Capítulo IV

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[N/A]: Olá amores, como estão? Quero pedir desculpas pela demora, eu realmente não tive tempo, porque estou na reta final do colégio e creio eu que semana que vêm é a última semana de aula, então depois terei todo o tempo do mundo só para vocês, amém!

Esse capítulo é mais focado nas "descobertas", então não ficou o capítulo de mil maravilhas, mas fiz com total carinho. Espero que gostem, boa leitura


Os pés do rapaz balançavam freneticamente enquanto suas pequenas mãos estavam apoiadas no colchão sobreposto na maca branca.

O ambiente era completamente branco, o teto, o chão, os móveis, os acessórios, totalmente diferente dos hospitais da Alemanha, afinal, o que se via pelos corredores naquela época eram corpos sem vidas ou alguns agonizando o pingo de vida que lhes restavam.

O rapaz engoliu a seco tentando se acalmar, estava confuso com tudo e começava a sentir sua cabeça latejar.

Ele queria apenas sua mama.

Pobre rapaz.

Encarou uma mesa ao lado da maca, possuía alguns papeis e uma pequena caixa preta com alguns números destacados em vermelho, marcava exatamente 12h25min, era um relógio digital, mas totalmente desconhecido para ele. Observou também que tinha alguns outros pequenos números e letras ao lado da hora. Tentou forçar a visão para enxergar, mas foi impedido quando seu corpo tencionou ao ver um homem adentrar a pequena sala da enfermaria, o homem sorriu para o rapaz que o encarou receoso.

— Olá, não precisa ter medo de mim, sou apenas um médico e estou aqui para lhe ajudar. — o homem disse simpático — Meu nome é George, e eu vou lhe fazer algumas perguntas, tudo bem? — o rapaz encarou o homem alto, com cabelos negros jogados para trás, sobre seu nariz estava seus óculos. Ele assentiu confirmando — Se lembra de qual é o seu nome?

O rapaz engoliu o bolo de saliva que se acumulava em sua garganta.

— Louis. Louis Tomlinson. — ele respondeu baixinho.

— Oh, isso é bom. — o homem sorriu vitorioso, estava sendo uma experiência falar com "o rapaz que dormiu por setenta anos" — Quantos anos você possuí Louis?

— Dezessete. — ele respondeu com a mesma altura de voz.

— Ok. — George disse analisando alguns papéis em sua mão — Onde você nasceu?

— Inglaterra, mas me mudei para a Alemanha com quatro anos com minha familie. — Louis respondeu e o médico assentiu.

Estava tudo tão diferente e confuso para ele.

— Bom, seus exames médicos estão normais, não houve nada de mais, essas fraturas em seu corpo causadas pelo vidro vão cicatrizar em alguns dias. — o médico disse e Louis mordeu os lábios vendo alguns pequenos cortes por suas cochas e pernas. Imaginava como devia estar seu tronco superior já que estava coberto com uma camisola hospitalar de coloração azul bem claro — Obrigada por ser compreensivo, agora vou deixar você a sós com outras pessoas que farão algumas perguntas.

Louis voltou a observar o relógio, os números e letras pequenas que não havia conseguido enxergar era a data atual.

George girou os calcanhares para se retirar da sala, mas parou assim que o rapaz indagou.

— Será que teria como eu falar com minha mama? — ele indagou.

O médico engoliu a seco e o encarou por alguns segundos procurando as palavras certas a dizer.

Criogenia ❥ {hes + lwt}Where stories live. Discover now