Capítulo 46 - Conhecendo Os Sogros | Parte 1

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Depois daquele pequeno desentendimento, eu e Daphne havíamos nos acertado. Agora estamos ainda melhor do que antes.

Como consequência daquela briga idiota o jantar na casa da mãe de Daphne nem rolou. Então foi marcado para sexta. Segundo Daphne, sábado seu pai não podia e tanto faz para nós, desde que eu possa conhecer seus pais. Isso me fez lembrar que eu também tenho que apresentar os meus a ela, mas com essa correria toda e a distância nem dá certo. Entretanto, sei que tudo tem sua hora.

E o bom de tudo é que também estamos terminando de gravar o filme, faltam poucas cenas. Eu estou muito ansioso para saber como vai ficar, se as pessoas vão gostar, se irá fazer sucesso... Ai Deus assim o meu coração não aguenta! 

Estou muito orgulhoso de mim mesmo, assim como minha família, meus amigos e Daphne. O apoio deles foi crucial para essa conquista tão especial. 

Até agora eu não acredito que estou terminando as gravações de um filme que eu gravei em Hollywood. A ficha não caiu ainda! Provavelmente os anos irão passar e eu ainda vou achar que estou sonhando.

( ... )

Estava terminando de me arrumar para ir á casa da mãe de Daphne, ela iria vir me buscar para irmos juntos até lá.

Logo ouço o som da porta da sala abrindo, vou até lá e vejo a figura linda de Daphne com seu sorriso estampado no rosto

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Logo ouço o som da porta da sala abrindo, vou até lá e vejo a figura linda de Daphne com seu sorriso estampado no rosto. 

- Oi amor! - diz ela e eu a beijo.

- Oi linda! - digo sorrindo.

- Você está arrumado demais hein? Não vai me dizer que vai querer seduzir a minha velha? - pergunta ela em tom cômico me fazendo rir.

- Haha, não eu estou normal. A intenção era só seduzir a senhorita aqui. - a abraço de lado e lhe dou um beijo na testa.

- Olha que pessoa prendada, acho bom mesmo hein? E não é que conseguiu? - rimos.

- Eu sei amor! - falo metido. 

- Bom... vamos logo. - diz ela rindo.

- Ok, vamos.

Pego minhas coisas e vou até o elevador com Daphne, clico no botão do térreo.

- Você também está muito linda! - sussurro baixo em seu ouvido e ela sorri meiga.

Daphne usava uma camiseta cropped de manga comprida preta com renda, uma calça social justa preta e um salto alto preto.

Daphne usava uma camiseta cropped de manga comprida preta com renda, uma calça social justa preta e um salto alto preto

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Logo chegamos no térreo e fomos direto para o seu carro que se encontrava estacionado na frente do condomínio. Entramos no carro, nos posicionamos e eu ligo o rádio para curtir um som enquanto percorríamos Los Angeles, para chegar até a casa de minha sogra. Tocava What' s My Name, da Rihanna com o Drake, a dupla dinâmica, que faz feat incríveis.

( ... )

Do nada estávamos em frente a casa de Dona Penelope. Admito que estava um pouco nervoso, mas isso é algo super normal, se tratando dessa situação. 

- Que eu saia vivo amém! - falo baixo com a esperança de que só eu mesmo escute.

- Haha, Ryan fica tranquilo que minha mãe é de boa. - diz ela sorrindo.

- Eu espero. - rio.

- Vamos entrar então? 

- Vamos sim.

Ela pega em minha mão e me guia até a porta, abre a mesma e entramos. Assim que estou dentro da casa de Penelope, posso ver o quanto a casa é bonita e bem decorada. Num estilo bem moderno e clássico ao mesmo tempo. 

Uma moça que aparentava ter uns 30 anos aparece na sala, era a mãe de Daph. E eu posso dizer que ela aparenta ser mais jovem do que eu pensava. Mas uma coisa eu estava certo a mãe de Daphne era muito bonita. Com seus olhos e cabelos negros. Sua filha é muito parecida com ela, principalmente pelo brilho no olhar.

- Mãe! - diz Daphne abraçando Dona Penelope.

- Oi filha. Que bom que finalmente chegaram, estava esperando por vocês! - fala ela sorrindo simpática.

- Olá Senhora Penelope, obrigado pelo convite! - digo lhe dando um beijo em sua bochecha e sorrindo para ela.

- Que isso é uma honra tê-lo aqui. Nunca esperei tanto para conhecer um namorado da Daphne. Mas por favor não me chama de Senhora que eu não sou tão velha assim.

- Isso é bom ou ruim? - rimos. - Ok Penelope, não irei mais te chamar de Senhora.

- Com certeza bom hein? Agora sim!

- Fico feliz, de saber disso

- Podem ir até a sala de jantar, eu já vou até lá. 

- Ok mãe, mas a senhora não quer ajuda?

- Não filha, fica tranquila. Pode ir na frente.

- Tá bom! - ela me guia até a sala de jantar e nós sentamos.

( ... )

Estávamos esperando Penelope e o pai de Daph com sua filha. Daphne olhava toda hora em seu celular, ela parecia muito preocupada com alguma coisa.

- O que foi Daph? Você parece preocupada com algo. - pergunto preocupado.

- Nada demais... é só o meu pai. Eu acho que ele não vem. - responde ela triste.

- Por que acha isso? 

- Ele não acostuma se atrasar.

- Pelo jeito seu relacionamento com ele não é muito bom né? - pergunto triste.

- É... mais ou menos isso. Quando ele e minha mãe se separaram, ele ainda vinha me visitar, saia comigo, ia nós meus aniversários e eventos de escola. Mas ai ele se casou, uma nova família, outra filha... Ele não tinha mais tempo pra mim, só para filha dele, sua mulher e o trabalho. Eu não estava incluída em seu top 3. Mas com 15 anos, cheia disso tudo eu contei a ele como me sentia e ele mudou um pouco, mas ainda não é aquela coisa.

- Ooh eu lamento, deve ser difícil para você. - digo segurando suas mãos.

- Não precisa se lamentar, a culpa não é sua. Mas obrigada. - ela sorri fraco. 

De repente escutamos o som da campainha, Daphne logo olha pra mim, enxuga suas lágrimas e vai atender a porta. Ela abre a mesma e dá de cara com seu pai e sua irmã Mharessa que sorria alegremente.

- Oiie mana! - diz Mharessa sorrindo e abraçando Daphne. Elas pareciam se darem bem, apesar de não serem da mesma mãe. - Oi Ryan! - ela sorri para mim e eu retribuo.

- Oi Mharessa.

- Oi maninha! Oi pai! Que bom que vieram. - diz ela os abraçando.

- Oi filha, por que não viríamos? Parecia ser importante pra você. - ela sorri. - Mas cadê o louco? - de repente seu sorriso some dando lugar a uma expressão irônica. 

- Acho que está falando de mim! - digo.

- Olha, caprichou dessa vez Daphne! Os outros eram todos estranhos, esse parece ser boa pessoa. - Daphne o fuzila pelos olhos e eu rio baixo.

- Que bom que eu... não sou estranho. - digo rindo.

- Bem isso eu não sei ainda meu filho, vamos ver com o tempo. Mas pelo menos tu não é estranho no estilo, nas roupas e na maneira de ser.

- Aah obrigado! - digo rindo.

- Não há de que. E prazer sou Estefan Collins, pai da Daphne. - ele estende a mão para mim e nós se cumprimentamos. 

- O prazer é todo meu senhor, sou Ryan Matters.

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Dreams And Love ♡ parte 1Where stories live. Discover now