Capítulo 3 - O encontro

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Se eu continuasse, e atravessasse aquela porta eu o veria. Eu não queria velo naquele estado. Mas precisava. Minha presença ali, ao seu lado, seria boa para ele apesar de ser difícil para mim.

Meus batimento cardíacos que haviam chegado a seu cume começaram a cair. Voltei a andar e finalmente adentrei a sala.

Todos estavam dispersos e eu procurava alguém conhecido em meio aquelas pessoas. Quando finalmente, meus olhos o acharam. Estava deitado em uma cama nos fundos da sala. Assim que me aproximei seus olhos me fitaram e ele sorriu. Seu sorriso me acalmou, mas não completamente.

- Kaki! - Sofi correu e pulou em meus braços. Agarrei a pequena em um forte abraço.

- Oi pequena!

A menos depositou um beijo em minha bochecha.

- Estou com saudades Kaki.

- Eu também. - Coloquei ela no chão e a segurei pelos braços que estavam colados ao seu corpo. - Olha só, eu prometo que no próximo fim de semana eu te levo para passar o dia comigo.

- Combinado! - Disse se virando e voltando a beira da cama.

Mamãe apenas sorriu leve em minha direção e nada falou. Ela sabia que conversaríamos mais tarde e que agora eu precisava falar com ele. Caminhei até ficar a sei lado na cama.

- Oi. - Disse demonstrando facilmente minha tristeza em velo ali. Mas isso era, claro, facilmente percebido pelas duas semanas que demorei para poder vir visita-lo.

O sorriso que aparecera em seu rosto quando me viu chegar ainda estava lá.

- Oi.

Seus olhos me mostravam mais ainda a felicidade por me ter ali. Ele havia sido internado a duas semanas e eu ainda não tinha vindo visita-lo. Eu não consegui. A internação tinha sido feita porque ocorreu uma agravamento brusco na doença. Eu não tinha forças para velo ali. O tempo todo minha cabeça imaginaria o pior. Não só imaginaria, como está imaginando agora. Eu tentava reprimir mas não funcionava.

- Estou feliz que veio.

- Eu precisava vir. Coloquei minha mão em seu colo e ele começou a acaricia-lá levemente. - Não podia esperar mais por isso.

- Kaki, eu estou bem, não se preocupe. - Sorri de canto.

Não, não está. E eu não conseguia agastar isso de mim. Estava difícil me segurar a sua frente. Eu queria chorar vendo ele ali. Careca, ligado a maquinas e um pouco pálido. Mas não faria isso a sua frente. Acabaria com ele. Então eu retribui o carinho em minha mão e me aproximei de seu rosto deixando um beijo em sua bochecha antes de me afastar da cama e ir em direção a Sinu. Ela fez um leve sinal movimentando a cabeça indicando que queria que eu saísse do quarto para conversarmos.

- Ele ficou muito feliz que veio.

- Eu vi.

- Sua presença pode ajuda-lo Camila. Assim como a falta dela pode atrapalha-lo,

Eu sabia o que ela queria dizer com "atrapalha-lo". Essa era a ultima coisa que eu queria.

- Eu sei. - Cruzei os braços e já podia sentir meus olhos cheios d'água. - Mas eu não tenho forças para isso mama, a senhora sabe! Eu o amo e não suporto a ideia de que algo pior aconteça!

The lawWhere stories live. Discover now