Capítulo 26

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(Não Revisado)

Vesti uma regata branca com short tactel preto com o símbolo da Nike, e calcei um tênis. Coloquei o guia em Bruce que já estava elétrico por ter que sair, ri com aquela alegria toda. Peguei minha carteira, celular e coloquei os óculos escuros, ao sair de casa tranquei a porta e esperei pelo elevador que não demorou muito, enquanto descíamos recebi uma mensagem no grupo, era Guilherme.

"Espero vocês no Ibira viados"

Neguei com a cabeça lendo o tamanho do carinho que ele tinha por nós, só que não.

Ao sair na calçada já podia sentir o sol queimando a pele, era um sábado muito quente. O prédio onde morava com Clarissa era bem próximo do parque então em menos de vinte minutos já havia chego, sempre nos encontrávamos no mesmo lugar então segui até ele. As mulheres passavam mexendo com Bruce, mas sabia que também não tiravam os olhos de mim, vai entender.

– Chegou o bonitão.

Tomás se abriu como uma rosa ao me ver, era um idiota mesmo.

– O único bonitão – sorri batendo no peito.

– Ai você acordou né? – Guilherme levou os óculos escuros até a cabeça e me olhou com a pior cara de tédio possível.

– Pura inveja, te entendo amigão – ri e ele socou meu braço – porra já não basta apanhar em casa e agora até vocês? – reclamei.

– Apanhando da mulher, Caio? – Gabe riu – Clarissa sempre vai ter meu respeito, aquilo sim é mulher.

Mostrei o dedo do meio em resposta e ele riu mais ainda.

Estávamos somente eu, Guilherme, Gabriel e Tomás, unidos desde sempre era uma sensação muito boa.

Comprei água para Bruce e abri seu pote e despejei a água que ele tomou rapidamente.

– A mamãe saiu e deixou o filho por conta do papai hoje? – Tomás zombou.

– Sua mulher saiu e te deixou sem sexo durante a tarde toda? – retruquei e ele fechou a cara.

– Parecem duas putas discutindo – Gui revirou os olhos – borá sentar ali que to cansadão.

– Você é um sedentário caro irmão, nem usar a academia do prédio onde mora usa mais e ainda fuma o que só piora a situação – disse Gabe.

– Fica quieto pirralho.

Sentamo-nos ali perto mesmo e começamos a por o papo em dia, mal nos víamos na semana por conta dos horários que não batiam, eu sentia falta dos tempos em que nós não ligávamos para as horas, viajamos sempre e até íamos para a balada toda semana. Tempos bons. Mas tudo uma hora acaba, e eu já estava vivendo outra etapa da minha vida que estava maravilhosa até o diabo ruivo aparecer.

– E você e a Clari, como estão? É um milagre ainda não terem se matado, por que o gênio daquela menina é difícil de aguentar – Gui soltou um suspiro rindo em seguida.

– Estamos bem, acreditem casamento é ótimo, mas quando começam as brigas só por Deus.

– Já estão brigando? – Tomás riu – apesar de que sempre brigaram não nenhuma novidade.

– Esses dois vivem entre tapas e beijos – Gabe completou.

– É ela que briga comigo por tudo, Clari é muito explosiva às vezes da até medo – eu disse olhando Bruce puxar com a patinha algo no gramado.

– Cara você devia se ajoelhar e agradecer muito á Deus por ela ter se casado com você, não é qualquer uma que se joga de cabeça assim não.

A Filha da Empregada 2 - FINALIZADAOnde as histórias ganham vida. Descobre agora