A Filha da Empregada 2 - FINALIZADA

Capítulo 48

Boa tarde pessoal.

Queria dizer á vocês que não apareci nesses últimos dias por que estava muito focada no ENEM e não tive tempo, mas agora já passou e está tudo certo eu voltei e as postagens também. Estamos na reta final de A Filha da Empregada 2 e já queria deixar bem claro que não haverá terceira temporada (livro) e muito menos outra história que seja focada em um dos amigos de Clarissa e Caio. Quando começar outra história, será completamente diferente. Espero que me compreendam.

Não se esqueçam de votar e comentar, um beijo e até breve.

(Não Revisado)

Óbvio como eu não havia pensado naquilo antes? Depois da cagada que ele e Caio fizeram na viajem para o Rio de Janeiro ele deveria estar se remoendo em ter chateado a Gabi mesmo que eles não estivessem realmente assumido algo sério, mas todos sabem do lance deles que não é de agora vem de anos e anos.

Fiquei encarando Guilherme que fazia o mesmo, ele estava completamente sem graça e parecia com medo da minha reação. Eu não estava feliz, não mesmo. Era mais um que iria embora, e depois outro com certeza e assim sucessivamente, talvez até mesmo eu e Caio ninguém podia prever o futuro e tínhamos que aceitar querendo ou não.

Caminhei até ele que ignorava a reação dos outros e o abracei soltando um longo suspiro e fechando meus olhos com força para que eu não começasse a chorar.

— Eu vou estar com você de qualquer forma – eu disse depois de um tempo.

— Sei que vai, não vou te deixar, eu juro.

Sentindo meus olhos encherem de água me afastei um pouco para olhar em seus olhos que estavam da mesma forma. Guilherme chorando era realmente raro.

— Mesmo que no fundo eu não queira me distanciar dessa forma de você, eu estou feliz por que sei exatamente o motivo para que você vá embora – sorri.

— Se eu não for com ela dessa vez, não terá mais volta Clari.

— Eu sei – assenti – isso é amor demais Gui, não é qualquer um que faria isso.

— Se não der certo eu volto, acho que você me abrigaria né?

Nós dois rimos.

— Sem duvidas – sorri.

— Não acredito que você vai embora amorzão.

Com uma voz super fina e irritante Tomás se aproximou dando o seu melhor para o seu lado homossexual.

— Lá vem você viado – Guilherme revirou os olhos rindo em seguida.

— Sei que você vai morrer de saudade.

— Uh! Você não faz idéia.

— Vem cá delicia!

Neguei com a cabeça olhando os dois discutirem como dois malucos.

Olhei para o lado aonde todos vinham em direção ao Guilherme, passei por eles indo até a cozinha, peguei um copo e levei até o filtro com água me sentei em uma das cadeiras e fiquei encarando a água limpinha no copo.

— Ei.

Gabriela. Sabia que era ela, e ao contrario de nós ela estava soltando fogos de artifício.

— Oi – eu disse sem encara - lá.

— Está brava não está?

— Não estou brava – encarei ela que se sentava ao meu lado – só estou triste, acho que tenho direito né?