Depois daquele pequeno desentendimento, eu e Daphne havíamos nos acertado. Agora estamos ainda melhor do que antes.
Como consequência daquela briga idiota o jantar na casa da mãe de Daphne nem rolou. Então foi marcado para sexta. Segundo Daphne, sábado seu pai não podia e tanto faz para nós, desde que eu possa conhecer seus pais. Isso me fez lembrar que eu também tenho que apresentar os meus a ela, mas com essa correria toda e a distância nem dá certo. Entretanto, sei que tudo tem sua hora.
E o bom de tudo é que também estamos terminando de gravar o filme, faltam poucas cenas. Eu estou muito ansioso para saber como vai ficar, se as pessoas vão gostar, se irá fazer sucesso... Ai Deus assim o meu coração não aguenta!
Estou muito orgulhoso de mim mesmo, assim como minha família, meus amigos e Daphne. O apoio deles foi crucial para essa conquista tão especial.
Até agora eu não acredito que estou terminando as gravações de um filme que eu gravei em Hollywood. A ficha não caiu ainda! Provavelmente os anos irão passar e eu ainda vou achar que estou sonhando.
( ... )
Estava terminando de me arrumar para ir á casa da mãe de Daphne, ela iria vir me buscar para irmos juntos até lá.
Logo ouço o som da porta da sala abrindo, vou até lá e vejo a figura linda de Daphne com seu sorriso estampado no rosto.
- Oi amor! - diz ela e eu a beijo.
- Oi linda! - digo sorrindo.
- Você está arrumado demais hein? Não vai me dizer que vai querer seduzir a minha velha? - pergunta ela em tom cômico me fazendo rir.
- Haha, não eu estou normal. A intenção era só seduzir a senhorita aqui. - a abraço de lado e lhe dou um beijo na testa.
- Olha que pessoa prendada, acho bom mesmo hein? E não é que conseguiu? - rimos.
- Eu sei amor! - falo metido.
- Bom... vamos logo. - diz ela rindo.
- Ok, vamos.
Pego minhas coisas e vou até o elevador com Daphne, clico no botão do térreo.
- Você também está muito linda! - sussurro baixo em seu ouvido e ela sorri meiga.
Daphne usava uma camiseta cropped de manga comprida preta com renda, uma calça social justa preta e um salto alto preto.
Logo chegamos no térreo e fomos direto para o seu carro que se encontrava estacionado na frente do condomínio. Entramos no carro, nos posicionamos e eu ligo o rádio para curtir um som enquanto percorríamos Los Angeles, para chegar até a casa de minha sogra. Tocava What' s My Name, da Rihanna com o Drake, a dupla dinâmica, que faz feat incríveis.
( ... )
Do nada estávamos em frente a casa de Dona Penelope. Admito que estava um pouco nervoso, mas isso é algo super normal, se tratando dessa situação.
- Que eu saia vivo amém! - falo baixo com a esperança de que só eu mesmo escute.
- Haha, Ryan fica tranquilo que minha mãe é de boa. - diz ela sorrindo.
- Eu espero. - rio.
- Vamos entrar então?
- Vamos sim.
Ela pega em minha mão e me guia até a porta, abre a mesma e entramos. Assim que estou dentro da casa de Penelope, posso ver o quanto a casa é bonita e bem decorada. Num estilo bem moderno e clássico ao mesmo tempo.
Uma moça que aparentava ter uns 30 anos aparece na sala, era a mãe de Daph. E eu posso dizer que ela aparenta ser mais jovem do que eu pensava. Mas uma coisa eu estava certo a mãe de Daphne era muito bonita. Com seus olhos e cabelos negros. Sua filha é muito parecida com ela, principalmente pelo brilho no olhar.
- Mãe! - diz Daphne abraçando Dona Penelope.
- Oi filha. Que bom que finalmente chegaram, estava esperando por vocês! - fala ela sorrindo simpática.
- Olá Senhora Penelope, obrigado pelo convite! - digo lhe dando um beijo em sua bochecha e sorrindo para ela.
- Que isso é uma honra tê-lo aqui. Nunca esperei tanto para conhecer um namorado da Daphne. Mas por favor não me chama de Senhora que eu não sou tão velha assim.
- Isso é bom ou ruim? - rimos. - Ok Penelope, não irei mais te chamar de Senhora.
- Com certeza bom hein? Agora sim!
- Fico feliz, de saber disso
- Podem ir até a sala de jantar, eu já vou até lá.
- Ok mãe, mas a senhora não quer ajuda?
- Não filha, fica tranquila. Pode ir na frente.
- Tá bom! - ela me guia até a sala de jantar e nós sentamos.
( ... )
Estávamos esperando Penelope e o pai de Daph com sua filha. Daphne olhava toda hora em seu celular, ela parecia muito preocupada com alguma coisa.
- O que foi Daph? Você parece preocupada com algo. - pergunto preocupado.
- Nada demais... é só o meu pai. Eu acho que ele não vem. - responde ela triste.
- Por que acha isso?
- Ele não acostuma se atrasar.
- Pelo jeito seu relacionamento com ele não é muito bom né? - pergunto triste.
- É... mais ou menos isso. Quando ele e minha mãe se separaram, ele ainda vinha me visitar, saia comigo, ia nós meus aniversários e eventos de escola. Mas ai ele se casou, uma nova família, outra filha... Ele não tinha mais tempo pra mim, só para filha dele, sua mulher e o trabalho. Eu não estava incluída em seu top 3. Mas com 15 anos, cheia disso tudo eu contei a ele como me sentia e ele mudou um pouco, mas ainda não é aquela coisa.
- Ooh eu lamento, deve ser difícil para você. - digo segurando suas mãos.
- Não precisa se lamentar, a culpa não é sua. Mas obrigada. - ela sorri fraco.
De repente escutamos o som da campainha, Daphne logo olha pra mim, enxuga suas lágrimas e vai atender a porta. Ela abre a mesma e dá de cara com seu pai e sua irmã Mharessa que sorria alegremente.
- Oiie mana! - diz Mharessa sorrindo e abraçando Daphne. Elas pareciam se darem bem, apesar de não serem da mesma mãe. - Oi Ryan! - ela sorri para mim e eu retribuo.
- Oi Mharessa.
- Oi maninha! Oi pai! Que bom que vieram. - diz ela os abraçando.
- Oi filha, por que não viríamos? Parecia ser importante pra você. - ela sorri. - Mas cadê o louco? - de repente seu sorriso some dando lugar a uma expressão irônica.
- Acho que está falando de mim! - digo.
- Olha, caprichou dessa vez Daphne! Os outros eram todos estranhos, esse parece ser boa pessoa. - Daphne o fuzila pelos olhos e eu rio baixo.
- Que bom que eu... não sou estranho. - digo rindo.
- Bem isso eu não sei ainda meu filho, vamos ver com o tempo. Mas pelo menos tu não é estranho no estilo, nas roupas e na maneira de ser.
- Aah obrigado! - digo rindo.
- Não há de que. E prazer sou Estefan Collins, pai da Daphne. - ele estende a mão para mim e nós se cumprimentamos.
- O prazer é todo meu senhor, sou Ryan Matters.
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Dreams And Love ♡ parte 1
RomanceRyan Matters é um garoto tímido de 18 anos que sonha em se tornar um grande ator. Para isso, ele deixa sua cidade natal Tucson, no Arizona, e se muda para Los Angeles, na Califórnia, para seguir seu sonho. Em decorrência do seu inesperado e triste t...