Capítulo 7 ( Lego House - Ed sheeran)

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------ Guilherme narrando -----

Depois da nossa conversa eu e Anna ficamos em um clima estranho, eu odiei isso.

Peguei a pizza e um Lego pra gente montar.
No começo ela achou que ia ser chato, mas no fim ela topou.

Montavamos enquanto comíamos.

- estou me sentindo uma criança. - ela sorriu mordendo um pedaço da pizza. Aquele sorriso sereno me deixou paralisado.

- É, isso é bem... nostálgico. - falei pegando umas peças.

- Isso é coisa de nerd. - Retrucou e eu ri.

Estava bastante legal aquilo. Não pelo lego, mas pela companhia da minha Anna.
Sim, ela vai ser minha, só minha, pra sempre minha...

- Aiii - eu falei sentindo uma peça bater no meu braço.

- Acorda.- ela falou com um sotaque de Fazenda. Rimos bastante.

Começamos uma guerrinha e o sorriso de Anna junto com o meu esbanjava uma sonoridade que eu daria tudo pra mim escutar pra sempre.

~trovão~

- 22:00, tenho que ir dormir Gui. A prova amanhã vai ser difícil. - ela falou fazendo biquinho.

- Ah não. - disse imitando sua cara.

- Para de fazer essa cara mocinho. - se levantou, e eu? Fui atrás dela. Claro. - Vou colocar meu celular pra carregar, no quarto tem tomada? - perguntou.

- Tem sim, do lado da cama. - falei rápido.

Ela entrou no quarto, colocou o celular para carregar e começou a arrumar algumas coisas. Enquanto isso, fui ao meu quarto e coloquei meu pijama, uma calça de moletom cinza e minha blusa cinza com vários rostos dos personagens do simpsons... nerd um vez, nerd pra sempre.
Ao entrar no quarto me deparei com ela encolhida nas cobertas olhando pro abajur.

- Você não vai estudar, flor? - perguntei.

- Não, já estudei o suficiente, agora vou dormir que o descanso é o mais importante. - ela tinha razão.

- Boa Noite, princesa.- disse indo em sua direção e dei um beijo terno em sua testa. Me virei e fui saindo.

- E essa blusa ai? - provocou.

- Preconceituosa.

- Não é isso, eu amei ela. - Fez uma carinha daquele gato de botas.

- Desde quando te dei permissão para furtar minhas blusas? - tirei a mesma e joguei nela, que pegou, vestiu e me mostrou a língua.
Revirei os olhos e fui saindo novamente, quando...

- Gui... É... você pode ficar aqui comigo até a chuva passar? - Aquilo era tudo que eu estava querendo escutar. Me virei rapidamente.

- Claro. - ela sorriu timidamente.

Fui andando calmamente me segurando pra não ir correndo logo.

Ao me deitar, ela deitou virada pra mim, sem falar nada, apenas me observando...
Fiz o mesmo. Minhas mãos foram pros seus cabelos macios e nossos olhares trocavam palavras em silêncio.

- Você é meu anjo. - Ela sussurou e passou os dedos em minha bochecha.

- E você é o meu

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- E você é o meu. - depositei um beijo em sua testa gelada pelo ar condicionado.

- Não tenho nem como agradecer por tudo que você me fez até agora, Gui...

- Sò continue deixando isso fluir.

- É o que eu quero. - Sorriu.

Ficamos nos olhando por muitos minutos, até eu ver os olhos dela pesarem e irem se fechando. Aquela foi uma cena que mecheu comigo, pois depois dela, eu quis presenciar este momento mais vezes. Enfim, ela dormiu e eu fiquei vendo seu rosto angelical com marcas de alguém que ja chorou muito nessa vida.

Deitei de barriga pra cima e puxei ela pra mais perto, com medo dela acordar soltando faíscas, mas não, aquele momento era daqueles que nada podia atrapalhar, e ela simplismente se aconchegou em meu peito.

Deitei de barriga pra cima e puxei ela pra mais perto, com medo dela acordar soltando faíscas, mas não, aquele momento era daqueles que nada podia atrapalhar, e ela simplismente se aconchegou em meu peito

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Eu fiquei sem reação, pelo cheiro que seu cabelo exalava, pela maciez de sua pele e pelo seu respirar terno...
Beijei sua testa e me permitir descansar, pois sabia que iria encontra-lá nos meus sonhos.

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O Rico E A PlebeiaWhere stories live. Discover now