Chapter Thirty-Four || I Love You!

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- O que faz aqui? E como você descobriu onde eu estou? - perguntei claramente confusa, porém feliz. Ele ainda se encontrava parado na porta, seus olhos me observavam cuidadosamente.

- Eu estou que nem um louco atrás de você. - ele entrou e fechou a porta atrás de si. - Eu sei que você não quer mais saber de mim mas quando fiquei sabendo que você estava aqui em Nova York, eu achei que não iria voltar mais. Então simplesmente não me permitir ficar sem você. Se você soubesse o quanto eu te amo e o quanto eu tenho sofrido esses dias todos sem você. Tudo bem que eu fui um idiota. Eu deveria ter confiado mais em você e não ter ficado com ciúmes atoa e quanto a minha prima, você sabe que eu nunca quis nada com ela e nunca teria coragem, nem motivos para te trair... Pelo menos eu sei que lá no fundo, você sabe disso. E não me importo se você não quer saber mais de mim... Ah, a quem eu estou enganando? É claro que eu me importo porque eu te amo tanto! Então não pense em dizer que não quer saber mais de mim e que não quer me ver nunca mais porque eu não tenho coragem de te deixar, não tenho coragem de viver sem o seu sorriso para alegrar meu mundo. Porque... Maya, eu te amo! - ele disse tudo rapidamente e eu estava sem reação.

Eu só senti meus olhos se encherem d'água e um sorriso dominar o meus lábios. Eu não acredito que ele veio até aqui só por mim. E ainda com um discurso desses... Meu Deus! Isso é para acabar de vez com meu emocional.

- Eu também te amo, Robert! E me desculpe se eu fui uma idiota por não ter acreditado em você, eu... - fui interrompida por seus lábios que se juntaram aos meus em um beijo cheio de saudade e paixão. Suas mãos estavam segurando cada lado do meu rosto como se não quisesse que eu me afastasse dele nunca mais. E eu não me afastaria. Não teria mais forças para isso. Ele parou os beijos com vários selinhos e encostou a sua testa na minha.

- Não se atreva a ficar longe de mim novamente. - sorriu.

- Não vou. - garanti. Ele me deu mais um selinho e suas mãos rodearam a minha cintura, me envolvendo em um abraço.

- Você não têm idéia do quanto senti sua falta.

- Tenho sim. Porque eu senti o mesmo ou mais. - dei um meio o sorriso e ele beijou o topo da minha cabeça.

- Maya, o Miguel está... - disse Thayla vindo para a sala mas parou ao ver Robert. - Meu Deus! Robert, eu não acredito que é você. - ela disse claramente assustada.

- É, sou eu mesmo! - ele riu. - Faz tempo que não nos vemos.

- Quanto tempo. E ainda bem que você veio vê-la. Eu já estava pensando em mandá-la para você pelo correio. - os dois riram e eu fiz uma careta.

- Eu sei que você me ama, maninha. - retruquei e ela riu.

- Amo mesmo. É impossível viver sem você. - disse rindo.

- Eu que o diga. - Robert falou e eu sorri.

(...)

- Então esse é o Miguel? - ele disse olhando o Miguelzinho. Eu estava sentada no sofá com o Miguelzinho no colo e a Thayla estava cozinhando. Ela disse que fez um pequeno curso de culinária e quer pôr em prática tudo o que aprendeu.

- Sim. Ele é um amor.

- Eu nunca imaginei ver você cuidando de uma criança. - se sentou ao meu lado.

- Eu sei. Não é louco? - sorri. - Eu já o tenho como um filho.

- Um filho que o pai é o Matt.

- Robert... Não começa. - suspirei. - O Miguelzinho é filho do Matt, isso ninguém vai poder negar. Mas também é meu. Não de sangue mas de coração. E eu amo tanto essa criança que agora não tenho coragem de me afastar dele.

- Eu sei, amor! - deu um beijo na minha testa. - E se você o ama tanto. Eu vou passar a ama-lo também.

- Obrigado! - sorri.

- Mas é bem impossível não amar.

- Eu sei. Ele é tão fofo! - brinquei com ele que estava se remexendo no meu colo.

- Eu acho que ele quer ficar no chão. - disse Robert.

- Ele não sabe andar, Robert.

- Já tentou colocar ele no chão? - abri a boca para responder mas fechei. Ele tem razão. Eu nunca tentei deixar o Miguelzinho andar. - Viu! Você nem tentou.

- Ah, cala a boca, Robert! - me levantei. - Ele vai andar quando estiver a vontade.

- Ou quando estiver no chão. - riu e eu revirei os olhos.

- Idiota! - murmurei.

- PRONTO! - gritou Thayla assustando a mim, ao Robert e ao Miguel que começou a chorar.

- Que droga, Thayla! - reclamei enquanto andava de um lado para o outro com o Miguelzinho nos braços. Tentando fazer ele parar.

- Ai, desculpa. - apareceu na sala. - Eu esqueci que ele é sensível.

- Me dá ele aqui. - disse Robert estendendo os braços para pegar o Miguel.

- Boa sorte! - falei e entreguei o Miguelzinho. Ele começou a brincar com o Miguel que logo parou de chorar e começou a sorrir. Eu o encarei chocada! Como é que todos conseguem fazer ele parar menos eu? - Traidor. - falei para o Miguelzinho.

- Tadinho dele. - retrucou Thayla e eu mostrei a língua pra ela.

- Que infantil. - Robert riu e eu cerrei os olhos.

- Cala a boca.

- Oh, ela está magoada porque não consegue fazer ele ficar quieto. - disse Thayla e os dois começaram a rir.

- Idiotas! - murmurei.

Depois de muito rirem de mim, finalmente nós fomos jantar. Thayla tinha preparado frango assado com batatas coradas. Confesso que ficou muito bom, ela realmente soube aproveitar o curso que fez. Incrível como duas irmãs podem ser tão parecidas e tão diferentes ao mesmo tempo. Mas o estranho é que ela nunca quis cozinhar, por que agora quer? Talvez seja interesse de momento ou ela esteja gostando de alguém... Até porque a Thayla não namora ninguém desde que terminou com o seu ex. Ele viajou para fazer intercâmbio então os dois preferiram terminar do que namorar a distância. Mas realmente acho que alguém laçou o coração da loira alí. E eu vou descobrir quem é.
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Nota: Capítulo pequeno, desculpe. Eu iria postar um maior mas ultimamente o wattpad não tem colaborado muito e resolveu apagar meu capítulo. Mas o próximo será maior. Beijos e até.

Uma Patricinha DiferenteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora