Capítulo 24

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Acordei cedo na manhã de sábado. Hoje finalmente iria registrar meu filho, mas não queria a presença de ninguém comigo exceto a Margô. Queria que ela fosse comigo nesse dia, tenho certeza, que o pai dela iria querer ir comigo mas infelizmente não está mais aqui.
Apesar na tristeza o tempo estava passando rápido Margô agora teria de tomar conta de tudo a situação, era bem delicada ela agora teria que cuidar de tudo no lugar de seu pai, o que era bastante difícil já que aquele colégio inteiro dependia muito de Augusto.
Mas eu sei que ela seria capaz disso ela era uma mulher muito forte e resistente tenho certeza que ela vai dar conta do recado.
Quando li o testamento de Augusto ao lado de Margot não pude acreditar ele havia deixado 30% de tudo pra mim.
Era muita coisa Augusto era milionário, e ele deixou bem claro que esse dinheiro seria para mim e meu filho. Augusto sempre me impressionando a cada dia, eu não acredito que ele havia feito isso, sinceramente ele é uma pessoa incrível.

Minha mãe iria ficar comigo esse ano inteiro o que era ótimo, eu ainda não consegui me acostumar mas semana que vem eu já vou voltar para a faculdade meu pai vinha pra cá praticamente todos os fins de semana e todas as vezes que eles tinham férias.
Esse tempo com todo mundo reunido pra mim foi uma bênção, apesar do meu filho não ter um pai com ele tenho certeza que ele terá várias pessoas que o ama de verdade.
Magô me ligou dizendo que já me esperava lá embaixo, eu estava pronta minha bolsa já estava do meu lado peguei meu bebê e desci.

-Bom dia. -disse ao entrar no carro dela.

-Bom, e como vai essa coisa gostosa? -ela pergunta olhando para o bebê.

-Muito bem, graças a Deus, disse me ajeitando no banco de trás.

-Então, já escolheu o nome, ou vai ficar no suspense? -ela pergunta.

-Quando chegarmos la você vai ver. -digo sorridente.
[...]

-Então, qual vai ser o nome? -perguntou Doutor Maurício.

Olhei sorrindo para Margô que estava ao meu lado.

-O nome vai ser: Joaquim Augusto Junqueira. -digo sorrindo.
Ela então me abraçou.

-Obrigada querida. -ela chora nos meus ombros.

-Que isso Margô, seu pai foi um grande homem, e essa homenagem é á ele.

[...]

2 anos depois
Greg

Eu odiava machucar a Clarisse, e esse tempo todo eu venho fazendo isso muito com ela. Que sempre esteve ao meu lado, sempre me fez feliz, sempre com pensamentos positivos me alegrando. Acho que já estava na hora de eu dar uma chance a ela, eu sei que nunca vou esquecer o que eu tive com a Luana, mas eu não posso magoar Clarisse com magoas do passado que não datam certo. Eu já disse a ela que não esqueci completamente a Luana. Mas ela sempre diz que quer correr o risco, ela diz que vai tentar até o fim, que vai fazer o melhor que ela poder para me convencer que pode me fazer esquecer a Luana. Sempre eu a deixo triste, e sempre que ela saí triste eu não consigo ir atrás dela.
Mas hoje eu senti muita pena dela, ela disse que me ama, e esperou todo esse tempo por mim.

-Clarisse. -corri atrás dela e segurei seu braço.

-Me solta, eu já sei o que você vai falar. Que você ainda ama a Luana. Eu só queria que você entendesse que eu fiquei do seu lado esse tempo todo, e você nunca me viu como uma mulher. Eu te amo Greg, te amo de verdade! -ela diz chorando e eu fico sem saber o que dizer, por isso apenas seguro seu braço e a abraço.

-Eu sei que o que você passou esse tempo não foi fácil Clarisse, mas agora eu estou disposto a tentar um novo recomeço, e quero que você faça parte dele. -digo.

Apesar de eu dizer aquilo sobe pressão, eu fico feliz por está finalmente fazendo o que ela queria.
Sem nem pensar duas vezes ela me beijou.

Math
Estava na balada bebendo várias bebidas misturadas, não estava nem enxergando direito, acho que estava na hora de eu ir embora, mas eu estava muito ruim para fazer isso sozinho, achar uma saída com tudo rodando era desafiador.
Com muito custo achei uma saída, e bem na porta tinha uma morena muito gostosa, apesar de eu estar vendo três delas, eu tinha que chegar, hoje eu apenas bebi, e não posso ir pra casa desacompanhado, ou sem ao menos dar um beijo na boca.
Apenas rodei ela nos braços, empurrando ela na parede e apertando sua bunda, ela deu um gritinho , e quando eu estava prestes a beija-la senti alguém me puxando pela camisa.

-O que você pensa que está fazendo babaca? -um cara enorme perguntou segurando a gola da minha camisa.

-O que você acha? -perguntei rindo feito idiota, a bebida me fez ficar muito ruim.

-Vá fazer isso com a sua mulher ótario ! -ele me da um soco na cara, e eu caio no meio da rua.

Começo a lutar com o vento, eu mal sabia onde estava meu carro. Mas se eu não estivesse bêbado, teria apanhado o dobro.


Hey
Capítulo pequeno, mas eu posso dizer que as coisas vão mudar daqui a pouco.
Bjs.

"Mais De Você Em Mim"Onde as histórias ganham vida. Descobre agora