Quando entramos no bar uma única palavra rapidamente me veio à mente: PARAÍSO! Havia homens aos montes naquele lugar, todos rindo, bebendo e falando sobre futebol. Fomos até o balcão com certa dificuldade e Vitor pediu duas cervejas para nós. Eu estava achando graça de tudo, naquele momento nada podia me abalar. Nem mesmo... Enzo!
Sob o leve efeito do álcool combinado aos cigarros, fui até Enzo com um largo sorriso. Quando já estava próxima o suficiente, o abracei, como se fôssemos amigos de infância.
− Está me perseguindo? – perguntei, rindo e me sentando ao lado dele.
− Eu venho sempre aqui – respondeu sério, duro. – A novata na cidade é você, não eu – seus traços eram rígidos, ele estava inflexível. E eu não fazia ideia do motivo. Credo, não havíamos superado o constrangimento do momento "agora eu sei que você namora"?
− Por que tão mal humorado? – sorri e acariciei seu rosto na falha tentativa de fazê-lo sorrir.
− O cheiro de maconha não é um dos meus preferidos – ele me encarou e eu apenas ri. Era só o que faltava, mais um careta na minha vida, já me bastava o Cadu. – Venha... – ele me segurou pela mão, me puxando. – Vou te levar para a casa.
− Não quero ir para casa! – soltei minha mão da dele, mas de nada adiantou, ele avançou para cima de mim como um lobo feroz e me tirou do chão. Como se eu fosse uma boneca de pano, ele me atirou nas suas costas, enquanto prendia minhas pernas e saía do bar me carregando em seu ombro. Certo... Mas que porra estava acontecendo ali??? – Que diabo, me solte já, seu maluco! – eu batia em suas costas, mas ele parecia nada sentir.
− O que está acontecendo por aqui? – Vitor interveio, finalmente. Alguns segundos mais e eu estaria sendo carregada para casa feito uma criança. Embora não precisasse de ninguém do sexo masculino para me proteger, eu meio que não tinha como competir com um troglodita musculoso.
− Estou levando-a para casa, pois acredito que você não esteja em condições de fazê-lo – e então, ele voltou a caminhar, carregando-me. Gritei.
− Quem você pensa que é? Poder ir soltando ela, seu babaca!!! – grunhiu entre dentes.
− Quem você pensa que é? – repetiu a pergunta, gritando. Eu estava ficando tonta de cabeça para baixo. E Enzo parecia haver esquecido um pequeno detalhe: nós mal nos conhecíamos! Que tipo de reação era aquela? Confesso ter reagido de forma semelhante anteriormente e, sinceramente, eu nem sabia explicar o motivo. Vitor se aproximou dele e parecia verdadeiramente feroz, pronto para me arrancar dos braços do nosso vizinho.
− O irmão mais velho dela, algum problema? – vi a feição de Enzo se tornar completamente surpresa e também... Hm, não sei bem, aliviada, talvez. Ele engoliu em seco, mas, ao que parece, não sairia totalmente por baixo.
− Nesse caso, que péssimo exemplo você é – ralhou, voltando a me carregar sobre seus ombros. Continuei a gritar e a me sacudir na esperança de que ele desistisse e me colocasse no chão. De nada adiantou! Vitor voltou a nos seguir, exaltado, gritando coisas que eu simplesmente não conseguia entender. Com todo o sangue no cérebro, eu já estava ficando enjoada, com vontade de vomitar. Os dois discutiam e de repente...
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E DE REPENTE O QUÊ? Agora só amanhã, meu povo :p
Aproveitem esse tempinho livre para assistir o novo vídeo lá do canal, que tal? <3 Vou continuar aqui do outro lado aguardando a quarta temporada de Orange is the new black o//
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Improvável Equilíbrio (DEGUSTAÇÃO)
RomanceEi, leitor aí do outro lado, que tal entender melhor como funcionarão as postagens de "Improvável Equilíbrio" antes de se jogar com tudo na história? Não vou tomar mais do que alguns dos seus minutos, prometo! Esse livro está sendo lanç...