Problema de alergia

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Sasuke despertara num susto, olhando para o lado, encontrando a rosada caída num sono profundo.

Ela estava com a coberta até o pescoço. Sua respiração estava uniforme, controlada, alguns fios roséos caíam sobre sua testa alva. E tinha um sorriso nos lábios finos e rosados.

Sasuke suspirou olhando a beleza exótica que Sakura possuía.

Sasuke não queria levantar da cama, queria ficar ali, admirando-a. Afinal, ele podia ter essa liberdade de admirá-la, não podia?

E já sua companheira... não dera sinal de que acordaria. Ela estava cansada demais, ao ponto de vista dele.

Ele levantou a contragosto, e fora tomar um banho.

Cerca de meia hora depois, Sakura sentia o formigamento nas costas que os raios solares da manhã causavam. Mas bem, era um dia friozinho. Ela se encolheu entre as cobertas, e resmungou algo incompreensível, mas ainda de olhos fechados.

Ao inalar o cheio impregnado nas cobertas que a cobriam, ela sabia que estava no apartamento do Uchiha. Mas aonde estaria o dono? Já que não sentia o corpo másculo e quente ao seu lado.

A porta do banheiro fora aberta, saindo um moreno com uma expressão impassível. Secando o cabelo negro como a meia-noite com a toalha enquanto estava sem blusa e vestia ainda a calça de moletom.

— Sasuke-kun? — indagou Sakura sonolenta, com os olhos semi-cerrados. Demorando a se acostumar à luz.

O moreno olhou na direção da rosada enrolada nas cobertas.

— Como você se sente?

— O que aconteceu? — ela indagou sentando na cama, coçando os olhos, e depois fitando o Uchiha na entrada do banheiro.

— Você desmaiou — contou ele, terminando então de secar seu cabelo.

— Eu desmaiei? — indagou sem pensar.

— Saku disse que você teve esforço mental e físico — explicou ele. — Por consequência você desmaiou nos meus braços.

— Gomen — pediu ela, com rosto rubro.

— Não precisa se desculpar — esclareceu ele.

Sakura se livrou das cobertas, e olhou o Uchiha na porta do guarda-roupa, ainda sentada no colchão.

— Estou tão feliz, Sasuke-kun... — murmurou com um sorriso alegre nos lábios.

— Eu sei — disse o moreno, vestindo alguma blusa. E suspirou. — Não devia ter feito um esforço tão grande.

Sakura revirou os olhos. Claro que ela sabia que o moreno diria isso.

— Eu sei, Sasuke-kun. Eu sei — disse ela. — Mas era necessário, e eu precisei fazer esse grande esforço. Mas afinal, valeu a pena!

Ele a olhou, arqueando a sobrancelha.

— Você podia ter sofrido várias coisas — murmurou ele. E ninguém precisava ser um médico para saber disso.

Sakura concordou com a cabeça, ciente sim de suas consequências. Afinal ela os aceitara com bastante coragem e esforço de vontade de enfrentá-las.

— Mas de qualquer forma — diz ele, aproximando-se dela na cama, tocando a mecha rósea desgrenhada. — Eu fico feliz que tenha se livrado disso.

Sakura sorriu, um sorriso doce. Na verdade, quase irresistível de não ser beijada para Sasuke.

— Eu preciso ver Tsunade-sama — suspirou ela. — E Shizune também, tenho que voltar para o hospital.

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