei uma coronhada ou me deram um tapa muito forte. Mas os zumbis não podiam ser, do jeito que são lerdos...

É mesmo! Os zumbis! Aquela horda que invadia aquela comunidade murada. Eu os segui...

A luz forte em meus olhos me fizeram despertar, eu acordei rápido, assustada. Tentei me mexer mas estava presa sentada numa cadeira, ah porra! Era um homem, seu cabelo castanho estava indeciso se ficava grisalho totalmente ou não, ele parecia ter uns 40 anos e seus olhos azuis estavam fixos no meu.

— O que diabos estava fazendo no meio daquela horda? —quis saber.

— Desculpa, eu te conheço? —retruco, enquanto minha vista deixava de ver três dele, passando a ser apenas um.

Tenho certeza que foi coronhada!

Quando ele se afastou, percebi que tínhamos plateia.

— É só uma menina, Rick. —uma senhora de cabelo grisalho diz.

— Tenho que seguir o protocolo, não sei se ela faz parte de algum grupo ou algo do tipo. —ele responde, firme.

Que isso, um filme?

— Mas não tem nenhum problema...

— Vocês sabem que eu estou aqui, né? —pergunto— Ouvindo.

Um Japinha riu baixinho da minha pergunta. Ou coreano?

— Quantos zumbis já matou? —o tal Rick perguntou.

— Sério? —arqueo a sobrancelha.

— Quantos? —repete.

— Milhares. —falo, óbvia.

— Quantas pessoas?

— Duas.

— Por quê?

— Porque tentaram me matar. —dou de ombros.

Ele ficou em silêncio, o questionário parecia ter acabado.

— Qual seu nome, querida? —uma negra completamente linda perguntou.

— Elizabeth. —sorri— Eu não vim pra matar ninguém.

Tento levantar as mãos, mostrando redenção.

— Segui a horda e vim pra tentar ajudar caso alguém estivesse em perigo...

Fui interrompida pela pontada que senti no local onde doía minha cabeça.

— Desculpe pela coronhada. —uma latina de boné deu de ombros.

— Então foi você! Que ótima hospitalidade. —murmuro— Será que agora eu posso ir?

— Não. —Rick respondeu.

— Quê?

Cara, fala sério! Quem esse cabrunco pensa que é?

Enquanto eu o xingava em pensamento, sentia alguém me queimando com o olhar. Bebês sempre me olhavam no fundo da alma e não seria diferente com a linda bebê loirinha que estava no colo dele. Puta que pariu, que garoto bonito...

Até que seria divertido ficar um pouco.

My Sexy Grimes (Reescrita)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora