O Dono do Morro e a Marrenta Indomável

Capítulo 15

•Sophie On•

Estava tão perto e ao mesmo tempo tão longe... Fui seguindo aquela voz até que eu vejo ela sentada em um balanço ao vento, segurado por duas correntes de ferro em uma árvore.

Me aproximo lentamente, não acreditando no que via.

Eu: Princesinha é você...?

Princesinha: Sim, Soph!

Finalmente consigo ver nitidamente, ela estava toda vestida de branco, um sorriso no rosto e segurando uma das suas bonecas favoritas.

Eu: M-mas como? V-você aqui?

Princesinha: Sophie, na verdade estou morta... -Sorriu ao vento gelado fazendo seus cabelos balançarem.

Eu: Q-que... Como você morreu? N-não! Não! Pode ser! -Acabo entrando em desespero, as lágrimas escorrendo ao longo do meu rosto e o vento as fazendo cair.

Princesinha: Longo depois que você foi embora, fui atrás de você porém, acabei sendo sequestrada por alguns homens, você sabe não é? O que homens maus fazem com boas meninas...

Eu: Eles chegaram a te violentar minha pequenina? -Digo já não suportando as lágrimas quentes escorrendo, meu peito queimando de uma dor inexplicável.

Princesinha: As vezes coisas ruins acontecem com pessoas boas, mas nem por isso você deve plantar o mesmo sabe? -Sorriu amarelo, saindo do balanço e caminhando em direção a um camp de flores.

Eu: I-isso tudo é culpa minha, perdoa-me por favor. -Caio ao chão.

Princesinha: Soph -Pegou minha mão.

Princesinha: Estou em um lugar muito melhor agora com papai do céu, sou feliz! O único motivo para eu esta aparecendo aqui para você é que queria me despedir... Corretamente!

Eu: você não pode estar morta! por favor me diga que isso é apenas um sonho e que eu vou acordar!

Eu: Por favor... Eu não posso perder mais ninguém. -Sussurro.

Princesinha: Sophie levante! Eu não gosto de te ver assim... Derrotada... Essa não é a Soph que conheço, a Soph que eu conheci é implacável, habilidosa, amorosa, forte, segura de si e não se deixa cair assim.

Eu: você tem razão. -Me levanto.

Princesinha: agora sim, eu vou poder descansar em paz. - O vento balança seus cabelos.

Eu: Quem foram os caras que te fizeram tudo isso? -Sinto meus punhos fecharem com tanta força, ao ponto das minhas unhas penetrarem a pele das minhas mãos.

Princesinha: É melhor esquecermos...

Eu: Tudo bem, entretanto quem foram eles!?

Princesinha: Se eu te contar quem eles são você promete que não irá ir atrás? Não quero que se machuque ou corra perigo. -Pede.

Eu: A-ah hum... E-eu... Prometo!

Princesinha: meu pai tinha muitos inimigos por conta de ser da máfia, a família rival fez isso comigo.

Eu: Que ódio eu sabia que eles queria te matar!

Princesinha: lembre-se você me prometeu, agora você deve ir!

Eu: não, eu quero ficar mais um pouco com você. -Pedi.

Princesinha: não há mais tempo... Adeus minha querida Soph, apesar de tudo eu nunca vou te esquecer, não estou mais em presença física ao seu lado, entretanto estou mais perto do que nunca, ai em seu coração. -Diz e sua presença vai desaparecendo pouco a pouco, até que sumiu por completo.