Capitulo 30

5.9K 270 3
                                    




Amores, vou adiantar esse capitulo porque vou viajar esse fim de semana, e não sei se vou acessar a net. Porém postarei um também sexta, pra não deixar o livro parado. Os comentários e os likes cresceram muito, obrigada. Somos quase 8 mil vistos em um mês e duas semanas de casados por contrato. Amo cada um que leu esse livro! Obrigada por me fazerem chegar até aqui. Capítulo Especial, com bônus.
Beijos,
se deliciem....
(P.S = não é um flashback, se não eu teria colocado no título, é sobre hoje em dia, a relação da Beatricce e da Lani. Aliás, quem é ela mesmo? Vamos descobrir um pouco mais desse mistério amores.....

~~P.O.V Lani~~

Meu coração tem a última chance de bater forte, respiro fundo e olho para os lados e por sorte não há ninguém por perto. Encaro a grande porta vermelha na minha frente, há séculos que não a via. Comprimento com um leve aceno a mãe de Lani, que já deve ser bem velha. Coitada, mal tem noção da crueldade da filha.

Hoje eu me arrependo do incidente? Sim, e muito. Fui para uma reabilitação extensa e prolongada cada vez mais, meu problema era difícil de ser tratado. Uma doença que fazia com que eu perdesse meu controle rapidamente, fazendo uma ira subir sobre mim. Hoje? Hoje eu já sou um pouco controlada, mas o desejo de se vingar dele ainda cresce sobre mim. Depois daquele dia, a faculdade toda ficou sabendo do que eu fiz. Foi horrível, só de lembrar todos zombando da "Solitária do corredor" já fico com lágrimas nos olhos, como essa sociedade foi se tornar isso? Somos seres, mas  não humanos. O mundo é cruel, qualquer sinal feliz que ele encontra, ele destrói. Uma vez eu vi um filme com essa frase. Meus olhos se arregalaram na hora, uma vez na vida vi um filme dizer a verdade sobre a raça da terra.

Suspiro, passando a mão sobre meu cabelo, que era nos ombros.

Dou leves toques na porta vermelha, me arrependendo amargamente depois.

Beatricce mudou muito, ela está mais loca do que eu. Eu mudei, me tratei. Ela não. Sempre fingia estar controlada para nunca ir a reabilitação.

- Olá, Lani. - Indaga pra mim, sorrindo amargamente, retribuo o sorriso falso, entrando dentro da sua casa. Quantas vezes já joguei uma praga para esta casa pegar fogo? Me arrependo totalmente de ter conhecido ela.

- Olá. O que quer dessa vez Bea? A gente já conversou, não faço mais esse tipo de serviço sujo pra você. Não sou mais do mal... - Meus olhos já ameaças cair lágrimas quando ela me fuzila com seu olhar. Que ser horrível eu tinha me tornado?

- Precisamos matar o Victor, e você vai me ajudar.

- Não vou. - Abro a porta, prestes a sair.

- Se você não for, vai ser seu fim.

- Não me importo.

Em seguida, alguma coisa rasga meu crânio e caio no chão. Pouco a pouco tudo se torna preto. Tinha sido baleada na cabeça. Irei morrer. O que eu fiz de errado? Senhor por favor, eu já me redimi. Se eu morrer... permita-me ir ao céu.

Apenas escuto um barulho de ambulância e Bea fazendo um teatro inventando mais uma de suas histórias. Faço força para ficar acordada, e estou fazendo isso pela Bea. Se eu me manter viva, eu juro que deixo ela apodrecer na cadeia, e se tratar. E é para o próprio bem da Beatricce.


- Qual é seu nome querida? - Uma enfermeira pergunta enquanto estou sendo levada para a ambulância. Com dificuldade, falo.

- Meu nome é Lani.....

E em seguida, tudo fica preto e aquela dor insuportável continua.

Casados Por ContratoWhere stories live. Discover now