♚ II - 05 ♚

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- Quer porra nenhuma, eu não tenho medo de você então nem tente me persuadir. – digo num sorriso irônico batendo na mesa onde estava.

- Fala de uma vez, Luísa! – Jonathan insiste, acho que devo dizer a ele que já que terminamos, ele não tem o direito te se meter mais nos meus problemas.

- Deixa ela,"amorzinho"! – Aquela agora bonitinha diz.

- Modo de dizer! – ela fica vermelha quando nota minha irritação.

- Eu até que gosto... – Ele diz para provocar abrançando-a, meu coração se aperta, mas que porra eu posso fazer se eu quem desfiz tudo?

- Sua sorte é que hoje eu estou de boa, se não eu te matava e te jogava nesse mar... – digo sorrindo e os olhos de Keroly quase pulam para fora. – ou eu provavelmente mataria ela afogada... – ela quase desmaia. – BRINCADEIRINHA! – digo rindo ao fim e ela começa uma crise tosses e começo a rir ainda mais.

- Marieta me dê logo uma garrafa de água, eu vou ao hospital! – digo me virando para ela, depois que todos me olhavam desconfiados e intrigados por levar tão bem o meu termino com o Jonathan, eu estava destruída por dentro, mas eles não precisavam saber.

- O que vai fazer lá? – Julia pergunta preocupada.

- Teste de gravidez... – digo tranquila e a vejo Jonathan ficar pasmo. – OUTRA BRINCADEIRINHA! – grito de volta e nesta todo mundo rir, de menos o Jonathan.

- Marieta me dê um suco ai! De laranja. – diz um dos servos do Vitor. Eu o reconheci quando ele deixou um recado no meu morro.

- Suco de laranja é muito superficial! – comento olhando para ele e ele sorri, me reconhecendo. – se não fosse inimigos, juro que eu te deixava me levar pra casa. – pisco para ele e ele sorri ainda mais, seu ego deve ter inflado agora.

- Não é agora que ela grita "brincadeirinha"? – Gabriel sussurra para Celo.

- Você demorou demais! – Vitor aparece e trocamos um longo olhar, ele olha atrás dos meus ombros e vê que estou escoltada.

- É infelizmente, nunca vai poder me levar para casa. – digo para ele olhando para Vitor com desprezo, no fundo isso é só fingimento.

- Não devia está fugindo de mim como fez nos últimos meses em vez de cantar o meu soldado? – ele se vira para mim cruzando os braços, e sem que eu note estou o olhando de cabeça a baixo, conferindo como o tempo o fez bem...

- Luísa! - ele me chama. – foque só em me responder, não em o quanto sou gostoso! – ele diz humorado arrancando risos de Marieta e do cara que trabalha para ele.

- Vá se foder cara! Não me enche a porra do saco! – ele ainda está com aquele sorriso maldado no rosto, gostando de me ver irritada por ser pega no flagra.

- Você fica ai se vangloriando por que era o patinho feio da história, mas eu aposto que... – eu me aproximo e aperto o pau dele sobre sua bermuda. – é o tempo não foi totalmente generoso com você! – dou de ombros e todos riem em volta. Ele me olha arfando lentamente.

-Você não pegou direito... – ele coloca sua mão sobre a minha e me faz apertar ainda mais... Merda! Eu realmente não estava tocando direito... Esqueça!

- Vá a merda Vitor! Eu tenho mais o que fazer do que pegar no seu pequeno príncipe. – digo e me afasto definitivamente. – Até mais Marieta. Não aceita qualquer pessoas no seu quiosque, pega mal! – me refiro ao Vitor e ele gargalha.

- Vamos embora Nando! Vamos ao hospital como eu disse... – olho para Nando e depois para Vitor, sua expressão se fecha, está bravo e preocupado.

- Luísa... – ele me chama. – se você... – ele tenta me ameaçar.

A Dona Do Morro ♚ Primeiro ComandoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora