"Decisões... "possivelmente corretas"!".

419 20 4
                                    



Capitulo 8


Parte – 2


Meus olhos não acreditava no que estava vendo, os pedaços do corpo dela na boca daquele pequeno monstro de olhos amarelos pus e boca vermelha sangue... A porta atrás me deixava mais perto do obvio, o sons dos grunhidos e os arranhões na velha porta de madeira irritavam-me como nunca, por um segundo enquanto aquela coisa devorava o que tinha restado da minha vida, com os olhos bem fechados senti meus pulmões se encherem de ar, quando abri meus olhos estava com os restos que sobrou daquele pequeno crânio fazendo um mistura de sangue, restos de carne e ossos respigado no rosto e na minha velha camisa.

O som da porta se abrindo em estouro me fez correr na direção da única janela que se encontrava entre eu, o corpo dela, levantei rápido e corri sem olhar para lugar algum apenas para aquela pequena janela velha com a pintura desbotada e marcas de sangue.

-Cuidado Indiana!

Não consegui ver quem me alertava só me lembro do telhado cedendo e eu indo parar direto na varanda, senti aquela aguda dor no joelho e o cheiro da putrefação que me rodeava e um vulto passando correndo para dentro da mata antes de apagar.

"Jesus, o que aconteceu? Estou no céu? Bom pelo cheiro e o que me rodeava certamente ali não era o paraíso."

Levantei quase que um pulo e aquele grandalhão com seu intestino todo para fora me olhando com seus olhos amarelo pus.

"Cara mais tu já era feio agora até que melhorou um pouco. Um pouco de sarcasmo não mataria ninguém! Mesmo quando o medo está na cara!"

Ele olhou para o lado e saiu de perto, ou eu sou muito feio que quase pareço um deles ou o cheiro de dias sem tomar banho misturado com o resto do menino me fizera passar por um deles.

Bom a segunda alternativa era a que mais se encaixava sair de perto bem devagar seguindo em direção a mata, meu joelho doía muito como se estivesse quebrado.

O escuro da mata parecia esconder os andarilhos deixando só o som dos grunhidos ecoando nas dimensões daquele labirinto escuro e frio.

Andei por algumas horas, meu corpo já se encontrava esgotado, minhas forças estavam no limite, mas sabia que tinha que ficar em algum lugar seguro porem o escuro da noite junto com o cansaço estava dificultando cada vez mais minha busca pela segurança.

Minha mente mesmo cansada buscava alívio nos momentos que tinha vivido ao lado da doida da Verônica. De toda a coisa mais intrigante que eu queria naquele momento encontra-la era a que estava bem e viva "Como isso chega a ser incrível a um bom tempo fiquei olhando a Julia indo e vindo pelo corredor do apartamento sem sequer dar uma palavra para ela e quando tudo acontece, ela se vai sumindo sem deixar qual quer vestígio, logo depois eu me encontro apaixonado por alguém que de repente entrou na minha vida Verônica uma total desconhecida." E que mais me confortava e me fazia prosseguir vindo logo seguindo da vontade de comer batatas fritas jogando um bom jogo, mais a única que mais era provável acontecer era a primeira.

Enquanto caminhava, passei por alguns andarilhos e muitas árvores, quanto mais eu olhava bem ao fim se é que era realmente o fim daquele labirinto mas eu pensava que tinha errado em ter deixado ela ter ido embora sozinha.

"Que droga! quando eu acho que fiz algo certo eu descubro que fui imaturo e um completo mocinho de filme de romance!"

Nada de achar uma cabana ou a estrada, já estava ficando sem esperanças minha fé na ideia de conseguir sobreviver já estava morrendo.

Diário de um sobrevivente. (Revisado e Editado)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora