Leandro está dirigindo pela rua da casa de Lucas, acompanhado do mesmo e de sua irmã, Valkiria. Ao sair da pequena servidão, ele toma caminho pela avenida, o silêncio paira no ar, até que Leandro pega seu celular no chaveiro do carro, ele parece estar procurando um contato para fazer uma ligação, e os dois irmão estão curiosos, e Leandro depois de um tempo de espera é atendido do outro lado da linha.
- André, tudo bem rapaz? Então, eu estou sabendo que seus pais estão viajando, e estava pensando em dar uma passada ai na seu apartamento para podermos conversar, e quero levar uns amigos nossos.
Do outro lado.
- Cara então, eu estou sozinho realmente, mas não sei se posso dar uma festinha aqui em casa, sabe como é a minha coroa, mas me diz ai, quem vem junto, posso comprar umas cervas para bebermos.
Leandro continua.
- Valikiria e o irmão dela estão indo comigo.
- A safado, trazendo gata aqui é, beleza, pode vir sim, a gente da um trato nessa mina, desde aquele dia da festa ela já ta me fazendo doce.
Leandro da uma risada boba, parece estar concordando com o que o amigo fala, e Valkiria e Lucas estão se entre olhando achando aquilo muito estranho, Leandro havia dito que os levaria a um restaurante.
- Beleza, estou passando ai, abraços.
Leandro desliga o celular e larga onde o mesmo estava antes.
- Nós não íamos a um restaurante, você me disse das reservas...
Leandro retruca.
- Relaxa esquentadinho, só vamos dar uma passada lá no André para eu poder entregar algo a ele, ah, Valkiria, ele gostou muito de saber que você esta indo junto.
Dizia ele a olhando pelo espelho, ela como "boa moça" faz que fica envergonhada e se acanha no banco de trás. Lucas está com certo medo, já pensa ele que irão fazer uma suruba, oque mais ia querer aquele cara com sua irmã?
O restante do caminho foi um silêncio tremendo, Valkiria volte meia puxava assunto com Leandro em relação a sua vida, entre os assuntos, emprego, se ele já havia viajado para fora, quais lojas ele costumava frequentar, todos assuntos soberbos e encarados pelo mesmo com graça e humor, parecia o entretelo. Chegam então ao portão do prédio onde André mora, e Leandro se identifica para o porteiro.
- Boa noite seu joão, avisa aquele bundão que eu já cheguei por favor.
Seu João, o porteiro, assim faz, disca o número do apartamento de André e o anuncia.
Já no elevador, Leandro observa atento Lucas, mas procura não olhar muito para o mesmo, não queria amedrontar e demonstrar seu vago nervosismo. Ao sair do elevador e sai na frente, com os dois atrás, apenas o seguiam, jamais estiveram ali, e nem sabiam também qual o apartamento de André. Leandro para em frente ao apartamento quinhentos e cinquenta, aperta a campainha, e aguarda, olhando para Lucas e Valkiria que parecem estar admirados com tamanha beleza do edifício.
- Bonito aqui não é? Se já gostaram daqui vão gostar mais ainda do meu, é bem maior.
Falava ele tentando quebrar o clima tenso que esta instalado, os dois que estão mais atentos a porta no momento pouco dão atenção a Leandro, que parece meio frustrado com aquilo. André então abre a porta, e Valkiria o olha com aquela cara de princesa, e ele realmente parece interessado na garota, tanto que nem cumprimenta os outros dois rapazes.
- Minha linda.
Já falava André com Valkiria atirada em seus braços, e a beijando docemente, causando remorso a Lucas que revira os olhos com a cena patética de casalzinho perfeito, causando uma risadinha controlada da parte de Leandro que sabia bem o teatrinho do amigo para paquerar garotas.
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Aquele Garoto - Livro I
RomanceLeandro, jovem de classe alpha do Rio, integrante de uma das famílias mais ricas do Brasil, com uma seleta roda de amigos, bonito, atraente, jamais desejou, mas sim sempre desejado, até que lucas.....