Capítulo 6

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Estávamos dentro do carro, o vento bagunçava o meu cabelo, mas era um vento muito bom. Estava sol, era sábado e íamos para Angra dos Reis. Apenas eu e Ricardo, era estranho... Logo o pai do meu melhor amigo, uma pessoa que eu não ia muito com a cara, mas que sempre me tirou a atenção por sem bonito, organizado, sério e extremamente sexy! Ele tinha 40 e eu 19, era uma diferença enorme, mas era o que nos atrai mais ainda.

- Eu gosto dessa música.

Falei balançando a cabeça conforme a batida.

- Eu não gosto! - Falou Ricardo que em seguida mudou a estação.

- Qual o seu problema? Deixa lá!

Exigi e botei a rádio anterior novamente.

- O carro é meu! E as regras são essas. - Falou Ricardo grossamente.

- Tá achando que eu sou sua submissa? Ricardo, eu faço tu parar esse carro agora e eu dou um jeito de voltar.

Falei e ele me olhou sério.

- Tá sem discussão. A gente já está chegando. - Disse Ricardo e voltou a olhar para a estrada.

Era lindo aquela paisagem. Fechei os olhos para sentir melhor o vento.

Quando abri meus olhos, me dei conta já estávamos totalmente em Angra. As pessoas eram lindas, os homens para ser mais exata!

- Ta apreciando a vista? - Falou Ricardo estacionando o carro.

O que mais me impressionava nele, era ser tão observador. Ele estava estacionando o carro, mas sabia muito bem que eu estava vendo o macho da rua.

- As pessoas aqui são muito atrativas.

Falei e ele me encarou.

- Tá pode descer, já estacionei o carro. - Falou Ricardo sério e ríspido.

- Ih calma.

Falei, peguei minha bolsa e sai do carro.

Os caras que passavam ficavam mexendo. Eu sinceramente adorava, mas mantinha minha cara séria, para não dizerem que dei mole. Elogios no "limite" levantam a auto estima de uma mulher.
Saio dos meu pensamentos com o barulho do Ricardo fechando a porta do carro. Logo o encarei.

Sinto alguém esbarrar fortemente no meu braço. Eu me viro e vejo um cara bonito, gostoso, mordendo os finíssimos lábios.

DEUS ME AJUDA!

- Desculpa gracinha, não foi minha intenção. - Falou o cara.

- T-tudo bem..

Falei me confundindo.

- Ela tá ótima. - Disse Ricardo me puxando pela mão.

Ele pegou totalmente na minha mãe, entrelaçou nossos dedos e não soltou.

- Você tá com esse Vovozão aí? - Disse o cara ironicamente.

Eu quase ri, mas ao ver a expressão de ódio nos olhos do Ricardo, me mantive séria.

- Você me chamou do que? - Falou Ricardo que meteu na minha frente. E ficou de frente com o tal "cara".

- Vovozão... - O cara falou debochadamente.

- Oh vovozão aqui, tem uma empresa, milhões no banco, várias casas nas regiões dos lagos, casa em Copacabana, uma aparência melhor que a sua para um cara da minha idade e uma moçinha de 19. Quem tá melhor aqui? - Ricardo o encarou sério.
E o cara saiu totalmente sem graça e humilhado.

O Pai do Meu Melhor Amigo  [EM REVISÃO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora