Capítulo 23 E BONUS JACK

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P.O.V JACK

- Filho, hoje a noite teremos um jantar com os Albuquerque. As nove e meia da noite esteja pronto.
- Mas pai, eu tenho um compromisso hoje a noite e...
- Eu não quero saber de seus compromissos. Esteja pronto neste horário, e vê se desta vez, conquiste aquela garota.
- Pai, eu já tentei, ela não quer e tem namorado.
- Claro que ela quer, todas querem. E se ela negar, a pegue a força, mas fique com essa garota. Imagine como seria lindo um filho de vocês dois? Um herdeiro Albuquerque Voltolini?
- Tudo bem pai, tudo bem.
Meu pai sempre foi ambicioso, e eu, por mais que seja estranho admitir, tenho o dobro da ambição dele. Sabe, até acho isso bom.
Quando era criança, ganhava todos os brinquedos que queria. Seja lá o que fosse, eu teria. Sempre tive tudo o que quisesse, na hora em que eu quisesse.
De um tempo pra cá, isso foi mudando. Meu pai começou a exigir que eu trabalhasse na empresa junto com ele. Trabalho não me agradava. Até que em um dia, o Sr. Bernardo, meu pai, me chamou para uma conversa em seu escritório. Ainda me lembro das palavras dele:

"- Conquiste essa garota, que tudo voltará a ser como era antes. Um relacionamento entre vocês dois vai render muito. Um neto, com o sobrenome Albuquerque Voltolini, seria como ouro."

Meu pai, queria juntar as famílias. Eramos muito ricos, e os Albuquerque tinham uma boa renda e a empresa. Depois de um tempo que eu fui entender: as empresas Albuquerque e Voltolini sempre foram as maiores do mercado americano, e sempre tiveram muitas concorrentes, além de ter uma rivalidade pelo primeiro lugar entre o Ranking empresarial americano. A união entre elas, desarmaria todas as outras, além de que, seria um processo de mutualismo já que as duas conquistariam o primeiro lugar. Com um filho meu e de Sophie, teria uma aliança eterna entre os dois.

A noite chegou, visto uma calça jeans escura, camiseta vinho e um blazer preto.
Em pouco menos de uma hora, já estamos no restaurante. Ao chegar todos nos cumprimentamos e pedimos a comida que logo chega. Enquanto comemos fico encarando Sophie, e pelo que ouvi falar, sua amiga. Sophie passa a maior parte do tempo trocando mensagens com alguém, enquanto eu e sua amiga gostosa, Jullie pelo que disseram, nos encaramos descaradamente.

Depois de um tempo, Sophie, Jullie e eu vamos a bera do lago. Sophie diz que esqueceu o celular e volta. Ótima oportunidade para pegar a amiga gostosa. Estava pronto para tentar chegar nela, quando a mesma, toma a iniciativa. No fim, fomos para o banheiro. Quando finalmente acho que vou beijar a gatinha, sinto meus músculos enfraquecerem e meu corpo desabar.

Acordo no chão frio. Há algo molhado na minha boca. Sinto um vento gelado entrando por algum lugar. O QUE ESTÁ ACONTECENDO? Levo minha mão a boca e de lá tiro... Minha meia? Me levanto rapidamente, olho em volta e vejo que estou em um banheiro. Me olho no espelho e... Tem dois pênis desenhados em mim! Ah, aquelas vadiazinhas vão pagar caro por isso.
- Aonde estão minhas roupas? - Pergunto para mim mesmo.
Saio do banheiro e caminho pelo extenso gramado até chegar a saída do restaurante, por onde passo sem olhar para trás.
Ando por alguns quilômetros. Algumas pessoas me olhavam e riam, outra me olhavam com pena e outras apenas olhavam. Caraca, esse povo nunca viu um homem andar com uma meia envolta do bilau? Estava tudo sob controle, sairia do restaurante, e caminharia até a casa do meu parça. Tudo sob controle.
Ao chegar à portaria de seu prédio, aperto o interfone, número 805.
- Quem é? - Pergunta, Thomas.
- Cara, é o Jack, abre aqui.
- É bom você ter um ótimo motivo, para me atrapalhar - Abre o portão.
Adentro o prédio sem fazer contato visual com ninguém. Entro no elevador e vou até o oitavo andar.
- Caralho mano, o que aconteceu?
- Ah, longa história cara. Deixa pra depois. Só preciso de uma roupa e...
- Thomas... Volta aqui lindinho - Saí uma garota de dentro do quarto apenas de calcinha. Monique. Já peguei.
- Ou talvez nem precise delas... - Digo observando o corpo de Monique. Cintura fina, peitos fartos, bunda grande, quadril largo e coxas grossas.
- Quanto tempo gato - Diz ela se aproximando e acariciando meu peitoral - Topam sexo a três? - Pergunta com cara de safada.
Eu e meu brother nos encaramos por um tempo e depois respondemos:
- Porque não? - Rimos e fomos em direção ao quarto.
Talvez a noite tenha realmente válido a pena, mas eu ainda vou me vingar daquelas duas.

Por você (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now