Daryl Dixon nem sempre foi o homem fechado que mal se importava com os outros. Havia alguém no passado em que ele morreria e mataria pra proteger. Grace Elizabeth Dixon, sua filha de 12 anos era sua vida até se perder no meio do apocalipse.
O novo m...
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Antes do surto.
Era domingo, Grace estava na cozinha tentando encontrar algo comestível na geladeira da família Dixon, ela olhou com desgosto para as garrafas de cervejas, uma garrafa de leite vencido e umas fatias de pão que não pareciam nada agradáveis.
-Nojento.
-O que é nojento? -Seu pai, Daryl perguntou enquanto entrava na cozinha carregando alguns esquilos para o almoço. Ele sentou em um banco e começou a esfolar os esquilos, sangue e tripas decoravam a mesa surrada da casa. Uma delícia.
-Essa geladeira... Meu Deus, você não pode abrir essas coisas fora de casa?-Grace disse enquanto tapara o nariz com a gola da camisa e se afastava da cozinha e se dirigia para a sala.
-VOCÊ NÃO RECLAMA QUANDO TA COMENDO ELES! -Daryl gritou da cozinha para Grace que estava sentada na sala, ela apenas riu enquanto ligava a televisão.
"Interrompemos a programação para um aviso importante." A Televisão dizia antes de letreiros narrados aparecerem na tela.
"ATENÇÃO, ISSO NÃO É UM TESTE. A onda do vírus não identificada está assolando nosso país, os sintomas inicias consistem em febre e suadores, seguidos de perda da fala, perda de movimentos racionais, nos últimos estágios, as pessoas infectadas estão atacando outras, a doença pode ser passada por meio de mordidas ou arranhões do infectado. Todos devem se dirigir a zona segura de Atlanta. Pessoas que apresentam alguns dos sintomas relatados ou tiveram contato com algum dos infectados, se dirija a um hospital imediatamente. Que Deus esteja conosco"
-Caralho.- Merle Dixon se fez presente na sala depois de um silencio perturbador que havia se instalado na sala.
-Caralho. -Grace repetiu o que Merle disse enquanto olhava em transe para a televisão, sem saber como reagir depois de ouvir o comunicado.
-Hey, princesinha vá para o seu quarto, arrume suas roupas, nós vamos sair antes que alguns negros peguem nosso lugar na zona segura. -Merle disse se ajoelhando na frente sobrinha de 12 anos . -Tudo vai ficar bem, eu e Daryl vamos proteger você, prometo, ok?
Grace assentiu para ele, antes de correr para seu quarto e arrumar suas roupas. ----------------------------------------------------------- Linhas de carros se formavam ao longo da rua, buzinas e pessoas irritadas faziam o trabalho de propagar o som junto com os helicópteros que voavam pela cabeça de todos. Grace estava na parte traseira de caminhonete velha que Merle havia furtado de alguém que estava distraído na parte de dentro de sua casa, tentando sobreviver, como eles estavam, era apenas a sobrevivência do mais apto.
Grace estava com sua cabeça encostada na janela da caminhonete, vendo pessoas esbravejarem, irem de um lado para o outro e luzes provenientes dos helicópteros que passavam a cada 5 minutos. Suas mãos seguravam seu coelho que ela ganhara de seu pai quando ela fez 6 anos. Seu rosto não mostrava muita expressão, apenas o puro tédio de ficar trancada dentro da caminhonete.
-Psiu. -Era Daryl que tentava chamar a atenção de sua filha que apenas levantou os olhos e encontrou os seus com a mesma expressão monótona. -Vai ficar tudo bem, Grace. Nós vamos chegar nesse campo de refugiado e você vai encontrar outras crianças, vai voltar a ser como era.
-Nada vai voltar a ser como era, pai. - Grace respondeu voltando a encostar sua cabeça na janela, olhando para a rua.
-Como não? Você vai voltar a perder no poker, quer mais normalidade que isso, princesinha? -Era a vez de Merle tentar animar a sobrinha cabisbaixa.
-Não fui eu que perdi na ultima vez. -Grace murmurou para o seu tio enquanto dava um pequeno sorriso para ele.
-Aquilo foi sorte de principiante.
Grace estava prestes a retrucar quando ouviu um enorme barulho de explosão vindo de algum lugar perto de onde eles estavam.
-O que foi isso?
-Eu não sei, eu e seu tio vamos ver, você fica aqui dentro, tudo bem? - Daryl respondeu a sua filha enquanto abria a porta do carro para ir averiguar o barulho.
-Mas... Papai eu estou com medo.
-Vai ficar tudo bem, nós vamos voltar logo, ta? Não se preocupe. - Daryl colocava as mãos na cabeça de sua filha, antes de dar um beijo na testa dela.
Já fazia 15 minutos que seu pai e tio haviam saído e isso estava deixando Grace preocupada e tensa na parte de trás do carro. No lado de fora, mais e mais pessoas iam para a mesma direção em que seu pai tinham ido. Sem pensar muito, Grace saiu do carro e foi na mesma direção que as pessoas.
Suas mãos ainda carregavam o coelho de pelúcia enquanto ela andava em direção a entrada da floresta. Dezenas de pessoas se aglomeravam la, mas nenhum se assemelhava a seu pai ou tio.
Grace já estava andando a pelo menos 5 minutos entre as arvores a procura de pai, o barulho de explosões a deixavam cada vez mais confusa, fazendo a pegar o caminho de volta para a rua. Seus olhos já estavam marejados de medo de se perder que no caso já havia acontecido, Grace estava perdida, ela nunca deveria ter saído daquela maldita caminhonete.
-PAPAI! TIO MERLE! -Com lagrimas já tomando conta de seu rosto, Grace se sentou em um troco e apoiou sua cabeça em seus joelhos.
Ela nunca veria seu pai de novo, nem seu tio. Ela nunca mais vai poder jogar poker com seu tio e fingir que é ruim. Esse era provavelmente seu fim. Provavelmente.
----------------------------------------------------------- N/A: OLAAAAAARRRR!!!! Bem vindos a minha fic de The Walking Dead. Como lido na sinopse, a fic se centra na filha perdida de Daryl e se passara sobre sua visão.
"Mas Mia, os outros personagens não vão aparecer?"
Claro que sim! No primeiro capitulo já ira aparecer um personagem do programa e posteriormente se encontrarão com o grupo. Talvez até futuro romance surgirá....
"Como será as postagens, Mia?"
Eu TENTAREI atualizar toda semana, não é certo, pois estou MUITO atarefada com o colégio, mas para semana que vem, já tem capitulo garantido.
SEMPRE LEMBRANDO QUE EU NÃO TENHO DIREITOS SOBRE NADA, SOMENTE DE GRACE.
