Capitulo 19

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Estava tendo umas complicações, mais calma que eu não abandonei o livro não, rsrs! Vou tentar melhorar as coisas aqui, e a criatividade também não ajuda.... Espero que gostem do novo enredo da história.

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~~Bella~~


Eu já estava com oito meses e nada. Nenhum sinal de vida me deram ou algo do tipo, mal via as estrelas ou o por do sol lá fora e nem sabia se era de noite, de manhã ou de tarde.

Visualmente estava magra, com uma barriga um pouco pequena pra oito meses mais nada com que tenha que me preocupar, Isabella continua agitada aqui dentro. Ela é a única coisa que me faz lutar e resistir...

Minhas refeições eram três ou duas ao dia. Normalmente, um pão e um copo cheio até a metade com água - que nem gelada era - e duvido que seja potável.

As condições estavam críticas, já não tinha tanto ânimo em ser salva. Ouço passos vindo do corredor e uma luminosidade invade a sala. Franzi o cenho, pois não tinha nada a aguardar. Minhas expectativas estavam zeradas, então resolvi não cativá-las.

A menina que diria ser minha irmã me visitava as vezes.

Me dava um arrepio na espinha, vai que ela é realmente minha irmã? E no caso, eu sou mesmo fila da mamãe ?

Não sou burra. Para uma pessoa me sequestrar tem que ser algo grave mesmo. Mais eu não fiz nada, estou pagando pelos pecados de Isabela no futuro? Só pode.

- Me solte.... - Sorrio fraco ao vê-la na esperança de sair daquele lugar.

- Não bebê. Estou gostando tanto da sua companhia ultimamente baby, que não tenho pressa em deixá-la sair.

- Por favor, estou grávida! Você esqueceu esse detalhe? - Grito.

- Não se preocupe, pra que a pressa para parir querida? Por mim você pode morrer ai. Mais vai pagar tudo que me deve....

- Eu não sei porque você está fazendo isso mais por favor, eu não lhe fiz nada. Se fiz não foi a intenção, e acho que não lhe devo nada também. Me deixa sair, faço o que você quiser! Só quero ver meu amado e ter esse bebê, por favor me dê essa oportunidade! Eu imploro... - Falei tudo o que me restava falar.

- Baby, me conta outra mana. Eu sei que no primeiro passo que você der vai me entregar para a polícia.... Por falar nisso, cadê aquele seu maridinho inútil? Ih, tá encalhada viu maninha?

- Para de me chamar assim! Porra garota, eu já disse que não sou sua irmã. E não meta meu marido nessa história.

- Eu deixo você sair. - Me diz assim do nada, como se fosse normal. - Mais depois que parir os bebês e rever seu marido você vai voltar e me fazer companhia.......Querendo ou não.

- Como você vai ter certeza de que irei fazer isso? - A olho espantada.

- Porque se não fizer..... Sua família que vai pagar as conseqüências por você, dear!*

- Ok! Quanto tempo tenho? - Aceitei aquela proposta louca, não tinha outra saída...

- Seis meses.

Seis meses não era pouco mais também não era muito. Pelo menos iria ficar um tempo com minha linda bebezinha ... Mais não podia contar dela pra ninguém ou meu bebê que iriam sofrer.

- Se contar pra alguém disso querida, principalmente para o seu pai, Isabela está ferrada! Que nome feio, hein? - Como ela sabia do nome da minha filha?

Resolvi não fazer mais perguntas. Fui liberada para tomar banho, vesti uma roupa que acho ser da minha suposta irmã. Me assustei ao ver meu próprio reflexo, não me conheci.
Estava pálida, mais branca. Minhas olheiras aprofundadas e roxas não ajudavam na aparência.

Vi a luz do dia, o que indicava ser umas 6 da matina. Estava sozinha no meio da mata, e a partir dali teria 6 meses para curtir minha vida como ninguém e depois, abandonar tudo o que eu mais amo nesse mundo.

Quase sem forças cheguei em uma pista qualquer no meio daquela mata toda, onde vários carros passavam. Quanto tempo fiquei sumida mesmo... 3 meses! Wow!

Não demorou muito para reconhecerem a mulher grávida, pálida e de olheiras enormes na beira da pista.....

- Olhem! Mamãe, papai! É aquela mulher do jornal... Vamos! Não estão a procurando? E como ela está esquisita, credo. Mais vamos ajudá-la papai! Olhem o estado dela!

A família me hospedou em sua casa, que ficava lá no meio da pista, em uma cidadezinha que ainda não descobri o nome. Nem estava em condições de descobrir....

Me emprestaram um pijama, fiz minha higiene e fui dormir. Alegre por estar fora do cativeiro. Triste por estar longe do amor da minha vida.

Mais quem disse que a distancia impede sentimento?

Fui acordada de madrugada por uma batida agressiva e apressada na porta. Que horas mesmo... 3h da madrugada. A família que eu não conhecia e deve ter me hospedado pela recompensa que ganhariam por terem me achado, estava dormindo. Então resolvi ir abrir a porta.

- Erik?

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Comemoração aos 1 mil vistos. Em breve outro livro! <3

Amo você que está lendo isso, espero que acompanhe o meu livro e descubra o enredo da história.. Bom, vou deixar vocês com o gostinho da curiosidade. Ele é horrível, né? Hahaha!

Beijinhos,

Malu.

Casados Por ContratoWhere stories live. Discover now