Capítulo 8

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Leandro estava sentado no sofá escutando sua mãe que implorava pela terceira vez para que ele mante-se a calma.

- Leandro meu filho se acalme, fique sentado que eu vou tentar te explicar oque está acontecendo, mas por favor deixe-me falar.

Leandro aparentemente mais tranquilo assenti com a cabeça para que sua mãe continuasse.

- Seu pai está no hospital, Leandro sente, mandei ficar quieto.

Dizia ela repreendendo o levantar do filho já voltando a seu estado transtornado.

- Ele está no hospital como já falei, mas está bem, não se preocupe, foi apenas um susto, agora quem vai te dar mais detalhes do ocorrido é o delegado Marcos, ele está aqui a mais de uma hora lhe esperando para falar, então escute oque ele tem a dizer.

Leandro já olhava em direção ao delegado, que o encarava com um olhar duro, de poucos amigos, postura de alguém que passa segurança nas palavras, então o mesmo averiguando ser sua vez começa.

-Meu rapaz, seu pai sofreu um atentado a algumas horas, ele havia pegado um taxi executivo, aparentemente foi um ateque não contra seu pai mas sim ao próprio carro, pois se tratava de um UBER, mas, precisamos de nomes que possivelmente poderiam ter articulado está ação criminosa, se possível neste momento, é imprescindível.

Leandro terminava de analisar internamente aquelas informações, e ainda olhando para Marcos fala.

- Não tenho como pensar nomes neste momento, me foge de lembranças pessoas que poderiam querer mal a meu pai ou minha família, e como o senhor mesmo disse, é provável que não tenha passado de apenas retaliação ao UBER.

O delegado o olha com certa cautela, e pensa no que falar.

- Bom, acredito que vocês estejam querendo ir velo no hospital, por hoje é apenas isso, mas pela manhã Leandro, peço que passe na delegacia já com alguns nomes em mente, é necessário começar está investigação de imediato para que obtenhamos sucesso.

Marcos se despede da mãe de Leandro a deixando um número para que se precisasse, ligasse para ele. Leandro ainda sentado no sofá está pensativo mas nota que sua mãe está se aproximando, o abraça de lado, e ele retribui graciosamente.

- Meu filho vai ficar tudo bem, foi apenas um susto, então procure ficar calmo, agora, troque de roupa e vamos buscar seu pai, ele já deve estar farto daquele hospital.

Fala ela em tom de brincadeira, fazendo Leandro sorrir pequeno. Leandro da um beijo no rosto de sua mãe e se desloca para o quarto, onde em cinco minutos toma um rápido banho e coloca roupas limpas.

- Vamos.

Diz ele observando sua mãe assistindo algo que passava na televisão, ela então o olha, sorri e elogia.

- Nossa, meu filho é um verdadeiro príncipe, é melhor estarmos em um hospital neste momento.

Ele a olha confuso e pergunta.

- Por que mãe?

Ela.

- As enfermeiras vão precisar de respiradores. Ficaram sem folego.

Leandro acha no mínimo curioso o comentário da mãe, e para não deixar nada transparecer apenas da uma gargalhada leve e forçada. Os dois partem para o hospital.

Enquanto estão no carro e Leandro no banco do motorista, sua mãe o olha a cada parada nas sinaleiras, ela o olha parecendo se emocionar e relata.

- Você é igual a seu pai quando mais novo dirigindo, do mesmo jeitinho, mão no volante e a outra apoiando a testa, igualzinho.

Leandro esboça um leve sorriso parecendo concordar com sua mãe e completa.

Aquele Garoto - Livro IWhere stories live. Discover now