Prólogo

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Eu estava prestes a ser violentada. Sem roupa e jogada na cama, encontrava-me indefesa debaixo de um rapaz forte que ligava apenas para o seu próprio prazer.

Que tipo de homem era capaz de iludir uma moça do interior como eu? Que tipo de cara teria a coragem de me forçar a entregar a minha virgindade apenas para ele satisfazer o seu próprio prazer?

Respondo: o tipo perfeito de otário que caiu na minha armadilha.

Pobre playboyzinho mimado. Ele achava mesmo que eu seria mais uma carimbada por seu pênis rico, e logo depois descartada? Criança tola.

Sim, encontrava-me na iminência de ser violentada naquela cama. Meu agressor, porém, nem suspeitava que nossos papéis estavam prestes a se inverter. Afinal, nunca tive vocação para ser a mocinha indefesa da história.

Chegou, portanto, o momento de revidar.

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