Carly narrando:
Emy está linda, parece que cada dia que se passa ela fica mais bonita. Os hormônios dela é pra uma garota de treze anos.
Já estou na premiação dela, tem vários fotógrafos, atrizes e atores por qual eu fiquei minha adolescência toda querendo ser. Tem cantores por qual eu nunca sonhei poder star tão perto deles.
Estou me segurando pra não sair beijando cada ator e cantor...imagina, eu me sinto em um filme! Caraca!
-Quer uma bebida? -minha mãe pergunta e eu nego com a cabeça. Ela está mais bonita, fez mechas californianas no cabelo, e o sorriso sincero dela é o que mais deixa as pessoas bobas.
-Ela está bem feliz. -meu pai fala como se escutasse tudo que estou pensando.
-É. Todos vocês estão. -eu falo sorrindo. Nunca ví meu pai e minha mãe tão felizes...bem, meu pai está sendo um dos melhores fotógrafos daqui do Rio de Janeiro. Minha mãe está comandando um desfile de modelos. Emy está sendo premiada à melhor atriz mirim do ano.
-Você também, certo? -meu pai fala olhando nos meus olhos.
-Feliz é pouco pra tudo que estou sentindo. -eu falo sorrindo e ele beija minha testa.
-Que bom. Cadê o Thomas? -ele pergunta.
-Ele foi levar Megan e Jheyson pra comprar refrigerante. -eu falo e meu pai concorda com a cabeça.
-Você teve sorte de ter contrado ele. -meu pai fala.
-Sorte? -pergunto. Será que realmente foi sorte? Foi sorte eu ter virado melhor amiga dele? Sorte eu ter me apaixonado por ele? Sorte dele ter aparecido lá em casa? Sorte? Sorte? Sorte?
-Eu não acredito que tenha sido sorte, ninguém se apaixona por sorte, ninguém se casa por sorte, e muito menos é feliz por sorte. -eu falo.
-É como se a vida tivesse um plano, o destino coloca tudo o que precisamos na nossa vida e faz a gente escolher. -meu pai fala.
-Nisso eu concordo. -eu falo sorrindo e Thomas aparece com Megan e Jheyson.
-BOA NOITE. -escuto uma voz no mocrofone e olho pro palco. É um homem de cabelo grisalho no seu belo terno.
-Acho que a premiação já vai começar. -meu pai fala e Thomas coloca a mão dele sobre minha cintura, eu dou um sorriso e encosto minha cabeça no ombro dele.
-Hoje é a premiação para os melhores do ano. -o homem de cabelo grisalho fala no palco. -Eles não são apenas atrizes/ator e cantores/cantoras, eles estavam lá conosco. De um jeito ou de outro, estavam lá cantando uma música enquanto beijavamos nossa paixão, ou enquanto pensávamos na vida que estava literalmente uma merda. Estavam lá fazendo um filme por qual choramos, rimos e depois ficávamos triste por ter acabado. Então essa noite é pra eles, aqueles que mesmo com todas as dificuldades estiveram com a gente. -o homem fala e todo mundo começa a bater palmas. Tá aí...esse carinha de cabelo gridsalho ganhou meu respeito, falou bonito.
-Obrigada Jeycobhy. -uma mulher de vestido vermelho fala pegando o microfone dele. -Bem, então é isso...a noite está apenas começando. -ela fala e todos batem palmas novamente, minha mãe volta com a bebida dela e meu fazila ela com os olhos.
-Você vai beber, Clarice? -meu pai pergunta.
-Não, só vou ficar com o copo enfeitando minha mão. -minha mãe fala e eu seguro a vontade de rir. -Estou brincando, é só esse, por favor. -minha mãe fala fazendo aquela única carinha pela qual faz meu pai fazer tudo.
-Okay. Okay. -ele fala sorrindo e minha mãe se aconchega nos braços dele.
-E a melhor música do ano, a qual fez mais sucesso...piloto automático. -quando a mulher fala isso e eu vejo o cantor subindo no palco minha vontade é de correr até ele. EU AMO ESSA MÚSICA! Alguém me abana. Eu vou desmaiar...caraca!
