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Emilly P.O.V

Pelo visto, esse inimigo do Harry é perigoso mesmo. Com certeza Styles vai fazer absolutamente tudo para ele não tomar Londres.

William esticou o braço, nos mostrando a foto do sujeito. Cabelo preto, pele morena e olhos claros.

Todos são bonitos mesmo? Parece até uma coisa...

Ele havia cometido bastantes crimes pelo o que eu li abaixo da foto, entretanto dados importantes como o nome e idade, ainda não haviam descoberto, o que de certa forma dificultava um pouco o nosso trabalho.

— Por enquanto ele está conseguindo esconder dados importantes. A gangue dele é bem esperta e parece um exército. Se eles ousarem invadir o espaço de Harry e sua gangue... Não deixarão. Por isso irá virar um verdadeiro inferno — William dizia.

— Eu e Taylor podemos ajudar nas investigações — sugeri e ele negou.

— Melhor não. Eles são muito perigosos e o FBI está tentando conseguir mais informações. Não está sendo fácil e prefiro que fiquem de fora pelo menos dessa vez... Ainda mais... — raspou a garganta. — Depois do que passaram.

— Está bem.

Preferi não rebater.

— Emilly, te conheço muito bem — me encarou. — De qualquer jeito vai investigar — afirmou se e todos nós rimos.

— Exatamente! — falei como se fosse óbvio e ele negou com a cabeça enquanto ria.

Quero fazer isso e provar para o meu pai que tudo que ele me ensinou durante anos, valeu a pena.

— Só tomem cuidado por favor. Eles são muito perigosos mesmo. Vão precisar de treinos específicos todos os dias, pelo menos durante quatro horas. Fora as investigações pelo sistema...

— Já era de se esperar — Taylor disse.

Encostei a cabeça na janela e fechei os olhos. Senti Taylor deitar no meu ombro em seguida e segurou minha mão.

[...]

Senti alguém me balançar freneticamente.

— Já chegamos? — perguntei ajeitando o cabelo com as mãos.

— Já, vamos descer — disse William pegando sua pequena maleta.

Assim que saímos, pegamos nossas malas e deixamos o aeroporto. Já estava de noite. William falava com alguém no celular, mas logo desligou. Instantes depois um carro preto parou na nossa frente, provavelmente era um dos motoristas de William. O homem colocou nossas malas dentro do automóvel e em seguida entrou.

— Tchau, William — minha irmã se despedia e eu apenas acenei.

— Tchau, se precisarem de qualquer coisa, sabem que podem me ligar.

— Pode deixar — assegurei antes de entrar no carro.

Fomos o caminho inteiro em silêncio. Depois de alguns minutos o homem estacionou o carro em frete a nossa casa. 

— Obrigada — agradeci enquanto ele nos entregava as malas.

— Por nada.

Um dos seguranças abriu a porta de casa e entramos.

Como é bom estar de volta...

Assim que chegamos na sala, me joguei no sofá e Taylor vez o mesmo.

— Eu estou com fome — coloquei as mãos na barriga.

— Eu também, uma pena que a Martha tenha ido embora — choramingou Taylor.

Criminal Romance | H.S Where stories live. Discover now