Capitulo 34

5.7K 280 15
                                    





Gente, perdoem a demora, mas estava fazendo provas que eram realmente importantes pra mim.
Os capítulos são meio curtos mesmo, pois são muitos e não pode ficar cansativo.
Bj.
~~*~~

Dois meses depois.

Sim, você realmente está lendo isso. Dois meses que Erik saiu da clínica, que se declarou pra mim e eu o dispensei. Seria errado ficar com ele assim, sem ter certeza que o amava. E o pior, hoje volto para o "cativeiro" e vou ver minha irmã. Só de imaginar o tempo que vou ficar isolada, o tempo que vou ficar afastada de tudo e todos. E só de pensar que eu abri mão de tudo por Erik, um arrepio percorre minha espinha ao meu corpo. Depois daquela conversa, fui procurar meu Victor. Diferente do Erik, tinha uma porção de borboletas voando no meu estômago toda vez que o via, e isso não mudava nunca. Sim, eu não sabia se o amava. Eu não sabia por quem meu coração batia. Mas eu sabia que, se eu perdoasse Erik, nada ia adiantar. A gente ia brigar, perdoar, se amar, e brigar de novo. Victor foi bem compreensivo, e disse que ia dar um jeito de acabar com minha irmã é essa história de cativeiro.

— Vou resolver isso, minha garota, minha mais bela rosa.

Isso foi exatamente o que ele me disse, o oposto do que meu marido fazia. E sinceramente? Me faz bem. Tudo do Victor me faz bem. O jeito dele me faz bem. Ele me faz bem. De um jeito que o Erik não fazia.

Atravessando muita relva e Matos, finalmente cheguei ao cativeiro. Minha "irmã" deu sua localização. Estava tranquila, e com receio de que ela estranhasse eu estar tranquila com isso, mas ela é mais burra do que  eu pensava.

— Hey! - Disse cautelosamente, abrindo a porta devagar para não fazer barulho pra mim. — Curtiu o tempo lá fora? - Não respondi. Apenas assenti com a cabeça confirmando.

— Certo. Entre. Hora de cumprir sua promessa bebê.

E foram dias. Dois dias que eu estava aqui. Toda manhã eu acordava enjoada, e toda manhã minha irmã me dava remédios para enjoou e nada. Ela foi pra farmácia agora a pouco, pois suspeita que eu estou grávida.

— Cheguei, benzinho! - Me olha sorridente, com seu sorriso receoso.

— Já passou da hora. - Murmurei entre dentes.

{...}

Ela comprou dez testes. Fizemos alguns e eu estava muito preocupada. Porque minha irmã estava feliz se a pessoa que ela odeia tinha chance de estar esperando um filho?

— Negativo. - Diz me encarando e sua expressão não mostra diferença. — Você queria esse filho?

— Não sei.. - Sussurro.

— Ainda bem. - Gargalha me assustando. — 3 testes deram negativo, que foram os que eu fiz. 7 testes deram positivo. O que significa que você está grávida.

Fico em silêncio.

— O Erik não queria esse filho né? Nem você. - Provoca.

— Na verdade eu quero, e muito. - Sorrio, mas logo prossigo. — O problema é que esse filho não é do Erik, e sim do Victor, irmã.

O sorriso vitorioso dela desaparece. Cheque mate.

Casados Por ContratoWhere stories live. Discover now