- Tome seu bastardo! - Segurando o capacete com a mão direita ela o acertou pela nuca! E ao que parece deu com muita força pela forma que coou.

Fiquei aliviado ao ver que ela estava bem, na posição de quem acabara de acertar alguém, respirando fundo e despenteada, ela volta a compostura e diz:

- Afinal os capacetes servem para alguma coisa…

- Eles sempre serviram idiota – respondi-a sorrindo

Ao me ver ela veio até mim correndo preocupada, tirou um lenço do seu bolso e limpou o meu lábio inferior, Nem tinha me apercebi que estava saindo sangue, era tanto que chegava até a minha camisola.

- Desculpe… - disse ela com a voz tremula e ainda limpando o sangue

- Isso não dói nada, logo vai curar – desta vez banquei durão na tentativa de poupar o sentimento de culpa.

- Foi por minha culpa que você esta neste estado, se eu tivesse prestado mas atenção na estrada… - soluçando ela segurou a minha camisa com as duas mãos e encostou o seu rosto no meu peito.

- Tu não tens culpa de nada! – dizia enquanto que eu a consolava sobre o meu peito – o culpado é esse desgraçado, nós estamos bem e é só isso que importa, alem disso chorar não faz nada o teu género – sorri na esperança de acalma-la

Ela olhou nos meus olhos, puxou-me pela camisola e beijou o meu lábio inferior, o beijo dela foi tao intenso que eu senti ela sugando o meu labio, não sei o que fazer… se beijo-a devolta ou continuo estagnado, eu nunca sei o que ela esta pensando, a frente dos outros ela banca de durona mas quando esta comigo ela demonstra seu lado sensivel, tão impulsiva e fazendo coisas imprevisiveis deixam me na incógnita sobre os seus verdadeiros sentimentos.     
  
Os nossos lábios foram se afastando lentamente, com a sincronia do bater dos nossos coraçoes ela ficou me encarando por algum tempo, eu acabei desviando o olhar e de tanto embaraço fiquei vermelho que nem um tomate.

- Pronto! Já não esta sangrando –  sorrindo ela foi andando até a mota com as mãos atrás das costas.

- Nós podemos retomar o caminho? – perguntei tentando ocultar o ocorrido 

- Bem, a mota já era e os pneus amolgaram é impossível andar assim - falava enquanto analizava a mota

- Essa não…

A emmily deu alguns passos longos em direçao ao individo que nos tinha acabado de atacar, agachou-se e começou a revistar os bolsos dele.

- Ele não pode ter vindo aqui sem um veículo certo? – disse ela enquanto que revistava o desfalecido mas não demorou muito tempo até que… – o que? Nada? Que inutil!

- Tem como piorar? - Baixei a cabeça cabisbaixo, foi quando ouvi gemidos e alguns passos arrastados vindo em nossa direcçao.
A medida que foi se aproximando o som dos grunhidos aumentava não pela distancia mas sim pelo numero de vozes.

- Como é que eles passaram a barreira? Isso já não importa, hikaru nós temos que sair daqui

- Tudo bem

A Emmily quis levantar porém algo a havia segurado na perna esquerda, era o sugeito, mas havia algo de errado, ele tinha um rosto esbranquiçado e sem expressão e com os olhos opacos, Emmily o batia na cabeça freneticamente para se soltar mas sem sucesso, peguei a corrente que ainda estava no chão e fui em direçao de ambos, saltei para cima do sugeito e coloquei a corrente no pescoço para-o poder puxar, por mais que puxasse ele não parava de se contorcer parecia que so queria arrancar a perna da emmily.

Ela fez um movimento com a perna que fez com que se soltasse das mãos nojentas do fulano, quando ela se soltou deu um pontape na cabeça dele após ela ter feito isso ele ficou mais violento e levantou-se com força fazendo-me cair e foi atrás da Emmily.

- O quê que você tem?!- disse ela sentada no chão e encarando com horror a cara do sujeito andando em direcção a ela.
Eu tinha que fazer alguma coisa e comecei a procurar algo que o pudesse o atingir, olhei a minha volta e encontrei uma barra de ferro, ele andou lentamente até a Emmily até que a segurou no braço direito, ela ainda resistia tentando-o empurrar mas era inutil, ele não cedia nem um pouco parecia que tinha ficado mais forte.
Firmemente segurei a barra de ferro e corrir atrás do fulano, a Emmily havia perdido a estabilidade e ele tentou-a morder mas felizmente eu fui mais rapido e o acertei bem na cabeça fazendo-o cair bruscamente.

- Estas bem? – Perguntei ofegando segurando-a pela nuca

Ela não me respondeu, continuo estagnada e com agonia em seus olhos não pelo que viu mas pelo que estava a ver, quando eu olhei em minha volta apercebi-me que estavamos completamente cercados, o Clima envolta estava sereno, o som do ambiente era preenchido pelos grunhidos, ao total eram 9 pessoas a sua maioria era jovem uns tinham roupas comuns outros de trabalho e havia apenas 3 crianças nos encarando com aqueles olhinhos esbranquiçados de quem não entendera nada…
Eu não tenho a certeza se eles são portadores da doença ou não, mas também não quero ficar aqui para descubrir…

To be continued

Oi zumbies do wattpad como vão? O primeiro episódio ninguém comentou
(╥﹏╥)  mas eu tenho a esperança que neste os fodas irão se revelar  e 
se gostarão não esqueça de clicar na estrela caso tenha alguma dúvida é só comentar. XD

RE/viverWhere stories live. Discover now